Debalde o tom solene sombrio que assiste a um requiem que por esta época se pretende pôr um pouco de lado (mas vistas bem as coisas, um requiem até é adequado ao fim do Ano Velho), a verdade é que gosto mesmo muito desta passagem do Requiem de Mozart, a "Lacrimosa". A versão que fui ali ao YouTube pescar é muito boa.
Gostei tanto que roubei e repostei aqui.
Assim já quase a fechar o ano, um grande post do "Val", do "Aspirina B":
Portugal é um país de cobardes. O medo bebe-se no berço pelas palavras das mulheres e silêncios dos homens. O povo tem medo dos senhores, as oligarquias têm medo do povoléu. Medo de existir, disse alguém que anos depois estava do lado dos apavorados. Medo de Salazar, medo dos comunas, medo do patrão, medo do vizinho, medo de errar, medo de perder. Portugal só se liberta no exílio, só se encontra na terra estrangeira; nesse ultramar e nesses trópicos onde, finalmente, vive à solta.
Em 2009, 35 anos depois do 25 de Abril, um partido político com ambição de governar fez da promoção do medo a sua estratégia principal para as eleições. Os chefes deste partido chegaram ao ponto de lançar a suspeita de estarem a ser escutados pelas autoridades só porque eram da oposição. Foram mais longe: disseram que os portugueses já não podiam confiar no Estado, pois este podia estar a violar a sua correspondência, a persegui-los no trabalho e nos negócios, a tirar-lhes o direito à manifestação e reivindicação. Isto foi feito enquanto esse difamado Estado violava as comunicações privadas do Primeiro-Ministro e o acusava de um crime inexistente com base nessa inaudita violação. Os mesmos que exultaram com as pulhices criadas para atacar Sócrates, Governo e PS são os mesmos que continuam a promover a irracionalidade do medo como manifestação do seu ressabiamento ou da sua cobardia; talvez das duas condições em simultâneo.
Veja-se o ridículo a que a união nacional dos ranhosos com os imbecis consegue chegar. Contudo, isto de ter medo da liberdade de expressão, vindo de quem vem, faz todo o sentido. Uma coisa é certa: não foi com este sangue, aguado e anémico, que Portugal se valeu nos primeiros séculos da sua História
O Natal já era, que venha o Ano Novo, então.
O Pai Natal / Menino Jesus foram amigos?
Para mim sim; o Pai e a Mãe e a Mana e o Cunhado foram muito amigos. E a família de amigos também.
Não falo apenas dos bens materiais trocados, que foram gnerosos, à medida do que podemos e queremos dar. Sabem bem, mas s\ão coisa menor e são apenas posses materiais. Falo principalmente do reforço dos laços que nos unem, que a época é especialmente boa para isso e é o que o Natal acima de tudo deve significar. Mesmo para quem, como eu, não partilha da fé dos crentes.
Finda 2009, começa 2010, o vinte dez. Acabou-se a década dos 00.
Planos? Contem-me tudo!
Eu pretendo continuar o "trabalho" desenvolvido e criar condições de sustentabilidade das metas entretanto alcançadas. E prosseguir com o meu plano estratégico de desenvolvimento pessoal, ainda faltam alguns objectivos que quero alcançar.
E tentar deixar-me levar mais pelo Desconhecido, ter menos receio (medo) de me expôr, de me dar a conhecer. Parece-me um bom plano.
Ando desafiado
Desta vez foi a simpática Gema que me pôs o repto de nomear 5 manias/vícios/pancas e afins que me assombrem ou não.
Assim sendo e fazendo disto aqui um confessionário assim ao tipo Big Breda, aqui vai.
1. Sou ligeiramente obsessivo-compulsivo, mas só ligeiramente, mas chega para irritar algumas pessoas , principalmente a minha irmã - arrumo compulsivamente as toalhas de papel nas mesas de café/tasco/casa de pasto ou similar. Têm de ficar alinhadas com a mesa e entre elas. Os talheres também. E o resto. Revelo alguns sintomas muito incipientes com outras coisas mas nada que atrapalhe.
2. Falo demais em "ocasiões sociais" - tenho opinião sobre tudo - tanto que muitas vezes não deixo mais ninguém falar. Está a ficar pior com a idade. E piora ainda mais quando estou ansioso/aborrecido/intimidado/inseguro. Já me trouxe alguns dissabores. Tenho de fazer um esforço considerável para me controlar.
3. Não gosto de me ver reflectido em espelhos ou outras superfícies reflectoras. E também não gosto nada de me ver em fotografias. Evito uns e outros activamente; quase não tiro fotos minhas e não fico com quase nenhuma que alguém, numa festa p. ex., me tire. E nas montras da rua ou nas janelas dos carros, chego a virar a cara ou olho para o chão. Sou muito bom a evitar ver o meu reflexo e imagem.
4. Quase sempre que entro num sítio novo ou pouco familiar começo logo por identificar e memorizar as saídas de emergência, perceber o sentido e modo de abertura das portas, localizar os extintores - inclusive tento verificar se estão dentro do prazo de revisão -, bocas-de-incêndio, botões de alarme e por aí. Pode ser defeito profissional, ou então não. Desde pequenino que sou assim "cauteloso" (mais cagãozinho, digo eu).
5. Tenho uma péssima memória para os nomes das pessoas. Tão má que que chega a ser rude. Podem-me apresentar alguém que no minuto seguinte vou-lhe perguntar o nome outra vez. E mais outra e ainda outra. E da próxima vez que a encontrar vai ser assim.
O desafio lanço-o a quem se sentir capaz de o responder.
Agora mais a sério
Transcrevo na íntegra o post da Palmira F. Silva, no Jugular. Sigam também os linques, para perceberem bem o assunto.
Este texto expressa muito daquilo em que eu acredito, dai achar oportuna a sua republicação aqui no meu canto
Uma das coisas que sempre me intrigou na maioria dos crentes é a a sua total insensibilidade em relação aos outros, quando esses outros não partilham as suas crenças. Essa insensibilidade, aliada a um sentimento de superioridade moral, traduz-se não só no que já discuti no «Divine Impulses», uma incapacidade em perceber os outros, como por vezes provoca atitudes desumanas em pessoas que de outro modo não as teriam.
Esse sentimento de superioridade moral impede-os de perceber que comportamentos «claramente imorais» para a sua religião - usar preservativo como forma de prevenção da SIDA ou o controle da fertilidade, por exemplo -, não o são para mim nem para a esmagadora maioria das pessoas. Ou que outros comportamentos que as religiões afirmam imorais são na realidade amorais, isto é, a moral só começa quando os nossos comportamentos afectam outros agentes moralmente relevantes. Quando não interagimos com nenhum outro agente moral, nenhum dos nossos actos tem qualquer relevância moral.
Por outro lado, contrariamente ao que pensam os muitos que querem impor uma moral baseada na fé, a moral religiosa não é universal. Uma moral universal resulta directamente de princípios que todos aceitam, o que está muito longe de ser verdade em relação aos ditames, ou antes, bananas, de qualquer religião. Impor uma moral ou comportamentos religiosos é assim imoral, precisamente porque resultam directamente de crenças que nem todos partilham. E não, não estou a falar no assunto que inflama a blogosfera nacional, o casamento entre pessoas do mesmo sexo, mas noutro que faz o mesmo na blogosfera cristã britânica.
O tema em apreço tem a ver exactamente com a insensibilidade em relação aos outros que referi, com a incapacidade de perceber que algo que para um crente é não só moral como mandatório fazer pode ser muito cruel para quem não se revê nas suas crenças. Neste caso, uma professora de um serviço que disponibiliza ensino a crianças demasiado doentes para irem à escola, clama ter sido «perseguida» devido à sua religião por ter sido aberto um inquérito à sua actuação depois de os pais de uma aluna se terem queixado às autoridades competentes.
Segundo as carpiduras da professora, ecoadas numa onda de vitimização ululante em inúmeros blogs e media tradicionais, foi suspensa (e não despedida como o coro de lamentações carpe) por ter partilhado a sua crença em milagres e num deus pessoal que salva os aflitos com a aluna de 14 anos com leucemia a quem supostamente deveria ensinar matemática.
De acordo com os pais, que aparentemente se maçaram de ser descritos como os maus da fita, Olive Jones, a professora de matemática em questão, mesmo depois de saber que o seu proselitismo era traumático para a aluna e mesmo depois de repetidos pedidos da família para deixar de pregar, insistia em evangelizar a adolescente, fosse para a «consolar» da morte de uma amiga - que estava num lugar «melhor - fosse para a convencer a rezar.
Há algum tempo, vi-me numa situação muito parecida com a de Paddy e Stephanie Lynch, embora no meu caso a minha filha estivesse num hospital público e fosse o capelão do hospital de Santa Maria quem, apesar dos meus repetidos e encarecidos pedidos para deixar de me melgar, me admoestava para rezar e me arrepender do «pecado» da falta de fé e me avisava dos castigos que essa falta de fé acarretaria para as minhas filhas. Percebo perfeitamente que a situação fosse insuportável para a família inglesa e que esta pedisse ao referido serviço para deixar de enviar a professora em questão a sua casa. Assim como percebo, quando recordo a incompreensão misturada com acusação estampadas no rosto daqueles a quem me queixei do comportamento do padre, as reacções que o pedido dos pais e a posterior suspensão da professora suscitaram entre os crentes. Mas quiçá fosse boa ideia todos aqueles que se queixam da perseguição do «politicamente correcto» que os impede de evangelizar não crentes em situações complicadas, pensassem na perseguição cerrada que fazem a esses não crentes e tentassem perceber o efeito que neles provocam. Se isso for de todo impossível, pelo menos seria importante que reflectissem nas palavras da responsável do serviço que suspendeu a professora:
«Para algumas pessoas de fé, a oração é parte integral do apoio que prestam a um indíviduo ou família. Mas para professores e tutores, cujo papel principal é fornecer apoio educacional, as mundivisões dos pais e estudantes envolvidos devem ser igualmente respeitadas. É aceitável oferecer orações mas não é aceitável impô-las contra a vontade da família».
O tema em apreço tem a ver exactamente com a insensibilidade em relação aos outros que referi, com a incapacidade de perceber que algo que para um crente é não só moral como mandatório fazer pode ser muito cruel para quem não se revê nas suas crenças. Neste caso, uma professora de um serviço que disponibiliza ensino a crianças demasiado doentes para irem à escola, clama ter sido «perseguida» devido à sua religião por ter sido aberto um inquérito à sua actuação depois de os pais de uma aluna se terem queixado às autoridades competentes.
Segundo as carpiduras da professora, ecoadas numa onda de vitimização ululante em inúmeros blogs e media tradicionais, foi suspensa (e não despedida como o coro de lamentações carpe) por ter partilhado a sua crença em milagres e num deus pessoal que salva os aflitos com a aluna de 14 anos com leucemia a quem supostamente deveria ensinar matemática.
De acordo com os pais, que aparentemente se maçaram de ser descritos como os maus da fita, Olive Jones, a professora de matemática em questão, mesmo depois de saber que o seu proselitismo era traumático para a aluna e mesmo depois de repetidos pedidos da família para deixar de pregar, insistia em evangelizar a adolescente, fosse para a «consolar» da morte de uma amiga - que estava num lugar «melhor - fosse para a convencer a rezar.
Há algum tempo, vi-me numa situação muito parecida com a de Paddy e Stephanie Lynch, embora no meu caso a minha filha estivesse num hospital público e fosse o capelão do hospital de Santa Maria quem, apesar dos meus repetidos e encarecidos pedidos para deixar de me melgar, me admoestava para rezar e me arrepender do «pecado» da falta de fé e me avisava dos castigos que essa falta de fé acarretaria para as minhas filhas. Percebo perfeitamente que a situação fosse insuportável para a família inglesa e que esta pedisse ao referido serviço para deixar de enviar a professora em questão a sua casa. Assim como percebo, quando recordo a incompreensão misturada com acusação estampadas no rosto daqueles a quem me queixei do comportamento do padre, as reacções que o pedido dos pais e a posterior suspensão da professora suscitaram entre os crentes. Mas quiçá fosse boa ideia todos aqueles que se queixam da perseguição do «politicamente correcto» que os impede de evangelizar não crentes em situações complicadas, pensassem na perseguição cerrada que fazem a esses não crentes e tentassem perceber o efeito que neles provocam. Se isso for de todo impossível, pelo menos seria importante que reflectissem nas palavras da responsável do serviço que suspendeu a professora:
«Para algumas pessoas de fé, a oração é parte integral do apoio que prestam a um indíviduo ou família. Mas para professores e tutores, cujo papel principal é fornecer apoio educacional, as mundivisões dos pais e estudantes envolvidos devem ser igualmente respeitadas. É aceitável oferecer orações mas não é aceitável impô-las contra a vontade da família».
O Caminhante
Caminhava com um sentido de propósito estampado no rosto e materializado no passo estugado, caminhava como se procurasse o sentido e o significado da Vida, do Universo e de Tudo!
Caminhou toda a tarde, incansável, imparável…
Regressou a casa, já de noite, ligou a televisão. Viu o Reality-show-concurso-de-cantigas-qualquer-merda-do-género.
Desinteressou-se e foi dormir. Não jantou… "Amanhã é outro dia!".
Amanhã talvez encontre o que procura tão afincadamente.
Se não chover...
Caminhou toda a tarde, incansável, imparável…
Regressou a casa, já de noite, ligou a televisão. Viu o Reality-show-concurso-de-cantigas-qualquer-merda-do-género.
Desinteressou-se e foi dormir. Não jantou… "Amanhã é outro dia!".
Amanhã talvez encontre o que procura tão afincadamente.
Se não chover...
E este tem feito demasiado sentido há demasiado tempo
Hoje acordei nostálgico de ti.
Daquilo que não somos,
Do que nunca tivemos.
Talvez nem seja de ti
Na verdade.
Sou apenas eu, nostálgico.
De algo que foi,
Do alguém que fui,
Do que cheguei a ser,
Da ilusão de não estar só,
Dessa doce mentira.
Acordei nostálgico...
Do olhar enlevado,
Deslumbrado,
Pousado nos olhos
De alguém.
Saudades
De partilhar
As alegrias,
As tristezas,
Os momentos
Insignificantes,
Grandes.
Nostalgia
Das loucuras audazes,
Momentos irrepetíveis.
Nostalgia
Dos abraços,
Da mão na mão,
De um beijo de amor,
Profundo,
Sentido.
Saudades
De alguém
Aconchegado em mim,
Almas e corpos nus,
Despidos do mundo,
Longe de tudo,
Longe de todos.
Nostálgico
De dizer
Pela enésima vez
O quanto gosto de ti,
O quanto te amo,
Como se fosse possível
Existir tal medida…
Hoje acordei assim,
Nostálgico,
Só.
Daquilo que não somos,
Do que nunca tivemos.
Talvez nem seja de ti
Na verdade.
Sou apenas eu, nostálgico.
De algo que foi,
Do alguém que fui,
Do que cheguei a ser,
Da ilusão de não estar só,
Dessa doce mentira.
Acordei nostálgico...
Do olhar enlevado,
Deslumbrado,
Pousado nos olhos
De alguém.
Saudades
De partilhar
As alegrias,
As tristezas,
Os momentos
Insignificantes,
Grandes.
Nostalgia
Das loucuras audazes,
Momentos irrepetíveis.
Nostalgia
Dos abraços,
Da mão na mão,
De um beijo de amor,
Profundo,
Sentido.
Saudades
De alguém
Aconchegado em mim,
Almas e corpos nus,
Despidos do mundo,
Longe de tudo,
Longe de todos.
Nostálgico
De dizer
Pela enésima vez
O quanto gosto de ti,
O quanto te amo,
Como se fosse possível
Existir tal medida…
Hoje acordei assim,
Nostálgico,
Só.
Isto hoje não faz assim tanto sentido mas já fez e eu resolvi postar isto na mesma
Porque posso, porque quero, porque fui eu quem escreveu.
AMOR…
O Santo Graal!
O estado de graça,
Nirvana na Terra,
Suprema iluminação,
A grande interrogação!
Desconhecido,
Sonhado,
Maltratado,
Mal-amado…
Coitado.
AMOR…
O Santo Graal!
O estado de graça,
Nirvana na Terra,
Suprema iluminação,
A grande interrogação!
Desconhecido,
Sonhado,
Maltratado,
Mal-amado…
Coitado.
Isto hoje faz todo o sentido
George: Well, I'll never meet anyone else again.
Jerry: Probably not.
George: Meeting is hard.
Jerry: Meeting is hard. Why can't you meet?
George: Can't meet. Why is that?
Jerry: This is what single people are thinking about the minute they wake up in the morning. And yet we're surrounded by people. They're right next to us on the bus, on the street. But we can't meet them.
George: Why won't they meet us?
Jerry: Because strangers have a bad reputation.
George: A few bad strangers that ruined it for the rest of us.
in Seinfeld (um episódio qualquer)
Jerry: Probably not.
George: Meeting is hard.
Jerry: Meeting is hard. Why can't you meet?
George: Can't meet. Why is that?
Jerry: This is what single people are thinking about the minute they wake up in the morning. And yet we're surrounded by people. They're right next to us on the bus, on the street. But we can't meet them.
George: Why won't they meet us?
Jerry: Because strangers have a bad reputation.
George: A few bad strangers that ruined it for the rest of us.
in Seinfeld (um episódio qualquer)
I'ts time for The Pink Panther Theme
Um dos mais bem conseguidos temas musicais de abertura de um filme, por sua vez uma das minha comédias preferidas, com o inigualável Peter Sellers
Adicionei ali ao lado um novo "linque de qualidade".
É para o Intelligence2
Vão lá ver, descubram e desfrutem.
Definitivamente estou a precisar de Sol
Estou com um estado de espírito nórdico a condizer com a época.
O que, para os menos avisados, quer dizer que me sinto triste e profundamente desanimado.
E ontem as palavras de pessimismo para a conjuntura económica dos próximos anos ainda me deixou mais deprimido.
Vindo de quem veio e dando-lhe o necessário desconto do amargo de boca que ainda sente devido a uma série de acontecimentos recentes.
Bom, o que for, será.
O que, para os menos avisados, quer dizer que me sinto triste e profundamente desanimado.
E ontem as palavras de pessimismo para a conjuntura económica dos próximos anos ainda me deixou mais deprimido.
Vindo de quem veio e dando-lhe o necessário desconto do amargo de boca que ainda sente devido a uma série de acontecimentos recentes.
Bom, o que for, será.
Quero embebedar-me
Estou a precisar de apanhar uma bebedeira.
De vinho tinto. Do Bom. do Nosso.
Junto dos amigos e sobre uma boa refeição.
Rematada com uma generosa dose de um bom Single Malt, velho.
Ou um outro qualquer Espírito envelhecido em barricas.
Preciso da sua sabedoria subtil que o Tempo lhe proporciona.
Com um Monte Cristo a acompanhar.
E depois chorar e rir como uma criança. E dizer parvoíces.
E fazer figuras mais ou menos tristes e sobretudo patetas.
Preciso de me sentir ébrio e tonto do álcool.
De confessar verdades que me incomodam.
Pontos de vista que me assombram.
Mentiras esfarrapadas e tontas, só porque sim.
Preciso chorar a minha mágoa e de sentir o conforto do amigos.
Dos verdadeiros. Aqueles a quem eu chamo Família.
Porque eu sei que perdoam as minhas inconfidências.
E as minhas figuras tristes e se riem das patetas
E que me chamam à razão sempre que for preciso.
Nem que para tal seja preciso ralhar-me ou até esbofetear-me,
Pois sabem que eu percebo a razão de tal acção.
Que lhes perdoo a genuína impaciência para com os meus exageros.
E depois preciso dormir, num canto enrolado numa manta.
Acordar ressacado e mais leve.
E jurar que tão cedo não me meto noutra.
De vinho tinto. Do Bom. do Nosso.
Junto dos amigos e sobre uma boa refeição.
Rematada com uma generosa dose de um bom Single Malt, velho.
Ou um outro qualquer Espírito envelhecido em barricas.
Preciso da sua sabedoria subtil que o Tempo lhe proporciona.
Com um Monte Cristo a acompanhar.
E depois chorar e rir como uma criança. E dizer parvoíces.
E fazer figuras mais ou menos tristes e sobretudo patetas.
Preciso de me sentir ébrio e tonto do álcool.
De confessar verdades que me incomodam.
Pontos de vista que me assombram.
Mentiras esfarrapadas e tontas, só porque sim.
Preciso chorar a minha mágoa e de sentir o conforto do amigos.
Dos verdadeiros. Aqueles a quem eu chamo Família.
Porque eu sei que perdoam as minhas inconfidências.
E as minhas figuras tristes e se riem das patetas
E que me chamam à razão sempre que for preciso.
Nem que para tal seja preciso ralhar-me ou até esbofetear-me,
Pois sabem que eu percebo a razão de tal acção.
Que lhes perdoo a genuína impaciência para com os meus exageros.
E depois preciso dormir, num canto enrolado numa manta.
Acordar ressacado e mais leve.
E jurar que tão cedo não me meto noutra.
O melhor post de fim de ano
Seguramente a melhor estória deste fim de ano que ainda não findou, faço notar.
No magnífico "Bandeira ao Vento". Vão lá ver, chama-se Halogéneo
No magnífico "Bandeira ao Vento". Vão lá ver, chama-se Halogéneo
Anda aí música do carago à solta
Estes senhores andam com muito boa música nova.
Os do post de baixo são a agradável surpresa deste ano.
Já estes também anda por cá há algum tempo e têm música nova mas só agora reparei e ainda bem.
Porém estes ainda não me conseguiram convencer por aí além... o que se me apresenta como uma desilusão.
Tem sido um ano de descobertas e redesecobertas... em tanto me apetecendo, postarei mais sobre o assunto
Os do post de baixo são a agradável surpresa deste ano.
Já estes também anda por cá há algum tempo e têm música nova mas só agora reparei e ainda bem.
Porém estes ainda não me conseguiram convencer por aí além... o que se me apresenta como uma desilusão.
Tem sido um ano de descobertas e redesecobertas... em tanto me apetecendo, postarei mais sobre o assunto
(Bitter) Sweet Disposition
Mais um texto e um corolário
Escrevi este pequeno texto em jeito de poema da última vez que achei que estava apaixonado (ou assim...)
Queria tanto conseguir dizer-te o quanto gosto de ti.
Dizer-te assim, cara a cara, o quanto te quero.
Queria tanto conseguir olhar-te nos olhos e dizer-te
Que me apaixonei por ti, que te amo! Sim! Que te amo!
Queria tanto dizer-te tudo isto… mas não consigo… tenho medo!
Tenho medo que fujas e eu nunca mais te veja,
Tenho medo que fiques diferente, distante e fria,
Medo de te ouvir dizer “Não estarás a fazer confusão?”
Tenho medo que a minha revelação te cause embaraço
E que a nossa amizade fique diferente, que esmoreça
Assim, guardo de ti o que sinto
Para não ter a hipótese de te perder
Para que não desapareças da minha vida
Tão subitamente como a ela chegaste.
Corolário: eu acabei mesmo por lhe dizer o que sentia por ela e ela reagiu exactamente como eu temia
Queria tanto conseguir dizer-te o quanto gosto de ti.
Dizer-te assim, cara a cara, o quanto te quero.
Queria tanto conseguir olhar-te nos olhos e dizer-te
Que me apaixonei por ti, que te amo! Sim! Que te amo!
Queria tanto dizer-te tudo isto… mas não consigo… tenho medo!
Tenho medo que fujas e eu nunca mais te veja,
Tenho medo que fiques diferente, distante e fria,
Medo de te ouvir dizer “Não estarás a fazer confusão?”
Tenho medo que a minha revelação te cause embaraço
E que a nossa amizade fique diferente, que esmoreça
Assim, guardo de ti o que sinto
Para não ter a hipótese de te perder
Para que não desapareças da minha vida
Tão subitamente como a ela chegaste.
Corolário: eu acabei mesmo por lhe dizer o que sentia por ela e ela reagiu exactamente como eu temia
Fui dasafiado!!!
O Porfírio Silva, autor do mui recomendável Machina Speculatrix - entre muitos outros, é só "picar" na barra superior do dito e vejam por vocês próprios - desafiou-me a postar sobre "10 livros que não mudaram a minha vida (sabe-se lá por quê)".
Como sou um gajo com O grande, não me fico e prontamente respondo como se segue:
1. Fernão Capelo , Richard Capelo Gaivota, Edições Praia do Molhe
2. Sigmund Freud, Neuromancer, 404Editora
3. Júlio César, William Sheakespear, Editora Rivoli Teatro Municipal LaFériah
4. Principie de Saint-Exupéry, O Antoninho, Editorial Cometa
5. Satan Rushdie, The Salman Versicles, Livros da Charia de Baixo
6. Dean Moriarty, Pela Estrada Dentro, Editorial S. João Catatau
7. Jack Palahniuk, Tight Club, Bunnyranch Books
8. João da Ega, As Gentes da Maia, Publicações K2 Quadrado Anil
9. Zaphod Adams, The Michelin Guide To The Galaxie, Proxima Centaur Editons
10. Vários autores, n.i., A Bíblia, várias editoras.
Passo o desafio aos seguintes:
À Gema dos filmes e do mundo dela
Ao Paulo, que segue uma via que eu pus em pausa prolongada (talvez um dia a retome)
Ao Red Dust d'Os filmes
À Bé que tem um lado próprio da vida, só dela
Como sou um gajo com O grande, não me fico e prontamente respondo como se segue:
1. Fernão Capelo , Richard Capelo Gaivota, Edições Praia do Molhe
2. Sigmund Freud, Neuromancer, 404Editora
3. Júlio César, William Sheakespear, Editora Rivoli Teatro Municipal LaFériah
4. Principie de Saint-Exupéry, O Antoninho, Editorial Cometa
5. Satan Rushdie, The Salman Versicles, Livros da Charia de Baixo
6. Dean Moriarty, Pela Estrada Dentro, Editorial S. João Catatau
7. Jack Palahniuk, Tight Club, Bunnyranch Books
8. João da Ega, As Gentes da Maia, Publicações K2 Quadrado Anil
9. Zaphod Adams, The Michelin Guide To The Galaxie, Proxima Centaur Editons
10. Vários autores, n.i., A Bíblia, várias editoras.
Passo o desafio aos seguintes:
À Gema dos filmes e do mundo dela
Ao Paulo, que segue uma via que eu pus em pausa prolongada (talvez um dia a retome)
Ao Red Dust d'Os filmes
À Bé que tem um lado próprio da vida, só dela
E de repente...
Fiquei com os "sunday blues"... com banda sonora a acompanhar.
Esta miúda provoca-me arrepios sempre que a ouço.
Esta miúda provoca-me arrepios sempre que a ouço.
Estou insone e por isso vim até aqui
Ou como a vida de um gajo consegue ser um bocado destituída de sentido.
Vagueio por aí, nas camadas superficiais da Rede, à procura de emoções baratas - pá, não me ocorre outra tradução para cheap thrills.
Acompanha-me uma banda sonora a preceito. Stoner rock instrumental psicadélico-espacial a homenagear em parte o progressivo.
Earthless é a banda, Sonic Prayer é o nome do E.P. Duas músicas, quarenta e um (41) minutos no total. Avassalador!
Vagueio por aí, nas camadas superficiais da Rede, à procura de emoções baratas - pá, não me ocorre outra tradução para cheap thrills.
Acompanha-me uma banda sonora a preceito. Stoner rock instrumental psicadélico-espacial a homenagear em parte o progressivo.
Earthless é a banda, Sonic Prayer é o nome do E.P. Duas músicas, quarenta e um (41) minutos no total. Avassalador!
Mais uns selinhos :oD
Novamente oferecidos pela rapariga mais simpática da Margem Sul de Lisboa (aqui no Porto, Margem Sul é mesmo Gaia) a Gema - vão ver os blogues dela, o de cinema (muito bom) e o, digamos, pessoal, onde ela colecciona e exprime os que lhe vai pela alma.
Este é o mais recente:
Estes são mais antigos e eu fui mesmo um gajo xunga por não os ter referido a tempo:
Sinto-me orgulhoso com estas distinções e retribuo-as.
E passo-os todos de uma assentada a todos o blogues ali no lado direito.
Este é o mais recente:
Estes são mais antigos e eu fui mesmo um gajo xunga por não os ter referido a tempo:
Sinto-me orgulhoso com estas distinções e retribuo-as.
E passo-os todos de uma assentada a todos o blogues ali no lado direito.
Resolução de paradoxo
Agora façam uma daquelas ali em mais em baixo com um motor eléctrico no género dos dali menos em baixo e vão ver quantos vão querer aderir à "mobilidade eléctrica"
Publicado n'O Jumento
Que é, de resto, um dos melhores blogues nacionais.
«"Portugal deseja ser o único país do mundo, muito em breve, a ter, não uma rede local de abastecimento ou de carregamento, não uma rede numa cidade, mas uma rede verdadeiramente nacional, que abranja todo o território nacional", afirmou o primeiro-ministro, José Sócrates, na cerimónia de anúncio da localização da Fábrica de baterias da Nissan, que será construída em Cacia, Aveiro.
Recordando que o Governo tinha a intenção de fazer essa rede de abastecimento até ao final de 2011, José Sócrates anunciou a antecipação da concretização do projecto "até meados de 2011".» [Diário de Notícias]
Parecer:
Mas por cá ninguém valoriza o que tem sido feito de bom neste domínio, o PSD prefere encontrar as soluções para os problemas do país nos caixotes do lixo do Ministério Público.
Despacho do Director-Geral do Palheiro: «Afixe-se.»
Relatório de estado
A suspirar por sexta-feira.
E a considerar aprender a andar de mota e arranjar assim uma destas para mim :
E a considerar aprender a andar de mota e arranjar assim uma destas para mim :
Sentem-se confortáveis que isto demora mas vale mesmo muito a pena
Leva um pouco mais de hora e meia, que não dareis por perdida.
Toma lá Kipling
A mana - a melhor irmã do Mundo e dos arredores, mind you - a propósito dos meus estados de espírito menos, digamos, consensuais (e sobretudo a antítese do feeling de Natal, ou então não) mandou-me isto para eu pensar e meditar e basicamente ver se de uma vez por todas cresço e me deixo de merdas. É por isso que eu a adoro é por isto, entre outras coisas, que ela é a melhor irmã do mundo e dor arredores e por arredores quero dizer o universo conhecido.
Este poema é relativamente conhecido, penso até que já foi propagado por aí, com banda sonora a rigor, nos inícios das interwebs, quando ainda se lhes atribuíam epítetos de "autoestradas" ou mesmo "superautoestradas das informação" - já fizemos um çlongo caminho desde então... mas divago.
Palavras poderosas sobre as quais eu nada posso dizer a não ser que vou tentar ser um Homem, e não um homenzinho.
"If you can keep your head when all about you
Are losing theirs and blaming it on you,
If you can trust yourself when all men doubt you
But make allowance for their doubting too,
If you can wait and not be tired by waiting,
Or being lied about, don't deal in lies,
Or being hated, don't give way to hating,
And yet don't look too good, nor talk too wise:
If you can dream--and not make dreams your master,
If you can think--and not make thoughts your aim;
If you can meet with Triumph and Disaster
And treat those two impostors just the same;
If you can bear to hear the truth you've spoken
Twisted by knaves to make a trap for fools,
Or watch the things you gave your life to, broken,
And stoop and build 'em up with worn-out tools:
If you can make one heap of all your winnings
And risk it all on one turn of pitch-and-toss,
And lose, and start again at your beginnings
And never breath a word about your loss;
If you can force your heart and nerve and sinew
To serve your turn long after they are gone,
And so hold on when there is nothing in you
Except the Will which says to them: "Hold on!"
If you can talk with crowds and keep your virtue,
Or walk with kings--nor lose the common touch,
If neither foes nor loving friends can hurt you;
If all men count with you, but none too much,
If you can fill the unforgiving minute
With sixty seconds' worth of distance run,
Yours is the Earth and everything that's in it,
And--which is more--you'll be a Man, my son!"
Este poema é relativamente conhecido, penso até que já foi propagado por aí, com banda sonora a rigor, nos inícios das interwebs, quando ainda se lhes atribuíam epítetos de "autoestradas" ou mesmo "superautoestradas das informação" - já fizemos um çlongo caminho desde então... mas divago.
Palavras poderosas sobre as quais eu nada posso dizer a não ser que vou tentar ser um Homem, e não um homenzinho.
"If you can keep your head when all about you
Are losing theirs and blaming it on you,
If you can trust yourself when all men doubt you
But make allowance for their doubting too,
If you can wait and not be tired by waiting,
Or being lied about, don't deal in lies,
Or being hated, don't give way to hating,
And yet don't look too good, nor talk too wise:
If you can dream--and not make dreams your master,
If you can think--and not make thoughts your aim;
If you can meet with Triumph and Disaster
And treat those two impostors just the same;
If you can bear to hear the truth you've spoken
Twisted by knaves to make a trap for fools,
Or watch the things you gave your life to, broken,
And stoop and build 'em up with worn-out tools:
If you can make one heap of all your winnings
And risk it all on one turn of pitch-and-toss,
And lose, and start again at your beginnings
And never breath a word about your loss;
If you can force your heart and nerve and sinew
To serve your turn long after they are gone,
And so hold on when there is nothing in you
Except the Will which says to them: "Hold on!"
If you can talk with crowds and keep your virtue,
Or walk with kings--nor lose the common touch,
If neither foes nor loving friends can hurt you;
If all men count with you, but none too much,
If you can fill the unforgiving minute
With sixty seconds' worth of distance run,
Yours is the Earth and everything that's in it,
And--which is more--you'll be a Man, my son!"
Influências
Depois do "Family Guy" não consigo olhar para* bebés sem pensar que eles estão a "falar" como o Stewie Griffin.
Todos eles, sem excepção. E com pronúncia britânica.
*correcção ao post original por via de revisão da Kukas, a minha irmã; tá bom assim???
Todos eles, sem excepção. E com pronúncia britânica.
*correcção ao post original por via de revisão da Kukas, a minha irmã; tá bom assim???
Hoje deu-me para ouvir disto
The One, the Only, the Fabulous, the Incomparable... Miss Ella Fitzgerald
Esta voz, por vezes, quase que me faz chorar...
Esta voz, por vezes, quase que me faz chorar...
Verdades que só se vêem com o avanço da idade
Vi isto algures por aí nas interwebs, não me lembro aonde:
"there's a point in life when you get tired of chasing everyone and trying to fix everything, but it's not giving up. It realizing that you don't need certain people and their crap"
"there's a point in life when you get tired of chasing everyone and trying to fix everything, but it's not giving up. It realizing that you don't need certain people and their crap"
Funny because it's true!
Retirado da Excelente Wired Magazine:
Whenever a woman criticizes a man’s lust, aggression, shallowness or any other lesser angel of his personality, the quick-witted fellow can point to the millions of women addicted to the base, insipid, bad-boy-worshiping, misogynist syrup so many female viewers of all ages knelt to this past weekend, when The Twilight Saga: New Moon raked in $147 million at the box office, setting several records.
In the spirit of speaking truth to diamond-skinned power, enjoy this list of unfortunate lessons girls learn from Twilight. (The list operates under the principle that any grownup female who embraces Twilight’s junior-high dreck temporarily sacrifices her “woman card.”)
And so, with an insincere “love is forever,” we begin.
Top 20 Unfortunate Lessons Girls Learn From Twilight
From a male point of view, the only redeeming feature of the Twilight books and movies is the ammunition they provide against female claims of innate moral superiority over men.Whenever a woman criticizes a man’s lust, aggression, shallowness or any other lesser angel of his personality, the quick-witted fellow can point to the millions of women addicted to the base, insipid, bad-boy-worshiping, misogynist syrup so many female viewers of all ages knelt to this past weekend, when The Twilight Saga: New Moon raked in $147 million at the box office, setting several records.
In the spirit of speaking truth to diamond-skinned power, enjoy this list of unfortunate lessons girls learn from Twilight. (The list operates under the principle that any grownup female who embraces Twilight’s junior-high dreck temporarily sacrifices her “woman card.”)
And so, with an insincere “love is forever,” we begin.
- If a boy is aloof, stand-offish, ignores you or is just plain rude, it is because he is secretly in love with you — and you are the point of his existence.
- Secrets are good — especially life-threatening ones.
- It’s OK for a potential romantic interest to be dimwitted, violent and vengeful — as long as he has great abs.
- If a boy tells you to stay away from him because he is dangerous and may even kill you, he must be the love of your life. You should stay with him since he will keep you safe forever.
- If a boy leaves you, especially suddenly (while telling you he will never see you again), it is because he loves you so much he will suffer just to keep you safe.
- When a boy leaves you, going into shock, losing all your friends and enduring night terrors are completely acceptable occurrences — as long as you keep your grades up.
- It is extremely romantic to put yourself in dangerous situations in order to see your ex-boyfriend again. It’s even more romantic to remember the sound of his voice when he yelled at you.
- Boys who leave you always come back.
- Because they come back, you should hold out, waiting for them for months, even when completely acceptable and less-abusive alternative males present themselves.
- Even though you have no intention of dating an alternative male who expresses interest in you, it is fine to string the young man along for months. Also, you should use him to fix things for you. Maybe he’ll even buy you something.
- You should use said male to fix things because girls are incapable of anything mechanical or technical.
- Lying to your parents is fine. Lying to your parents while you run away to save your suicidal boyfriend is an extremely good idea that shows your strength and maturity. Also, it is what you must do.
- Car theft in the service of love is acceptable.
- If the boy you are in love with causes you (even indirectly) to be so badly beaten you end up in the hospital, you should tell the doctors and your family that you “fell down the steps” because you are such a silly, clumsy girl. That false explanation always works well for abused women.
- Men can be changed for the better if you sacrifice everything you are and devote yourself to their need for change.
- Young women should make no effort to improve their social skills or emotional state. Instead, they should seek out potential mates that share their morose deficiencies and emotional illnesses.
- Girls shouldn’t always read a book series just because everyone else has.
- When writing a book series, it’s acceptable to lift seminal source material and bastardize it with tired, overwrought teenage angst.
- When making or watching a major feature film, you should gleefully embrace the 20 minutes of plot it provides in between extended segments of vacant-eyed silence and self-indulgent, moaning banter.
- Vampires — once among the great villains of literature and motion pictures — are no longer scary. In fact, they’re every bit as whiny, self-absorbed and impotent as any human being.
Diz que é uma espécie de repostagem
De um blogue que mantive e que matei por já não fazer sentido.
Inspirado e escrito em Braga, onde trabalhei, aí por 2003...
A musa do café chega, suave e sem alarido.
Senta-se a uma das mesas, com delicadeza,
Como que tocada pela Graça dos Deuses.
Ostenta em si a dignidade e o orgulho de Atena.
Traços finos e bem definidos, cabelo cor da noite
Os seus gestos são seguros mas delicados
Firmes no seu propósito, como que estudados.
Tem o olhar duro e distante, posto no infinito
Perscrutando os seus próprios pensamentos.
Enquanto espera o café, segura um cigarro
Com a elegância de uma diva de um filme noir.
Fuma pensativa, ignorando o mundo à sua volta.
Ignorando quem dela se encanta e enfeitiça…
Chega a hora de voltar para o seu mundo
E mais uma vez a vejo partir, sozinha,
Amanhã, quem sabe, terei eu o atrevimento
De a cumprimentar e prestar homenagem
A quem me alegra o meio dos dias
De ter a audácia e lhe pedir audiência
Para lhe comunicar o meu fascínio
E lhe agradecer pela sua existência
Talvez amanhã, ou num outro dia…
Inspirado e escrito em Braga, onde trabalhei, aí por 2003...
A musa do café chega, suave e sem alarido.
Senta-se a uma das mesas, com delicadeza,
Como que tocada pela Graça dos Deuses.
Ostenta em si a dignidade e o orgulho de Atena.
Traços finos e bem definidos, cabelo cor da noite
Os seus gestos são seguros mas delicados
Firmes no seu propósito, como que estudados.
Tem o olhar duro e distante, posto no infinito
Perscrutando os seus próprios pensamentos.
Enquanto espera o café, segura um cigarro
Com a elegância de uma diva de um filme noir.
Fuma pensativa, ignorando o mundo à sua volta.
Ignorando quem dela se encanta e enfeitiça…
Chega a hora de voltar para o seu mundo
E mais uma vez a vejo partir, sozinha,
Amanhã, quem sabe, terei eu o atrevimento
De a cumprimentar e prestar homenagem
A quem me alegra o meio dos dias
De ter a audácia e lhe pedir audiência
Para lhe comunicar o meu fascínio
E lhe agradecer pela sua existência
Talvez amanhã, ou num outro dia…
relatório de estado
A ouvir Nina Simone e o dia melhora bastante...
Um destes dias, se o YouTube for amigo, posto um ou outro vídeo com ela.
Sim, ouço de tudo um pouco, de todos os estilos e até mesmo algumas produções das fábricas de fast-food musical pronta-a-passar nas MTV's da vida - mas em quantidades reduzidas e quase sempre menus clássicos..
Não, não acho nada de especial nem de extraordinário estar agora a ouvir uma das Vozes Maiores do Jazz e provavelmente a seguir ir ouvir algo refundo ou stoner rock ou metal ou assim... ou então Miles Davis que é outro que tenho ouvido por estes dias.
Um destes dias, se o YouTube for amigo, posto um ou outro vídeo com ela.
Sim, ouço de tudo um pouco, de todos os estilos e até mesmo algumas produções das fábricas de fast-food musical pronta-a-passar nas MTV's da vida - mas em quantidades reduzidas e quase sempre menus clássicos..
Não, não acho nada de especial nem de extraordinário estar agora a ouvir uma das Vozes Maiores do Jazz e provavelmente a seguir ir ouvir algo refundo ou stoner rock ou metal ou assim... ou então Miles Davis que é outro que tenho ouvido por estes dias.
Estes são uma daquelas coisas que andam por aí muito bem escondidas à vista de todos
Agora é só ver se os Otários os trazem cá.
Sexta-feira à noite foi assim
The Atomic Bitchwax... um power trio do catano, stoner rock sempre a abrir.
Mais um evento da chancela da Cooperativa dos Otários. No Porto-Rio, assim uma espécie de CBGB em versão sobreaquática.
Nem sei porque é que o Dawkins e outros se dão ao trabalho
A coisa foi resolvida pelo Douglas Adams, aí pelos anos 70:
Now it is such a bizarrely impossible coincidence that anything so mind-bogglingly useful could have evolved purely by chance that some thinkers have chosen to see it as a final and clinching proof of the non-existence of God. The argument goes something like this:
"I refuse to prove that I exist," says God, "for proof denies faith, and without faith I am nothing."
"But," say Man, "the Babel fish is a dead giveaway, isn't it? It could not have evolved by chance. It proves you exist, and so therefore, by your own arguments, you don't. QED."
"Oh dear," says God, "I hadn't though of that" and promptly vanishes in a puff of logic.
"I refuse to prove that I exist," says God, "for proof denies faith, and without faith I am nothing."
"But," say Man, "the Babel fish is a dead giveaway, isn't it? It could not have evolved by chance. It proves you exist, and so therefore, by your own arguments, you don't. QED."
"Oh dear," says God, "I hadn't though of that" and promptly vanishes in a puff of logic.
Last night a dirt-heavy-punk-ass-rock-blues-of-sorts band saved my life
Ontem à Noite no Porto-Rio vi o melhor concerto do ano, mais uma vez organizado pelos maravilhosos Cooperativa dos Otários.
Sem grandes apresentações, fica aqui uma pequena amostra da desbunda furiosa que aquilo foi.
Ouçam então os Black Diamond Heavies:
Sem grandes apresentações, fica aqui uma pequena amostra da desbunda furiosa que aquilo foi.
Ouçam então os Black Diamond Heavies:
Postagem em modo preguiçoso
Relatório de estado
O blogue tem estado em semi-hibernação por motivos de falta de vontade e bloqueio inspirativo do autor.
Seguirá dentro de momentos.
Seguirá dentro de momentos.
Que MERDA!!!
Mais um dos Bons que se apaga...
António Sérgio, o resistente de programas de autor
António Sérgio, último dos radialistas com programa de autor, morreu sábado à noite em consequência de um problema cardíaco, mas a sua influência nas ondas hertzianas estendeu-se ao longo dos anos, na divulgação da chamada música alternativa.
[...]
EL.
António Sérgio, o resistente de programas de autor
[...]
EL.
Notícia no DN
Um ponto que vista que partilho
Roubado ao O Jumento:
«Na escala seguinte houve ministros bons. Maria de Lurdes Rodrigues, por exemplo, ilustra o caso de uma pessoa a quem faltou em experiência política o que sobrou em coragem pessoal e dedicação a uma ideia de ensino público. O seu julgamento far-se-á substantivamente no futuro, sem histerismos nem manifestações promovidas por esse capataz do sindicalismo mais negativo que se chama Mário Nogueira. » [Diário de Notícias]
«Na escala seguinte houve ministros bons. Maria de Lurdes Rodrigues, por exemplo, ilustra o caso de uma pessoa a quem faltou em experiência política o que sobrou em coragem pessoal e dedicação a uma ideia de ensino público. O seu julgamento far-se-á substantivamente no futuro, sem histerismos nem manifestações promovidas por esse capataz do sindicalismo mais negativo que se chama Mário Nogueira. » [Diário de Notícias]
Resposta à dúvida existencial
Sendo a fonte a Wikipédia em versão língua Portuguesa, a coisa sai abriseilarada em acréscimo à dúvida razoável que é necessário ter, fica aqui a definição de saraiva:
"Saraiva, em meteorologia, refere-se à forma de preciptação sólida com diâmetro maior que 5 cm. Saraiva difere-se de granizo apenas pela diferença de tamanho."
fonte: Wikipédia
"Saraiva, em meteorologia, refere-se à forma de preciptação sólida com diâmetro maior que 5 cm. Saraiva difere-se de granizo apenas pela diferença de tamanho."
fonte: Wikipédia
Dúvida existencial
Porque é que na zona do Porto - não sei bem se em outras - chamam ao granizo "saraiva"???
Estado de espírito presente
Estou constipado, semi-gripado talvez. Não é a famigerada Gripe A que por aí anda, mas chega para me pôr em baixo de forma, fazendo-me sentir de um certo modo frágil. Tenho o nariz cheio de ranho e comichão, os olhos secos e falta de vitalidade geral.
Mas ao mesmo tempo este estado faz vir ao de cima o meu lado pior, fico (ainda) mais impaciente, irascível e susceptível... sim, sou gajo e como tal sou um paridinho do caraças, yadah yadah yadah, reservo-me esse direito!
Por outro lado, estive a ouvir o "Femina" do Lendário Homem Tigre e posso dizer que está do catano, muito, mas mesmo muito bom, é o álbum do ano se não aparecer melhor nos 3 meses que faltam para findar o corrente.
Há um outro estado de espírito pós eleitoral, mas sobre esse ainda não sei se aqui o vou postar.
Mas ao mesmo tempo este estado faz vir ao de cima o meu lado pior, fico (ainda) mais impaciente, irascível e susceptível... sim, sou gajo e como tal sou um paridinho do caraças, yadah yadah yadah, reservo-me esse direito!
Por outro lado, estive a ouvir o "Femina" do Lendário Homem Tigre e posso dizer que está do catano, muito, mas mesmo muito bom, é o álbum do ano se não aparecer melhor nos 3 meses que faltam para findar o corrente.
Há um outro estado de espírito pós eleitoral, mas sobre esse ainda não sei se aqui o vou postar.
Efeméride
Com esta azáfama toda quase que ia deixando passar os 40 anos 40 da primeira emissão dos deuses supremos da Comédia:
Monty Python.
Chegaram num domingo à noite em 5 de Outubro de 1969 e a partir daí nada na comédia, mas mesmo nada, foi o mesmo!
Este a seguir é dos momentos mais fabulosos deles (ao vivo no Hollywood Bowl)
Monty Python.
Chegaram num domingo à noite em 5 de Outubro de 1969 e a partir daí nada na comédia, mas mesmo nada, foi o mesmo!
Este a seguir é dos momentos mais fabulosos deles (ao vivo no Hollywood Bowl)
Isto hoje faz todo o sentido do mundo
DO NOT GO GENTLE INTO THAT GOOD NIGHT
Do not go gentle into that good night,
Old age should burn and rave at close of day;
Rage, rage against the dying of the light.
Though wise men at their end know dark is right,
Because their words had forked no lightning they
Do not go gentle into that good night.
Good men, the last wave by, crying how bright
Their frail deeds might have danced in a green bay,
Rage, rage against the dying of the light.
Wild men who caught and sang the sun in flight,
And learn, too late, they grieved it on its way,
Do not go gentle into that good night.
Grave men, near death, who see with blinding sight
Blind eyes could blaze like meteors and be gay,
Rage, rage against the dying of the light.
And you, my father, there on the sad height,
Curse, bless me now with your fierce tears, I pray.
Do not go gentle into that good night.
Rage, rage against the dying of the light.
Delenda Cavaco
Não serve,
Não presta,
Não é capaz,
Não tem dignidade,
Não anda bem acompanhado,
Não faz boa companhia,
Não anda bem aconselhado,
Não é de confiança,
Não é Pessoa de Bem
Não diz fala Verdade,
Não sabe sequer do que fala,
Não fala bem,
Não tem figura,
Não tem préstimo,
Não vale um chaveco,
Não interessa a ao país,
Não interessa a ninguém.
Não presta,
Não é capaz,
Não tem dignidade,
Não anda bem acompanhado,
Não faz boa companhia,
Não anda bem aconselhado,
Não é de confiança,
Não é Pessoa de Bem
Não diz fala Verdade,
Não sabe sequer do que fala,
Não fala bem,
Não tem figura,
Não tem préstimo,
Não vale um chaveco,
Não interessa a ao país,
Não interessa a ninguém.
Rua, sus, rua!
Ligação Directa ao Jumento do Dia
JUMENTO DO DIA
Jerónimo de Sousa
A posição o PCP em relação à comunicação de cavaco Silva revela a hipocrisia e oportunismo do PCP, para o qual a destruição do PS está acima da verdade. Pedir explicações ao PS ignorando as inverdades ditas por Cavaco é um golpe baixo, igual aos muitos que o PCP tem dado nos últimos anos. E depois aparecem idiotas como o Carvalho da Silva falar em governos de esquerda, qual esquerda?
A ler no mais do que recomendável blogue O Jumento
Tenho apenas a dizer que não será apenas "do dia" mas "de sempre"
Tempus Fugit
Ando atascado de trabalho e o tempo livre que tenho tido, tenho-o ocupado com o activismo político - e asautárquicas são já ali no dia 11.
Aqui apenas tenho actualizado os linques para a blogosfera.
Falta-me tempo para colocar os selinhos com que a Gema me agraciou com tanta gentileza. Irão ter ali ao lado o seu lugar, junto aos outros.Vão ver o blogue do mundo dela ou o outro sobre os filmes que ela vê, valem a pena.
Aqui apenas tenho actualizado os linques para a blogosfera.
Falta-me tempo para colocar os selinhos com que a Gema me agraciou com tanta gentileza. Irão ter ali ao lado o seu lugar, junto aos outros.Vão ver o blogue do mundo dela ou o outro sobre os filmes que ela vê, valem a pena.
Opinião Política Partilhada
Faço minhas a palavras de Vital Moreira, postada no seu belogue, o Causa Nossa
Numa crónica sobre as eleições portuguesas, o Financial Times de ontem dizia que, se o PSD saísse vencedor, «ficaria a devê-lo em grande parte à esquerda radical», ou seja, ao Bloco de Esquerda.
Elementar. Como é evidente, uma elevada votação no Bloco só pode favorecer a direita, à custa do PS.
2.
Tornou-se crescentemente mais evidente nos últimos dias que o principal alvo dos ataques bloquistas é o PS, esquecendo praticamente o PSD.
Confere. Ambos têm o mesmíssimo objectivo principal: derrotar o PS.
Cabe aos eleitores indecisos entre o PS e o BE dizerem se preferem uma vitória socialista ou o triunfo da direita...
3.
Ninguém duvida que, caso o PSD ganhasse as eleições (do que parece estamos livres), as celebrações seriam tão esfuziantes na sede do BE como na sede laranja.
Afinidades electivas…
(Isto foi postado por e-mail, ando sem tempo útil para tratar desta coisa...)
Variações sobre o BE
[Publicado por Vital Moreira] [Permanent Link]
1. Numa crónica sobre as eleições portuguesas, o Financial Times de ontem dizia que, se o PSD saísse vencedor, «ficaria a devê-lo em grande parte à esquerda radical», ou seja, ao Bloco de Esquerda.
Elementar. Como é evidente, uma elevada votação no Bloco só pode favorecer a direita, à custa do PS.
2.
Tornou-se crescentemente mais evidente nos últimos dias que o principal alvo dos ataques bloquistas é o PS, esquecendo praticamente o PSD.
Confere. Ambos têm o mesmíssimo objectivo principal: derrotar o PS.
Cabe aos eleitores indecisos entre o PS e o BE dizerem se preferem uma vitória socialista ou o triunfo da direita...
3.
Ninguém duvida que, caso o PSD ganhasse as eleições (do que parece estamos livres), as celebrações seriam tão esfuziantes na sede do BE como na sede laranja.
Afinidades electivas…
(Isto foi postado por e-mail, ando sem tempo útil para tratar desta coisa...)
Isto é, de facto, muito grave
Esta é uma repostagem da entrada da tarde do blogue O Jumento, um dos autores mais lúcidos da blogosfera politica portuguesa - e não só, que ele tem sempre muito lá para ver.
Faço-o por duas razões: a primeira, por concordar em toda a linha, a segunda por não ter nem a musa nem o talento para assim escrever.
Faço-o por duas razões: a primeira, por concordar em toda a linha, a segunda por não ter nem a musa nem o talento para assim escrever.
"Isto é muito grave
Hoje não acordei assim
The boy with the thorn in his side
Behind the hatred there lies
A murderous desire for love
How can they look into my eyes,
And still they don't believe me?
How can they hear me say those words,
Still they don't believe me?
And if they don't believe me now
Will they ever believe me?
And if they don't believe me now
Will they ever, they ever, believe me?
Oh ...
The boy with the thorn in his side
Behind the hatred there lies
A plundering desire for love
How can they see the Love in our eyes,
And still they don't believe us?
And after all this time
They don't want to believe us
And if they don't believe us now
Will they ever believe us?
And when you want to Live
How do you start?
Where do you go?
Who do you need to know?
Oh ...
Oh no ...
Oh ...
Laa ...
Behind the hatred there lies
A murderous desire for love
How can they look into my eyes,
And still they don't believe me?
How can they hear me say those words,
Still they don't believe me?
And if they don't believe me now
Will they ever believe me?
And if they don't believe me now
Will they ever, they ever, believe me?
Oh ...
The boy with the thorn in his side
Behind the hatred there lies
A plundering desire for love
How can they see the Love in our eyes,
And still they don't believe us?
And after all this time
They don't want to believe us
And if they don't believe us now
Will they ever believe us?
And when you want to Live
How do you start?
Where do you go?
Who do you need to know?
Oh ...
Oh no ...
Oh ...
Laa ...
Uma música que me deixa todo partido
A primeira vez que ouvi esta música estava no carro, no meio do trânsito; já não me lembro para onde ia nem de onde vinha, creio que era de manhã, já foi há uns anos...
Não tenho a certeza se a versão é exactamente esta, penso que sim. A que ouvi e me bateu como um saco de areia atirado à cara mas de modo positivo, foi a Live in Montreux (1973).
Ora ouçam...
Não tenho a certeza se a versão é exactamente esta, penso que sim. A que ouvi e me bateu como um saco de areia atirado à cara mas de modo positivo, foi a Live in Montreux (1973).
Ora ouçam...
Considerações sobre as coisas que gosto
São muitas. São diversas. Serão mais do que as coisas que não gosto.
Gosto de cinema. Não sou cinéfilo. Gosto de filmes e já vi muitos, tantos que nem me lembro que os vi até os ver outra vez.
Gosto de música. Não ou nem melómano e muito menos audiófilo, que são seres estranhos que não creio que gostem verdadeiramente de música, antes do conjunto matemático de sons interconectados de modo melódico e/ou harmónico. A música que gosto é quase toda com muitas excepções.
Gosto de Arte. Dos Artistas gosto menos um pouco. Para a arte e os artistas é que tenho muito pouca paciência.
Gosto de comer bem e de vez em quando muito e de bom vinho. Já gostei mais de comer muito e de vez em quando bem e de qualquer coisa que se bebesse. A troca para já tem sido benéfica.
Gosto mesmo muito de cozinhar, comida boa, confortável. De vez em quando gostava de cozinhar de um modo mais artístico e para encher o olho, mas cozinho mais para encher o estômago e reconfortar a alma, especialmente a dos meus amigos.
Gosto do Verão e de praias sossegadas e amenas, especialmente em dias com brisas mornas que acariciam a pele. De caminhar pelo monte horas a fio, trilhar caminhos de pastores e descobrir os escaninhos da paisagem, escutar o vento e os sons que traz consigo.
Gosto mais de mim hoje do que gostava há um ano.
Gosto da minha família de sangue que são as melhores pessoas do mundo. Os meus pais são os melhores que eu poderia ter e a minha irmã é a melhor irmã que alguém pode ter. Trazem o bónus de todos serem pessoas formalmente inteligentes acima da média e de grande inteligência emocional e social.
Gosto da minha família adquirida, aquela que se vai fazendo ao longo dos anos. Tem crescido nos últimos tempos, ser "tio" é porreiro.
Gosto de muitas coisas, serão mais do que as que não gosto.
Gosto de cinema. Não sou cinéfilo. Gosto de filmes e já vi muitos, tantos que nem me lembro que os vi até os ver outra vez.
Gosto de música. Não ou nem melómano e muito menos audiófilo, que são seres estranhos que não creio que gostem verdadeiramente de música, antes do conjunto matemático de sons interconectados de modo melódico e/ou harmónico. A música que gosto é quase toda com muitas excepções.
Gosto de Arte. Dos Artistas gosto menos um pouco. Para a arte e os artistas é que tenho muito pouca paciência.
Gosto de comer bem e de vez em quando muito e de bom vinho. Já gostei mais de comer muito e de vez em quando bem e de qualquer coisa que se bebesse. A troca para já tem sido benéfica.
Gosto mesmo muito de cozinhar, comida boa, confortável. De vez em quando gostava de cozinhar de um modo mais artístico e para encher o olho, mas cozinho mais para encher o estômago e reconfortar a alma, especialmente a dos meus amigos.
Gosto do Verão e de praias sossegadas e amenas, especialmente em dias com brisas mornas que acariciam a pele. De caminhar pelo monte horas a fio, trilhar caminhos de pastores e descobrir os escaninhos da paisagem, escutar o vento e os sons que traz consigo.
Gosto mais de mim hoje do que gostava há um ano.
Gosto da minha família de sangue que são as melhores pessoas do mundo. Os meus pais são os melhores que eu poderia ter e a minha irmã é a melhor irmã que alguém pode ter. Trazem o bónus de todos serem pessoas formalmente inteligentes acima da média e de grande inteligência emocional e social.
Gosto da minha família adquirida, aquela que se vai fazendo ao longo dos anos. Tem crescido nos últimos tempos, ser "tio" é porreiro.
Gosto de muitas coisas, serão mais do que as que não gosto.
Subscrever:
Mensagens (Atom)