Estou a precisar de apanhar uma bebedeira.
De vinho tinto. Do Bom. do Nosso.
Junto dos amigos e sobre uma boa refeição.
Rematada com uma generosa dose de um bom Single Malt, velho.
Ou um outro qualquer Espírito envelhecido em barricas.
Preciso da sua sabedoria subtil que o Tempo lhe proporciona.
Com um Monte Cristo a acompanhar.
E depois chorar e rir como uma criança. E dizer parvoíces.
E fazer figuras mais ou menos tristes e sobretudo patetas.
Preciso de me sentir ébrio e tonto do álcool.
De confessar verdades que me incomodam.
Pontos de vista que me assombram.
Mentiras esfarrapadas e tontas, só porque sim.
Preciso chorar a minha mágoa e de sentir o conforto do amigos.
Dos verdadeiros. Aqueles a quem eu chamo Família.
Porque eu sei que perdoam as minhas inconfidências.
E as minhas figuras tristes e se riem das patetas
E que me chamam à razão sempre que for preciso.
Nem que para tal seja preciso ralhar-me ou até esbofetear-me,
Pois sabem que eu percebo a razão de tal acção.
Que lhes perdoo a genuína impaciência para com os meus exageros.
E depois preciso dormir, num canto enrolado numa manta.
Acordar ressacado e mais leve.
E jurar que tão cedo não me meto noutra.
1 comentário:
LOL Isso ta mesmo mal :S
Eu nunca me embebedei e tb nao quero sentir na pele uma bebedeira, mt menos a ressaca. Mas olha, força com a tua intenção ;)
Bjks
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