A Economia, enquanto "ciência" nunca passou de uma forma sofisticada de atirar búzio ou ler as cartas de um tarot qualquer...
Sempre, mas sempre que uma qualquer crise económico-financeira se instala é o caos nas hostes destes adivinhos pantomineiros...
Tentam, debalde, aplicar modelos matemáticos cada vez mais sofisticados na vã tentativa de melhorar a sua precisão.
Não conseguem e não conseguirão enquanto não se tornarem verdadeiros Cientistas e aplicaram o Método Científico às suas lucubrações.
O que me parece um pouco ainda coisa do reino da ficção científica, dadas as características fundamentais do Método, tais como identificação o mais completa possível das variáveis de um problema (acho que aqui que andam a falhar redondamente), a experimentação sob condições controladas, a exploração/análise de resultados (aqui não trabalham demasiado mal) e os testes de hipóteses (idem) sempre contra resultados obtidos pela experimentação dos grupos de controlo (ao que me parece aqui é "a porca torce o rabo") e a revisão pelos pares (penso que este ponto não é pacífico de todo, há demasiado egos inflamados neste campo e os senhores da Verdade Absoluta e Final são abundantes).
Em jeito de reate, a esmagadora maioria dos economistas que eu conheço são meros financeiros com fracas aptidões para a contabilidade e piores ainda para a Gestão. Falta-lhes a quase todos verdadeira cultura científica.
E no entanto entendo que a Economia é absolutamente necessária, vital, para o nosso modelo de Sociedade e um campo de conhecimento algo fascinante.
Parece-me que foi tomada de assalto há demasiados anos por Magos, Bruxos e Gurus (uma boa definição de embusteiro) e como tal deixou de se aproximar da Ciência e passou a ser mais uma Arte Esotérica como a Astrologia, logo de utilidade e seriedade questionáveis e não me parecendo que actualmente a sua utilidade real vá muito para além do entretenimento de feira/mercado e o proveito de uma mão-cheia dos seus Feiticeiro pela exploração da credulidade dos néscios e papalvos.
Os portugueses são também uma cambada de idiotas
Portugueses são os europeus mais preocupados com terrorismo
Visto no Diário Digital
A sério, fora inglês e diria que estou "flabbergasted" (ena, ando há anos para aplicar esta palavra fenomenal).
A ser verdade, torná-mo-nos uma nação de poltrões ignaros e, no entanto, tão absolutamente cheios de nós mesmos que pelos vistos achamos que somos um alvo apetecível para um atentado... isto revela um desenquadramento da realidade absolutamente notável (e explica muitas coisa estranhas deste país como dar tempo de antena ao Paulo Portas - sim , ele vem totalmente a propósito desta preocupação securitária). Ou então a esmagadora maioria sabe alguma coisa que eu, até agora, ignorava...
É que assim de repente não estou a ver (famosas últimas palavras)...
As FP25 reformaram-se e as extremas esquerdas (a custo) civilizaram-se e democratizaram-se.
A ETA no máximo rouba uns bancos e tal mas isso também outros o fazem e além disso não é um crime catalogado de "terrorismo" e o IRA nem deve saber da nossa existência
A Al-Qaeda já atacou a capital, Madrid - não tenham ilusões, que para eles somos todos o "Al Andaluz" com a sede social na referida cidade.
O Hammas e a Fattah têm muito mais com o que se preocupar do que vir para aqui rebentarem-se, até porque não somos um parceiro estratégico de Israel (e mesmo assim seria sempre por Londres ou Bruxelas, digo eu vá).
O Sendero Luminoso não se sabe bem dele, acho que foi desmantelado...
OK, temos as FARC na Festa do Avante, mas eles vêm cá de férias, não creio que ataquem o arraial do sr. Jerónimo e comandita, afinal não se fazem coisas dessas aos amigos.
E em tempos a Frente Polisario ainda apresava uns quantos barcos de pesca.
Há os piratas do Corno de África, que pelos vistos são as novas Caraíbas, mas não me parece que venham até aqui.
Estou perplexo... culpo a comunicação social - dizer sensacionalista, por cá, é um pleonasmo - e a falta de educação formal.
Não é com moranguices, novelices e ronaldices que ficamos mais espertos e informados como Povo.
Visto no Diário Digital
A sério, fora inglês e diria que estou "flabbergasted" (ena, ando há anos para aplicar esta palavra fenomenal).
A ser verdade, torná-mo-nos uma nação de poltrões ignaros e, no entanto, tão absolutamente cheios de nós mesmos que pelos vistos achamos que somos um alvo apetecível para um atentado... isto revela um desenquadramento da realidade absolutamente notável (e explica muitas coisa estranhas deste país como dar tempo de antena ao Paulo Portas - sim , ele vem totalmente a propósito desta preocupação securitária). Ou então a esmagadora maioria sabe alguma coisa que eu, até agora, ignorava...
É que assim de repente não estou a ver (famosas últimas palavras)...
As FP25 reformaram-se e as extremas esquerdas (a custo) civilizaram-se e democratizaram-se.
A ETA no máximo rouba uns bancos e tal mas isso também outros o fazem e além disso não é um crime catalogado de "terrorismo" e o IRA nem deve saber da nossa existência
A Al-Qaeda já atacou a capital, Madrid - não tenham ilusões, que para eles somos todos o "Al Andaluz" com a sede social na referida cidade.
O Hammas e a Fattah têm muito mais com o que se preocupar do que vir para aqui rebentarem-se, até porque não somos um parceiro estratégico de Israel (e mesmo assim seria sempre por Londres ou Bruxelas, digo eu vá).
O Sendero Luminoso não se sabe bem dele, acho que foi desmantelado...
OK, temos as FARC na Festa do Avante, mas eles vêm cá de férias, não creio que ataquem o arraial do sr. Jerónimo e comandita, afinal não se fazem coisas dessas aos amigos.
E em tempos a Frente Polisario ainda apresava uns quantos barcos de pesca.
Há os piratas do Corno de África, que pelos vistos são as novas Caraíbas, mas não me parece que venham até aqui.
Estou perplexo... culpo a comunicação social - dizer sensacionalista, por cá, é um pleonasmo - e a falta de educação formal.
Não é com moranguices, novelices e ronaldices que ficamos mais espertos e informados como Povo.
Foda-se!
Morreu João Aguardela, músico fundador dos Sitiados
O músico e compositor João Aguardela, do grupo A Naifa, faleceu domingo aos 39 anos de idade vítima de cancro, no Hospital da Luz em Lisboa, segundo um comunicado oficial da banda.
João Aguardela integrou no passado colectivos como Sitiados, Linha da Frente ou Megafone.
O músico havia editado com A Naifa o álbum «Uma Inocente Inclinação Para o Mal» no ano passado.
Os Sitiados, a primeira banda de João Aguardela, editaram em 1992 o seu álbum de estreia, sendo de 1999 a edição do seu último registo.
Posteriormente, o músico fundou os Megafone, que editaram quatro discos, o projecto Linha da Frente, que musicou textos de Ary dos Santos, Manuel Alegre e Alexandre O´Neill, entre outros.
Em 2004,fundou A Naifa com Luís Varatojo, Maria Antónia Mendes e Paulo Martins. O grupo gravou temas com letras de escritores como José Luís Peixoto, Adília Lopes ou Pedro Sena- Lino.
O funeral realizar-se-á amanhã( 20 Janeiro) pelas 16h00 no Cemitério do Alto de São João.
Diário Digital / Lusa
O músico e compositor João Aguardela, do grupo A Naifa, faleceu domingo aos 39 anos de idade vítima de cancro, no Hospital da Luz em Lisboa, segundo um comunicado oficial da banda.
João Aguardela integrou no passado colectivos como Sitiados, Linha da Frente ou Megafone.
O músico havia editado com A Naifa o álbum «Uma Inocente Inclinação Para o Mal» no ano passado.
Os Sitiados, a primeira banda de João Aguardela, editaram em 1992 o seu álbum de estreia, sendo de 1999 a edição do seu último registo.
Posteriormente, o músico fundou os Megafone, que editaram quatro discos, o projecto Linha da Frente, que musicou textos de Ary dos Santos, Manuel Alegre e Alexandre O´Neill, entre outros.
Em 2004,fundou A Naifa com Luís Varatojo, Maria Antónia Mendes e Paulo Martins. O grupo gravou temas com letras de escritores como José Luís Peixoto, Adília Lopes ou Pedro Sena- Lino.
O funeral realizar-se-á amanhã( 20 Janeiro) pelas 16h00 no Cemitério do Alto de São João.
Diário Digital / Lusa
1.º e último post acerca de futebol
1.º Não gosto de futebol; enquanto desporto em si é apenas mais um, que acontece ser imensamente popular e que acontece eu não gostar.
2.º Mas ainda menos gosto dos a quem eu chamo "os futeboleiros". São a horda que compra pelo menos um dos 3 jornais diários sobre futebol (e não, não são desportivos) e que é, salvo poucas excepções, absolutamente incomodativa - discutem os "acontecimentos" aos berros nos mais diversos locais públicos como se o que dissessem fosse a única coisa que importa na vida das pessoas.
São a maioria das vezes broncos que se tornam mais ou menos perigosos, de acordo com o nível de educação social e álcool/drogas ingeridos e são o protótipo da intolerância, pois apenas admitem a militância pelo seu clube. Não é por acaso que as organizações neo-nazis escolhem este meio para recrutarem a sua base de apoio.
E isto leva-me às claques, monturo parido por este mundo fétido, bandos e escola de criminosos e sociopatas, como se tem verificado nos últimos anos.
3.º Os futebolistas são demasiado bem pagos (eu bem sei que é o mercado a funcionar) para a utilidade social que têm - estão ao mesmo nível dos saltimbancos (já não os há), actores, comediantes e palhaços. Porventura consomem um pouco mais do a esmagadora maioria mas ainda assim o seu peso na economia não é significativo.
Há algumas excepções, de pessoas que se tornaram úteis à sociedade mas são muito poucas.
Pergunto-me como farão os clubes para arranjarem tanto dinheiro... pessoalmente acho que mesmo os clubes ditos "milionários" e que de facto têm uma operação comercial lucrativa bem montada e à escala mundial lavam dinheiro demasiado sujo - tráfico de armas, droga, pessoas, diamantes e por aí afora.
4.º Interrogo-me porque carga de água há-de alguém ficar assim tão "escamado" com a minha indisposição com o jogo da bola, a ponto de lhe chamar "ódio" (palavra muito forte).
5.º O CR7 não me aquece nem arrefece, se é de facto o melhor ainda bem, que ele é mesmo esforçado e persistente - admito que pegar por este lado da questão seria mais útil às gerações mais novas, sempre impressionáveis.
Quero dizer que deveria ser aproveitado este facto de o fulano ter ganho o prémio (que o Luís Figo já ganhou também) e mostrar que só com muito esforço, dedicação e persistência se pode aceder aos lugares cimeiros da sua "arte" e que mesmo assim o sucesso estratosférico não é garantido. Deveria aproveitar-se e fazer o paralelo com os muitos investigadores e cientistas portugueses que por cá e no estrangeiro dão cartas no seu ramo de actividade, mas aqui é mais difícil, senão impossível, dizer quem é "o melhor" dada a extrema complexidade dos campos do Saber - arredados da esmagadora maioria dos "futeboleiros".
6.º Para rematar: o futebol em Portugal é como uma Religião e como tal é quase sempre muito complicado falar dele sem que apareçam a berrar por aí os seus fundamentalistas das mais diversas facções... não há discussão possível a nenhum nível salvo e só se for apenas pela concordância com essas bestas quadradas (que é o que um fundamentalista é).
Estes boçais reagem do mesmo modo às pessoas a quem o futebol diz menos que cascas de amendoim (que se podem aproveitar como biomassa – são uma boa fonte de combustível) como os Crentes reagem perante os Ateus ou Agnósticos; o facto de haver alguém que não acredita ou que no mínimo questiona racionalmente a sua Verdade incomoda-os mais do que aqueles que professam outra Verdade (mágica) diferente... é que estes podem (eventualmente) serem “convertidos” à Verdade mais verdadeira, ao passo que aqueles pura e simplesmente não se deixam enganar ou convencer.
A todos os futeboleiros; vão bardamerda.
2.º Mas ainda menos gosto dos a quem eu chamo "os futeboleiros". São a horda que compra pelo menos um dos 3 jornais diários sobre futebol (e não, não são desportivos) e que é, salvo poucas excepções, absolutamente incomodativa - discutem os "acontecimentos" aos berros nos mais diversos locais públicos como se o que dissessem fosse a única coisa que importa na vida das pessoas.
São a maioria das vezes broncos que se tornam mais ou menos perigosos, de acordo com o nível de educação social e álcool/drogas ingeridos e são o protótipo da intolerância, pois apenas admitem a militância pelo seu clube. Não é por acaso que as organizações neo-nazis escolhem este meio para recrutarem a sua base de apoio.
E isto leva-me às claques, monturo parido por este mundo fétido, bandos e escola de criminosos e sociopatas, como se tem verificado nos últimos anos.
3.º Os futebolistas são demasiado bem pagos (eu bem sei que é o mercado a funcionar) para a utilidade social que têm - estão ao mesmo nível dos saltimbancos (já não os há), actores, comediantes e palhaços. Porventura consomem um pouco mais do a esmagadora maioria mas ainda assim o seu peso na economia não é significativo.
Há algumas excepções, de pessoas que se tornaram úteis à sociedade mas são muito poucas.
Pergunto-me como farão os clubes para arranjarem tanto dinheiro... pessoalmente acho que mesmo os clubes ditos "milionários" e que de facto têm uma operação comercial lucrativa bem montada e à escala mundial lavam dinheiro demasiado sujo - tráfico de armas, droga, pessoas, diamantes e por aí afora.
4.º Interrogo-me porque carga de água há-de alguém ficar assim tão "escamado" com a minha indisposição com o jogo da bola, a ponto de lhe chamar "ódio" (palavra muito forte).
5.º O CR7 não me aquece nem arrefece, se é de facto o melhor ainda bem, que ele é mesmo esforçado e persistente - admito que pegar por este lado da questão seria mais útil às gerações mais novas, sempre impressionáveis.
Quero dizer que deveria ser aproveitado este facto de o fulano ter ganho o prémio (que o Luís Figo já ganhou também) e mostrar que só com muito esforço, dedicação e persistência se pode aceder aos lugares cimeiros da sua "arte" e que mesmo assim o sucesso estratosférico não é garantido. Deveria aproveitar-se e fazer o paralelo com os muitos investigadores e cientistas portugueses que por cá e no estrangeiro dão cartas no seu ramo de actividade, mas aqui é mais difícil, senão impossível, dizer quem é "o melhor" dada a extrema complexidade dos campos do Saber - arredados da esmagadora maioria dos "futeboleiros".
6.º Para rematar: o futebol em Portugal é como uma Religião e como tal é quase sempre muito complicado falar dele sem que apareçam a berrar por aí os seus fundamentalistas das mais diversas facções... não há discussão possível a nenhum nível salvo e só se for apenas pela concordância com essas bestas quadradas (que é o que um fundamentalista é).
Estes boçais reagem do mesmo modo às pessoas a quem o futebol diz menos que cascas de amendoim (que se podem aproveitar como biomassa – são uma boa fonte de combustível) como os Crentes reagem perante os Ateus ou Agnósticos; o facto de haver alguém que não acredita ou que no mínimo questiona racionalmente a sua Verdade incomoda-os mais do que aqueles que professam outra Verdade (mágica) diferente... é que estes podem (eventualmente) serem “convertidos” à Verdade mais verdadeira, ao passo que aqueles pura e simplesmente não se deixam enganar ou convencer.
A todos os futeboleiros; vão bardamerda.
Há uns dias que esta música me tem aparecido nos sítios mais inesperados
Como não acredito no sobrenatural e outras superstições, não vou dizer que deve ser um sinal... até porque seria um "sinal" demasiado hermético...
Desta vez até levam com a letra e tudo (original do Bowie)
We passed upon the stair, we spoke in was and when
Although I wasn't there, he said I was his friend
Which came as a surprise, I spoke into his eyes
I thought you died alone, a long long time ago
Oh no, not me
We never lost control
You're face to face
With The Man Who Sold The World
I laughed and shook his hand, and made my way back home
I searched for a foreign land, for years and years I roamed
I gazed a gazeless stair, we walked a million hills
I must have died alone, a long long time ago
Who knows? Not me
I never lost control
You're face to face
With the Man who Sold the World
Who knows? not me
We never lost control
You're face to face
With the Man who Sold the World
Desta vez até levam com a letra e tudo (original do Bowie)
We passed upon the stair, we spoke in was and when
Although I wasn't there, he said I was his friend
Which came as a surprise, I spoke into his eyes
I thought you died alone, a long long time ago
Oh no, not me
We never lost control
You're face to face
With The Man Who Sold The World
I laughed and shook his hand, and made my way back home
I searched for a foreign land, for years and years I roamed
I gazed a gazeless stair, we walked a million hills
I must have died alone, a long long time ago
Who knows? Not me
I never lost control
You're face to face
With the Man who Sold the World
Who knows? not me
We never lost control
You're face to face
With the Man who Sold the World
Uma excelente Questão
Posta por Vital Moreira, no mui recomendável Causa Nossa:
As Perguntas da Guerra
A propaganda israelita preparou uma meticulosa operação de argumentação a favor do ataque a Gaza, incluindo por exemplo esta pergunta: "Que faria qualquer outro País, se de um território vizinho lançassem repetidamente rockets contra o seu território e a sua população?"
Mas esta pergunta deve ser contrastada com outra pergunta: "Que fariam os habitantes de qualquer território, se o Estado vizinho ocupasse o seu território há dezenas de anos, lhe negasse o direito ao seu próprio Estado, expropriasse as melhores terras para as entregar a colonos seus, construísse um muro de separação bem dentro do mesmo do território, anexando boa parte dele, infligisse desumanas humilhações quotidianas aos habitantes, recorresse sistematicamente a assassínios políticos, bloqueasse retaliatoriamente o abastecimento de uma província, mesmo à ajuda humanitária das Nações Unidas, recorresse à punição colectiva da população civil sempre que há acções de resistência à ocupação, como se todos fossem terroristas?"
A propaganda israelita preparou uma meticulosa operação de argumentação a favor do ataque a Gaza, incluindo por exemplo esta pergunta: "Que faria qualquer outro País, se de um território vizinho lançassem repetidamente rockets contra o seu território e a sua população?"
Mas esta pergunta deve ser contrastada com outra pergunta: "Que fariam os habitantes de qualquer território, se o Estado vizinho ocupasse o seu território há dezenas de anos, lhe negasse o direito ao seu próprio Estado, expropriasse as melhores terras para as entregar a colonos seus, construísse um muro de separação bem dentro do mesmo do território, anexando boa parte dele, infligisse desumanas humilhações quotidianas aos habitantes, recorresse sistematicamente a assassínios políticos, bloqueasse retaliatoriamente o abastecimento de uma província, mesmo à ajuda humanitária das Nações Unidas, recorresse à punição colectiva da população civil sempre que há acções de resistência à ocupação, como se todos fossem terroristas?"
Tenho andado um tanto ou quanto fascinado com esta música
Esta é a versão possível, sacada do YouTube; o vídeo original não dá para "embeber" no html da post, é pena. Fica a música.
São uma nova (para mim é nova) banda, os Glasvegas. Parece que são escoceses.
Esta música soa muito a "indie" dos anos 80 e trás-me lembranças de bandas como os Jesus & Mary Chain (até ao álbum Barbed Wire Kisses pelo menos), Echo & The Bunnymen, The Cure (sim, dos anos 80, até ao Desintegration), House of Love, Primal Scream, House of Love, Spacemen3, Galaxie 500, The Psychedelic Furs, Chameleons, Phillies, the Felt, The Sound, The Durutti Column...
Os anos 80 foram uma época do caraças... do medo (real?) da Bomba, aí por 81/82 aos desmantelar do Pacto de Varsóvia e a esperança de um mundo melhor que daí adveio (yeah, right!).
Para mim foram a época da passagem da meninice à idade adulta, com todo o violentíssimo turbilhão da adolescência aí encaixado.
Do que mais me lembro é de um certo e contínuo estado de ansiedade e perplexidade comigo e com o mundo, alimentado pelas frustrações emocionais, amorosas, sexuais impostas pela revolução hormonal,
Mas também me lembro do meu primeiro beijo e tudo o resto e mais a minha primeira dor de corno, das dores difusas do corpo a mudar todos os dias, do humor variar a cada minuto e das tantas e tantas perguntas sem nenhuma resposta satisfatória - e o desdém pelos mais velhos e do qual aqui me quero retractar.
E acima de tudo a descoberta da profunda Solidão no meio da Multidão... a descoberta de que, na verdade, estamos sozinhos.
O consolo (solace - os ingleses são lixados, têm palavras certas para tudo) possível residia na descoberta da música "só minha" e a rejeição do dito mainstream, dos estilos de vida "alternativos e marginais". Da descoberta dos autores (nem por isso) malditos e dos seus livros.
Foda-se, a adolescência foi uma merda pegada que, à distância, soube tão bem!
São uma nova (para mim é nova) banda, os Glasvegas. Parece que são escoceses.
Esta música soa muito a "indie" dos anos 80 e trás-me lembranças de bandas como os Jesus & Mary Chain (até ao álbum Barbed Wire Kisses pelo menos), Echo & The Bunnymen, The Cure (sim, dos anos 80, até ao Desintegration), House of Love, Primal Scream, House of Love, Spacemen3, Galaxie 500, The Psychedelic Furs, Chameleons, Phillies, the Felt, The Sound, The Durutti Column...
Os anos 80 foram uma época do caraças... do medo (real?) da Bomba, aí por 81/82 aos desmantelar do Pacto de Varsóvia e a esperança de um mundo melhor que daí adveio (yeah, right!).
Para mim foram a época da passagem da meninice à idade adulta, com todo o violentíssimo turbilhão da adolescência aí encaixado.
Do que mais me lembro é de um certo e contínuo estado de ansiedade e perplexidade comigo e com o mundo, alimentado pelas frustrações emocionais, amorosas, sexuais impostas pela revolução hormonal,
Mas também me lembro do meu primeiro beijo e tudo o resto e mais a minha primeira dor de corno, das dores difusas do corpo a mudar todos os dias, do humor variar a cada minuto e das tantas e tantas perguntas sem nenhuma resposta satisfatória - e o desdém pelos mais velhos e do qual aqui me quero retractar.
E acima de tudo a descoberta da profunda Solidão no meio da Multidão... a descoberta de que, na verdade, estamos sozinhos.
O consolo (solace - os ingleses são lixados, têm palavras certas para tudo) possível residia na descoberta da música "só minha" e a rejeição do dito mainstream, dos estilos de vida "alternativos e marginais". Da descoberta dos autores (nem por isso) malditos e dos seus livros.
Foda-se, a adolescência foi uma merda pegada que, à distância, soube tão bem!
Assim se vê o calibre dos "génios" do PCP
Umas lições de Geografia Politica e Económica ajudariam o escriba - mas assim ele já não podia escrever diatribes de ódio e indignação...
Por outro lado só os néscios e os ignaros se deixam enganar...
É um post fanado ao "O Jumento" e que podem conultar indo ali ao lado às ligações, que encontram lá o linque.
Esta "aflição" com a CIA roça o ridículo - e demosntra inequivocamente que os "duros" do PCP vivem numa realidade paralela - e a "apropriação" do vermelho é uma das (muitas) imbecilidades com que se costumam cobrir (não será por acaso que a maioria dos comunistas são benfiquistas...)
Por outro lado só os néscios e os ignaros se deixam enganar...
É um post fanado ao "O Jumento" e que podem conultar indo ali ao lado às ligações, que encontram lá o linque.
Jorge Messias, o redactor especialista em bater na Igreja Católica e no Banco Alimentar Contra a Fome, descobriu que o Afeganistão é um corredor para a passagem de petróleo:
«Bush, a CIA, o Pentágono e a Wall Street, cobiçavam (e cobiçam...) o petróleo do Próximo Oriente do qual a porta de entrada é o Iraque e o corredor central o Afeganistão.» [Avante]
O homem tem razão, as vias rodoviárias, os portos e os oleodutos são fundamentais para exportar o petróleo do Médio Oriente. Enfim, digamos que o Afeganistão fica entre o Médio Oriente e os países ocidentais, isto para os que viajam através dos Himalaias, uma conhecida importante rota das exportações de petróleo.
Cuidado ao usar gravata vermelha pois não basta ser benfiquista ou bracarense, nem mesmo adepto temporário do Manchester, a cor foi reservada pelo PCP:
«Mas lembro-me perfeitamente, isso sim, de que tinha o aspecto do costume nestes casos: ainda relativamente jovem de aparência, bem vestidinho, gravata. Vermelha a gravata, e até recordo de ter lembrado que as gravatas vermelhas parecem estar muito na moda, usadas por quem precisamente só na gravata opta por essa cor. » [Avante]
Esta "aflição" com a CIA roça o ridículo - e demosntra inequivocamente que os "duros" do PCP vivem numa realidade paralela - e a "apropriação" do vermelho é uma das (muitas) imbecilidades com que se costumam cobrir (não será por acaso que a maioria dos comunistas são benfiquistas...)
As quatro fases líquidas da vida...
Tão verdadeiro que nem sequer tem piada
Retirado de um mail que anda por aí a circular pelas Interwebs...
Retirado de um mail que anda por aí a circular pelas Interwebs...
À atenção dos eventuais comunistas que por aqui possam passar
Uma leitura "ligeira" no El País para perceberem como é a vida no vosso último "farol da vanguarda comunista" (ou assim algo do género...), a "lança espetada num qualquer sítio - barriga, dorso, cachaço, sei lá... - do imperialistas capitalistas dos Estados Unidos".
Já agora, não é que o "grande Satanás capitalista" (Satã é coisa de português de Vera Cruz e não gosto da expressão), teve desde sempre uma "fístula" encravada no seio da "ilha encantada" dos nossos comunas? Aposto que não são assim tantos os que sabem isto...
Já agora, não é que o "grande Satanás capitalista" (Satã é coisa de português de Vera Cruz e não gosto da expressão), teve desde sempre uma "fístula" encravada no seio da "ilha encantada" dos nossos comunas? Aposto que não são assim tantos os que sabem isto...
Conselho de Ano Novo
E para o resto do tempo que sobra:
There are two kinds of worries - those you can do something about and those you can’t. Don’t spend any time on the latter.
- Duke EllingtonE assim sendo
Desejo a todos um bom ano de 2009, o melhor que puder ser - já os Economistas/Videntes/Astrólogos/Tarólogos avisam que vai ser particularmente difícil e assim e eu estou até inclinado a acreditar.
Mas como carpir as mágoas, encolher-mo-nos com o Medo e indignar-mo-nos sabe-se lá bem com quem ou com o quê é absolutamente contraproducente ou no mínimo inútil, perguntem-se se não está na horinha de fazerem alguma coisa por vocês mesmos, pelos outros e pelo vosso país ao invés de estarem sempre a queixarem-se de que ninguém faz nada por vós!
Procurem fazer o vosso contra-ciclo (ou contraciclo?) e ponham as mãos à obra, saiam da modorra e do conformismo, sejam úteis a vocês mesmo e ao "outros" e estejam sempre preparados para o pior e para o melhor; mexam-se, produzam, lutem.
Vão ver que serão mais felizes!
Mas como carpir as mágoas, encolher-mo-nos com o Medo e indignar-mo-nos sabe-se lá bem com quem ou com o quê é absolutamente contraproducente ou no mínimo inútil, perguntem-se se não está na horinha de fazerem alguma coisa por vocês mesmos, pelos outros e pelo vosso país ao invés de estarem sempre a queixarem-se de que ninguém faz nada por vós!
Procurem fazer o vosso contra-ciclo (ou contraciclo?) e ponham as mãos à obra, saiam da modorra e do conformismo, sejam úteis a vocês mesmo e ao "outros" e estejam sempre preparados para o pior e para o melhor; mexam-se, produzam, lutem.
Vão ver que serão mais felizes!
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