Surpresas matinais

Encontrei este singelo poema que é de uma profundidade e exactidão tal na descrição de um problema que também me afecta que tive de o repostar aqui - com a devida vénia à autora/postadora original, que podem ir ver ali ao lado, n' O Zero Absoluto (para os menos entendidos nestas coisas da Física é o -273,15 ºC).

poema bulímico
© Ana,


Sei que não estou em mim
a comer uma bola de Berlim

Toca o sinal de alarme
quando peço um folhado de carne

E sinto-me quase de rojo
a engolir comida mete nojo

Mas na verdade não quero vomitar
só enfardar, enfardar, enfardar

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