Ontem...
Nos diversos "mass media" (termo algo passado) o panorama é desolador.
Os ditos meios de comunicação social e a sua comandita de jornalistas irresponsáveis, néscios e mitómanos medram (merdam?) neste ambiente geral de angústia, mêdo, desolação e desesperança.
E a populaça, timorata, ignorante e anarco-boçal vai na onda, seduzida pelas luzes brilhantes e coloridas e pelas frase e sentenças bombásticas; confundida e confundindo tudo numa amálgama informativa potencialmente explosiva mas no entanto, vácua de sentido e razão.
Desta vez a revolução vai ser televisionada, com direito a directos em "prime-time" e publicidade paga mais cara do que o petróleo a preços de 2008, nos (muitos) intervalos, para gáudio dos que ficarão em casa, demasiado gordos, novos, velhos, doentes ou desinteressados - ou uma combinação qualquer destes nas proporções que acharem convenientes.
Por norma estas alimárias, os jornalistas, acham-se todos os Donos da Verdade, aquela com o V maiúsculo, a Definitiva; sentem-se importantes e debitam barbaridades e inanidades em catadupa, a maior parte das vezes sem qualquer tipo de fundamento ou sustentação, quais profetas apocalípticos, apenas baseados numa qualquer fé em alguma coisa que ouviram de passagem e que, graças aos seus cérebros hipotrofiados tomam por segura. Idiotas, quase todos eles.
Desta cáfila ululante, os seus representantes mais abjectos são dos ditos "jornalistas desportivos", que se deveriam apelidar antes de "jornalistas futebolísticos" - seres no mais baixo patamar da escala intelectual, a maioria incapaz de se exprimir sem recursos a frases feitas ("clichés") e palavras com mais de duas ou três sílabas. São a espécie mais asinina das classes profissionais existentes em Portugal, e aqui peço perdão aos Burros, Asnos e Jericos pela ofensa, a par de uns quantos espécimes representantes dos trabalhadores da Construção Civil.
Mas também não seria de esperar mais, já que o futebol é esse boçal passatempo nacional embrutecedor, capaz de fazer passar pessoas comuns a bestas irracionais salivantes e em que Idiotas ruminantes são elevados à categoria de heróis nacionais e modelos de desempenho (não sei assim como traduzir muito bem a expressão "role models"), ainda por cima são pagos como CEO's de topo - mas que neste caso não se vêem a "sair para a rua" os sindicatos e mais os partidos e políticos e os indignados profissionais costumeiros "escandalizados" com os salários superinflacionados dos gestores de topo em portugal. Cambada de energúmenos hipócritas...
Isto para dizer apenas que os meios de (des)informação nacionais são depressivos - e deprimentes - e que as pessoas precisam de orientar as suas energias para aquilo que realmente importa e não para a poia infecta do futebol e do seu mundinho.
O país precisa de Trabalho, dedicação e de soluções. Precisa de pessoas qualificadas e áreas do conhecimento e do saber fazer que realmente importam. Precisa de gestores informados e competentes e não de perder tempo com inanidades.
FXXX-SE!
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