Mais um texto e um corolário

Escrevi este pequeno texto em jeito de poema da última vez que achei que estava apaixonado (ou assim...)

Queria tanto conseguir dizer-te o quanto gosto de ti.
Dizer-te assim, cara a cara, o quanto te quero.
Queria tanto conseguir olhar-te nos olhos e dizer-te
Que me apaixonei por ti, que te amo! Sim! Que te amo!
Queria tanto dizer-te tudo isto… mas não consigo… tenho medo!
Tenho medo que fujas e eu nunca mais te veja,
Tenho medo que fiques diferente, distante e fria,
Medo de te ouvir dizer “Não estarás a fazer confusão?”
Tenho medo que a minha revelação te cause embaraço
E que a nossa amizade fique diferente, que esmoreça
Assim, guardo de ti o que sinto
Para não ter a hipótese de te perder
Para que não desapareças da minha vida
Tão subitamente como a ela chegaste.

Corolário: eu acabei mesmo por lhe dizer o que sentia por ela e ela reagiu exactamente como eu temia

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