Fim de semana nem por isso alucinante, ou uma crónica confusa de um lento retornar ao Mundo do Vivos

Foi um fim de semana estranho o meu... "cheio" de elogios de mulheres bonitas - mulheres feitas, voluptuosas e não de pitas inconsequentes mesmo que aleijadinhas de boas. Elogios todavia não ao que "sou/estou" no momento mas ao que poderia "ser/estar se ao menos..." (eu quisesse/me esforçasse).

Lá está outra vez a cena do potencial por realizar/não realizado - e em resumo honesto e sucinto, a origem da Grande Frustração e um dos grande contribuidores para o Grande Vazio Existencial que me preenche, passe o paradoxo.

Ou então sou eu que estou a ler mal, não estou habituado a ser assim bem tratado pelo "belo género" e estou confuso quanto à verdadeira natureza da mensagem. As mulheres são um ser estranho, complicado, denso e definitivamente insondável nos seu desígnios, cogitações e comunicados.

E eu sou apenas um pobre pateta que apenas quero fazer pareçer que sou um grande conhecedor e sabedor dos segredos, tricas e idos do Mundo, quando na verdade sou mais apenas mais um limitado no que toca a tentar perceber o Código Insondável da Mulheres ao qual, cheio de desdém e despeito, apelido de Absurdo Feminino.

4 comentários:

disse...

Ouve lá, as mulheres são o quê? não és tu q dizes que se deve aceitar e agradecer?!! tu tomas toda a gente por estranha, porque vives num mundo diferente! isso já deve vir de pequenino...

disse...

aposto que tens como filme preferido o "The wizard of Oz" :D

Björn Pål disse...

Aaaarrrrrrrrghhhhh!
Nop, não gosto do "Feiticeiro de Oz", pelo menos na versão "limpinha e correctinha e naïf" dos anos 50 como foi feita por Hollywood... medo, credo!
Por outro lado o tema tem um potencial do catano só é pena ter sido estragado.
Há uma continuação da história, muito mais sombria e interessante e quase absolutamente desconhecida que penso que passou ao cinema aí pelos anos 80, mas não tenho a certeza.

Björn Pål disse...

Por outro lado passaste redondamente ao lado na tua análise do sentido do meu post que, desta vez, não tem nenhum significado obscuro ou rebuscado. É mesmo aquilo que lá está escrito, assim, claro e "de peito aberto".