Uma constatação e uma reflexão de teor repetido sobre o Escritório como microcosmos representativo do povo Português.

Estou a precisar urgentemente de férias, estou no limiar da rejeição física relativamente a 2/3 dos meus "fellow co-workers".
O caudal de barbaridades debitadas nas conversas de escritório atinge, por esta altura, níveis intoleráveis e hoje não é excepção.
Debitam-se sentenças e afirmações absolutamente carecidas de fundamento, prenhes de preconceitos arreigados na mais abjecta ignorância do Mundo e de ideias-feitas tomadas emprestadas às "vox populi" mais comuns e como tal idiotas, inanes e boçais, ou formuladas pela leitura apressada das parangonas da imprensa escrita e da escuta leviana dos "soundbytes" irresponsáveis debitados em catadupa pelas televisões e como tal absolutamente despojadas de qualquer tipo de bom-senso, sustentação ou credibilidade.

Irrita-me e indispõe-me esta menos que mediocridade atrevida e orgulhosa.

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