Dúvida razoável

Tradução (adaptada) de um texto em inglês, reproduzido abaixo:

Deus quer impedir o Mal mas não é capaz? Então ele não é omnipotente.
Tem capacidade mas não o quer fazer? Então ele é malévolo.
Ele quer e é capaz? Então qual é a fonte do Mal?
Ele não quer nem é capaz? Então porque lhe chamar deus?

(Is God willing to prevent evil, but not able? Then he is not omnipotent.
Is he able, but not willing? Then he is malevolent.
Is he both able and willing? Then whence cometh evil?
Is he neither able nor willing? Then why call him God?)

Das dores de cabeça

Algumas podem ser espontâneas, com causas no funcionamento imperfeito do nosso corpo.
Outras são induzidas por factores ambientais externos - poluição, ruído...
Outras ainda são motivadas por consumo exagerado de substâncias diversas, como álcool, tabaco, drogas diversas ou damasiado sal na alimentação (mas aqui só com o tempo é que ele actua).
Mas outras há que são as causadas por exposição à ignorância insolente, à estreiteza dos horizontes e ao opinar sem sutentação de qualquer espécie. Estas não passam com analgésicos e a cura é a mais difícil.

Tédio, Reloaded

Apanhou-me outra vez hoje.
Sinto-me enfadado, não quero estar aqui, quero estar noutro lugar. Menos sóbrio, em tons menos pastel. Quero apanhar ar fresco, o daqui está viciado e quente.
Estou aborrecido, não me apetece fazer o que tenho que fazer - estou a dar pérolas a porcos desinteressados delas.

Para variar gostava de ter uma conversa um pouco mais culta, profunda e significativa e não limitar-me a ouvir as (mesmas) histórias inanes dos filhos dos outros ou as variações sobre as futilidades da imprensa "cor-de-rosa" que nunca variam ou ainda as barbaridades mais diversas e atrozes sobre tudo e mais alguma coisa, quase sempre sem qualquer tipo de base de sustentação das suas afirmações.
É engraçado constatar – por aqui e "por aí" – que este é, de facto, um povo de gente pequenina e mesquinha onde a palavra Solidariedade termina na porta de casa e os Outros que se lixem...
Quanto aos pobres e aos outros deserdados da sociedade é uma pena que não se possam ao menos esconder assim em cercados, longe da vista e das ruas, essa grande corja de chupista de subsídios e dinheiros públicos.
Isto é tudo uma gente que o que não quer é trabalhar, é falha de moral e de bons costumes e de certeza não é gente de boa fé e de boa índole, não sabem pôr-se no seu lugar, como antigamente!
Especialmente as mães solteiras, essas grandessíssimas levianas. Que abortassem, não era o que queriam e andaram para aí a votar? Que agora é permitido isso e tudo o mais e qualquer dia podemos matar quem nos apetece. O mais engraçado será abortar retroactivamente, sei lá, assim crianças com dez anos... moralistas da treta e da hóstia.
E os bairros sociais deveriam ser assim "tipo fechados e só entrava e saía que fosse para trabalhar, senão ficava lá dentro e que morresse por lá" (ouvi isto, hoje, no café...)

Por isto sobra-me o Tédio e o estado do tempo, o meteorológico, não ajuda. Os dias estão cinzentos e pardos e as mulheres demasiado vestidas para a época e assim nem para alegrar o olho a rua serve.
Sobra-me também o Cinismo e falta-me a inocência para Acreditar, seja lá no que for.

Ridendo Castigat Mores, versão matutina

Ali ao lado no 5Dias, li um post que conseguiu a proeza de me fazer rir logo pela manhã - quem me conhece sabe bem que antes das 10 isso é tarefa árdua.

Excelente

Leiam isto, é o artigo de opinião da Semana:

Carta aberta à imprensa desportiva


No Diário de Notícias Online, por João Miguel Tavares

Posto de escuta # não sei quantos (nem sequer sei se é assim uma repetição de título de post)

Che
"Sounds of Liberation", o único álbum que lançaram.
Já com 8 anos mas Muito, Muito bom!  "Stoner Rock" ao melhor nível!

E sobre "stoner rock" postarei uma próxima oportunidade.
Agora não me apetece.

Someday... There'll be a cure for pain!

Where is the ritual?
And tell me where, where is the taste?
Where is the sacrifice?
And tell me where, where is the faith?

Someday there'll be a cure for pain
That's the day I throw my drugs away
When they find a cure for pain

Where is the cave where the wise woman went?
And tell me where, where's all that money that I spent?

I propose a toast
To my self control
You see it crawlin helpless on the floor

Someday there'll be a cure for pain
That's the day I throw my drugs away
When they find a cure for pain
Find a cure for
Find a cure for pain


"Cure For Pain",

Morphine

Mas porque raio já não ouvia eu este álbum há tanto tempo?
Por vezes sou mesmo um idiota.

Informação

O post anterior foi o n.º 300 deste blogue.

SPAAAAAAAAAAAAAAARTAAAA

Estado em que se encontra o autor deste blog

A ouvir o "Ramones" dos blues, como alguém lhe chamou...

Hound Dog Taylor
(em "Release the Hound")

Blues eléctrico, Boogie-woogie, em slide guitar não virtuosa, lo-fi, com um som "sujo" e quente a esgalhar o amplificador...
Voz tisnada pelo álcool, drogas e tabaco em profusão...

Como eu gosto disto!

The internets harbour all kind of freaks

Vejam por vocês mesmos:

http://www.dyers.org/blog/beards/beard-types/#

Há gente com demasiado tempo livre...

A propósito

Das minhas diatribes contra os jornalistas e o jornalismo praticado neste país, quase todo ele absolutamente desonesto e pífio - mas também acéfalo e inculto, que a grande maioria dos "profissionais" do ramo não passam de ignaros e néscios sobre quase qualquer assunto à face do planeta.
A propósito delas, vão visitando ali ao lado um novo linque, o "A Pente Fino". Vão lá e façam como aprouverem.

(Esta foi um oportunidade de escrever assim umas palavras menos comuns no léxico diário, trazida até vocês sem nenhum patrocinador)

Jornalismo pífio e instituições públicas

Vão ali em baixo ao linque e aprendam qualquer coisa:

A catástrofe económica que não aconteceu

Num bom blogue "político", o Câmara Corporativa.

Depois não se espantem de eu vociferar contar os jornalistas em geral e já agora aproveitar a onda e vociferar também contra a cáfila de madrassos que pulula pelo INE - e não só; o IEFP, o INOFOR entre outros "institutos" estão pejados dos parasitas mais incompetentes, nababos e acéfalos, produtos mais do que acabados, típicos e representativos do pior do "funcionalismo público" alguma vez pariu neste país. E o pior é que ninguém sabe muito bem para o que servem já que o que produzem, falando do INE, é geralmente fraco, aparentemente desprovido de critérios científicos e sem indicação da sustentação dos dados e a maior parte das vezes "retardado", isto é, diz respeito ao que se passou há já alguns anos, servindo apenas para dados de conjuntura histórica.
Do IEFP e INOFOR, bem, o resultado está à vista, com o falhanço monumental e a burla de dimensões para lá de bíblicas que é a formação profissional e que são os centros de (des)emprego. Mas sobre isto eventualmente discorrerei numa outra altura, se para aí estiver inclinado.
Se tivessem de "enfrentar o público" (palavras de alguns F.P.), aí é que era, não havia nenhuma alma no "sector privado" que não implorasse por um PRACE mais célere e eficaz e, acredito, mais de metade dos restantes F.P.'s também, quando viessem a precisar deles...

F.P. - quer dizer Funcionário Público!!! Que é que estavam a pensar, hã?

Actualização... ou estado em que me encontro agora

Já não me dói a cabeça

Citando Pessoa ou estado em que me encontro

"Dói-me a cabeça e o Universo"

Dass...

Apologia da mediocridade

É o que eu estou a ouvir por estes lados desde há bocado.
A propósito das provas nacionais de aferição e da "exigência demasiado elevada" que fazem hoje em dia às criancinhas na "escola primária" (1.º ciclo do ensino básico?).
Que no tempo delas "ninguém pedia isto!!!", "é demais, coitados dos miúdos, não se lhes pode pedir para saberem tantas coisas, eles não conseguem!!!"
Pois é... é tramado. Especialmente quando se começa a reparar que o rebento em questão não é de facto assim tão especial e superior aos outros, só porque sim e até  porque em pequenino fazia "coisas tão espertas!"...
O melhor é mesmo alinhar por baixo, bem por baixo, para as crianças não "apanharem" traumas, coitadinhas, têm de ser todas "iguais"... ideia parva vinda de uma sociedade mediocrática. O problema é que os progenitores acham sempre que produzem maravilhas, epsecialmente quando são ou querem ser ou fazer parecer de uma "classe social ascendente" (o que quer que isto queira dizer).
Eu só me pergunto quem se preocupa com aquelas crianças que de facto são naturalmente "mais iguais que as outras" e capazes de resolver as provas/testes/o raio que for com níveis de exigência ridículos, apenas para não traumatizar os percentis 30 a 50, numa penada e sem esforço nem estímulo...
É que esses, os medíocres e maus, eventualmente acabam por ter uma classificação semelhante no fim, e os percentis 90 e 95, acabam por perder o interesse e mediocratizar-se...
Esta política de mediocratização tem sido aplicada em muitos lados à laia de uma política de democratização do ensino... parece-me antes uma perversão e conspiração anti-democrática. Na minha opinião as populações indigentes ao nível da cultura e do conhecimento e hábitos de exigência de excelência nos dois sentidos - no que lhes é pedido e no que pedem, por assim dizer - são facilmente manipuláveis e por consequência, eventualmente "tiranizáveis".
Assim e porque queremos acreditar na balela de que "nascemos todos iguais", porque achamos que o produto do nosso gâmetas são consequência directa das nossas capacidades e habilidades (são apenas numa pequena parte e apenas em potencial), andamos lentamente "suicidar-nos" e involuir.
Acho que este é um Fenómeno que os cientistas sociais deveriam dar mais atenção

Crise existencial

Gostava de me sentir assim mais másculo, mais Homem, tipo Benicio Del Toro, David Duchovny ou George Clooney.
Alas, tenho as pernas irremediavelmente curtas, para além de ser, remediavelmente, gordo.

Uma banda do Catano!

Assim mesmo, mesmo do Catano, tão do Catano que um gajo ouve a banda e até diz, "Fónix, que banda do Catano!!!", é a que eu estou a ouvir agora...

The Black Keys






















(O álbum é o Thickfreakness de 2003)


Ser Ateu: Direitos e Deveres

Como Ateu com moral humanista, temos determinados Direitos e Deveres. Estes incluem os seguintes, sem no entanto estarem limitados apenas a:

1. Não ter deuses/divindades.

2. Não Adorar coisas.

3. Ser educado e cortês.

4. Tirar um dia de folga de vez em quando.

5. Acarinhar/Importar-se com os nossos pai e mãe.

6. Não matar pessoas.

7. Não trair/enganar o nosso companheiro/a de vida.

8. Não roubar nada.

9. Não mentir sobre nenhum assunto.

10. Não ser ganancioso.


Lembrem-se que os Crentes podem-nos acusar e condenar por adoptarmos este Código de Conduta por nossa livre iniciativa e não por medo/receio que um qualquer ser supremo nos vá castigar com as Chamas eternas ou algo assim do género.

Post original no http://www.iamanatheist.com/rights.html, e roubado ao Helder Sanches:

As a moral atheist you have a number of rights and responsibilities. These include (but are not limited to):
  1. Have no gods.
  2. Don’t worship stuff.
  3. Be polite.
  4. Take a day off once in a while.
  5. Be nice to folks.
  6. Don’t kill people.
  7. Don’t cheat on your significant other.
  8. Don’t steal stuff.
  9. Don’t lie about stuff.
  10. Don’t be greedy.

Remember, theists may condemn you for living by this code because you are doing it of your own free will instead of because you’re afraid that if you don’t a supreme being will set you on fire.

Mais uma semana que começou

Ontem...
Nos diversos "mass media" (termo algo passado) o panorama é desolador.
Os ditos meios de comunicação social e a sua comandita de jornalistas irresponsáveis, néscios e mitómanos medram (merdam?) neste ambiente geral de angústia, mêdo, desolação e desesperança.

E a populaça, timorata, ignorante e anarco-boçal vai na onda, seduzida pelas luzes brilhantes e coloridas e pelas frase e sentenças bombásticas; confundida e confundindo tudo numa amálgama informativa potencialmente explosiva mas no entanto, vácua de sentido e razão.

Desta vez a revolução vai ser televisionada, com direito a directos em "prime-time" e publicidade paga mais cara do que o petróleo a preços de 2008, nos (muitos) intervalos, para gáudio dos que ficarão em casa, demasiado gordos, novos, velhos, doentes ou desinteressados - ou uma combinação qualquer destes nas proporções que acharem convenientes.

Por norma estas alimárias, os jornalistas, acham-se todos os Donos da Verdade, aquela com o V maiúsculo, a Definitiva; sentem-se importantes e debitam barbaridades e inanidades em catadupa, a maior parte das vezes sem qualquer tipo de fundamento ou sustentação, quais profetas apocalípticos, apenas baseados numa qualquer fé em alguma coisa que ouviram de passagem e que, graças aos seus cérebros hipotrofiados tomam por segura. Idiotas, quase todos eles.

Desta cáfila ululante, os seus representantes mais abjectos são dos ditos "jornalistas desportivos", que se deveriam apelidar antes de "jornalistas futebolísticos" - seres no mais baixo patamar da escala intelectual, a maioria incapaz de se exprimir sem recursos a frases feitas ("clichés") e palavras com mais de duas ou três sílabas. São a espécie mais asinina das classes profissionais existentes em Portugal, e aqui peço perdão aos Burros, Asnos e Jericos pela ofensa, a par de uns quantos espécimes representantes dos trabalhadores da Construção Civil.

Mas também não seria de esperar mais, já que o futebol é esse boçal passatempo nacional embrutecedor, capaz de fazer passar pessoas comuns a bestas irracionais salivantes e em que Idiotas ruminantes são elevados à categoria de heróis nacionais e modelos de desempenho (não sei assim como traduzir muito bem a expressão "role models"), ainda por cima são pagos como CEO's de topo - mas que neste caso não se vêem a "sair para a rua" os sindicatos e mais os partidos e políticos e os indignados profissionais costumeiros "escandalizados" com os salários superinflacionados dos gestores de topo em portugal. Cambada de energúmenos hipócritas...

Isto para dizer apenas que os meios de (des)informação nacionais são depressivos - e deprimentes - e que as pessoas precisam de orientar as suas energias para aquilo que realmente importa e não para a poia infecta do futebol e do seu mundinho.
O país precisa de Trabalho, dedicação e de soluções. Precisa de pessoas qualificadas e áreas do conhecimento e do saber fazer que realmente importam. Precisa de gestores informados e competentes e não de perder tempo com inanidades.

FXXX-SE!

Is it the end of the world as we know it (for real this time)?

O mundo é viável?
Uma vez mais para ler e reflectir, n'O Jumento (um blog que não me canso de rotular como "absolutamente recomendável")

Trata-se de uma excelente reflexão, desta vez sobre um problema realmente sério, de uma extrema complexidade, e que poucos têm aflorado na blogosfera portuguesa, para além dos mais "activistas/empenhados" pelas causas do ambiente, nas suas mais diversas vertentes.

É uma boa reflexão porque é ponderada e devidamente informada, não se trata apenas de uma "denúncia" ou "manifesto" panfletário-utópico sem grandes fundamentos para além de um conjunto de "mantras" aprendidos numa qualquer agremiação de "verde-eufémios" - seja que forma ela tomar neste "admirável mundo novo".

Embora, na minha opinião, a humanidade continuará a precisar de Utopias - adequadas e actualizadas aos Tempos - mas isso é outro assunto que talvez eu poste por estes lados um dias destes, quando arrumar de modo inteligível as minhas ideias e opiniões.

Dos linques!

Fui "linkado" ainda ontem pel'O Jumento! Responsabilidade!

E recentemente pelo fantástico Ainda Não Está Escuro do Samuel Uria!

Já estava no de um grande amigo, o Aiki...

A Bé "linkou-me" logo no seu novíssimo O Lado Bé da Vida.

E claro que a maninha linda ali ao lado também (é pena que ela não seja assim para isto virada).

O quase Doutor (com um D dos grandes) também me "linka", ali no Frayed Ends Of Sanity - Rock On!

O cinéfilo de Os Filmes é outro que me agracia com uma hiperligação no seu poiso (ele tem bom gosto e um fraquinho por "westerns" quer-me parecer)

Deixo aqui um pedido de auxílio

Alguém que invente um aparelhómetro qualquer que com um clique de um botão faça desaparecer as conversas inúteis, as tarefas fúteis e a as decisões de gestão inspiradas pelo "momento" e que  não vão ter qualquer seguimento.
E pelo caminho alguém que explique ali a uma alminha o conceito de "centro de gravidade" que eu não tenho nem a vocação nem a vontade.

Blank IV

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(double blank)

O Louco

De todas as personagens imaginadas pelo brasileiro Maurício - o "pai" da Mônica e do Cebolinha - o Louco foi sem dúvida a melhor de todas.
As histórias eram absolutamente estrnhas, absurda e surreais, simplesmente hilariantes.
Alguém se lembra dele?

Só para dizer que

O novo álbum dos Raconteurs está do catano!

Sonolência pós-almoço

Especialmente a de segunda-feira. Quase se parece com a pós-coital. Mas muito menos reconfortante.
O almoço, mesmo quando é bom, não o é tanto como o coito, mesmo que este seja mau.
Apenas nos extremos se verifica a inversão da preferência.
O almoço foi sofrível.

(re)Descobertas tardias de coisas antigas

Talvez seja da idade, talvez seja do momento ou da influência do "hype" gerado à volta de um filme recente que não é bem acerca do sujeito - é sem ser...
Mas dou por mim a gostar de Bob Dylan.
E das letras absolutamente deliciosas. E não apenas as "interventivas".
Talvez seja da idade e do momento.
Da maturidade adquirida, necessária para se perceber e gostar deste artista.
É como o Jazz e a água tónica - primeiro estranha-se mas depois entranha-se.

Das Virtudes e outras qualidades menores (re-edited)

A Paciência é de entre elas uma das maiores
Com a Paciência deve sempre andar outra das grandes, a Perseverança.
Por sua vez, as duas devem ser apoiadas pela Esperança e a Temperança.

Isto agora vem a propósito do quê?
Vem a propósito de que às vezes, muitas vezes - como hoje - estou sem Paciência nenhuma e a Perseverança teima em ir sentar-se numa esplanada à beira da praia.

A Esperança, essa está demente e delirante e agarrada ao vinho e aos psicotrópicos.
Já a Temperança que inicialmente nem sabia bem ao certo o que era e cuja definição do dicionário online da língua portuguesa, Priberam é a seguinte:

do Lat. temperantia

s. f.,
qualidade ou virtude de quem é moderado ou de quem tem o poder de moderar os apetites e as paixões;

parcimónia;

sobriedade.
Ora quem me conhece, sabe bem que - a Temperança - é uma coisa que anda por paragens longínquas à procura de "se encontrar com a sua verdadeira natureza". A última vez que soube dela tinha tentado atravessar para a Transdeniéstria com um passaporte falso, provinda de Odessa.

Uma grande verdade

Em inglês no original:

"If you owe the bank $100 that's your problem. If you owe the bank $100 million, that's the bank's problem"
(JP Getty)

Ora, agora é só conseguir que o banco me empreste os 100.000.000...

Vi, li e gostei

E depois "roubei e postei"

"I suppose it can be truthfully said that Hope is the only universal liar who never loses his reputation for veracity."

- Robert G. Ingersoll, American political leader and orator
tirado do "Neatorama"

Blank III - Rebirth

    < Blank >

Rock On!

Filho de Peixe sabe nadar...




















Year Long Disaster em álbum homónimo
(pesquisem para saber o que eu quero dizer ali em cima, vá....)

Fim de semana nem por isso alucinante, ou uma crónica confusa de um lento retornar ao Mundo do Vivos

Foi um fim de semana estranho o meu... "cheio" de elogios de mulheres bonitas - mulheres feitas, voluptuosas e não de pitas inconsequentes mesmo que aleijadinhas de boas. Elogios todavia não ao que "sou/estou" no momento mas ao que poderia "ser/estar se ao menos..." (eu quisesse/me esforçasse).

Lá está outra vez a cena do potencial por realizar/não realizado - e em resumo honesto e sucinto, a origem da Grande Frustração e um dos grande contribuidores para o Grande Vazio Existencial que me preenche, passe o paradoxo.

Ou então sou eu que estou a ler mal, não estou habituado a ser assim bem tratado pelo "belo género" e estou confuso quanto à verdadeira natureza da mensagem. As mulheres são um ser estranho, complicado, denso e definitivamente insondável nos seu desígnios, cogitações e comunicados.

E eu sou apenas um pobre pateta que apenas quero fazer pareçer que sou um grande conhecedor e sabedor dos segredos, tricas e idos do Mundo, quando na verdade sou mais apenas mais um limitado no que toca a tentar perceber o Código Insondável da Mulheres ao qual, cheio de desdém e despeito, apelido de Absurdo Feminino.