Nota de fim de dia

Estou absolutamente farto de ouvir barbaridades vindas de todos os lados e epicamente farto de aturar ignaros com opinião.

Dificuldades no emprego

O calor começa a dar um ar da sua graça e começa a ser muito difícil estar concentrado nas minhas tarefas, ali com a colega de trabalho nova de tank-top cor-de-rosa justinho e calças de ganga low cut que se lhe colam como uma segunda pele ao corpinho de perdição, em forma pelas horas de ginásio e abençoado pela natureza... e, adding shame to injury, [pelo menos] age como se não soubesse que é um magnífico exemplar da espécie feminina.
Damn... não há condições de trabalho assim, é o Suplício de Tântalo revisitado, over and over again - mulheres de sonho que só mesmo em sonhos me considerariam um par digno delas... Fosse eu crente nestas coisas e teria de me  perguntar: terei eu sido assim tão monstruoso e desprezível na vida anterior?

[o mundo é injusto and yes, I can be that shallow]

Unida FTW!

Isto é LINDO!!!

Excelente Artigo do Paulo Querido.

Muito, muito bom, straight to the point. Leiam aqui ou cliquem no título para lerem a publicação original no seu blogue o Certamente!



Não me surpreende que o que antes conhecíamos por classe política esteja em mudança. O que se passa no PSD é o resultado de uma evidência. Ou talvez duas.

“Luís Filipe Menezes, António Capucho e Marques Mendes recusaram integrar as listas do PSD às legislativas de 5 de Junho. Juntam-se assim a Manuela Ferreira Leite, que, na semana passada, também rejeitou o convite para ser candidata a deputada” (Figuras de peso recusam integrar listas do PSD, notícia na Rádio Renascença).

À luz do que já escrevi antes a propósito de Fernando Nobre no PSD, admito que o êxodo se deva, também, às questões partidárias. As fações rivais de Passos não estão nada satisfeitas com o rumo dos acontecimentos e, sobretudo, com o perfil público do candidato do partido a PM.

Mas Passos é razão insuficiente.

Devemos procurar as razões básicas. A verdade é esta: quem hoje vai para cargos públicos diz adeus às regalias. Acumular pensões foi proibido. O salário é diminuto. As prebendas diminuíram. Já se chegou ao caricato dos titulares de cargos públicos terem de pagar do seu bolso viagens de trabalho.

Não há o mínimo incentivo ou aliciante. Ou se é um monge dedicado à causa (espécies raríssimas, ensina o passado). Ou se é um arrivista com segundas e, quem sabe, terceiras intenções. Ou — vista a forma desproporcionada como os media hoje tratam quem governa — se é um desperado. Ou outras coisas, nenhuma delas a encaixar no que fez regra ao longo do apogeu da democracia representativa.

A gestão do que a res publica for nos próximos tempos será feita por figuras de segundo plano. É a alternativa. O amadorismo de que alguns (como Andrew Keen) se queixam que a Internet trouxe, não é afinal um problema específico da net.

Não sei antever se isso será mau. Ou bom. É demasiado cedo para adivinhar consequências. Ainda nem a tendência está bem definida, quanto mais… E mesmo na net, em que já há registos para avaliar, não temos conclusões sobre os malefícios e benefícios dessa “invasão do chinelo”.

I can relate to this...


Carlin was "Da Man"!