Hoje, acabou de acabar a melhor série dos últimos anos a passar na televisão.
Aparentemente haverá uma segunda temporada... eu gostava que não houvesse, para não se perder o mito...
Falo do Californication.
Damn Good!
Chamada à Razão
Li n'O Jumento, é do Miguel Sousa Tavares e concordo em quase toda a linha, apesar de não concordar sempre com as suas opiniões (demasiado amargas e pessimistas nos últimos anos)
Minhas Senhoras
«Já sei que este texto sobre o feminismo me vai valer os dissabores habituais, quando um homem se atreve a tocar no assunto: ofensas, insinuações caluniosas e os habituais boatos anónimos via net ou outra. Paciência, são ossos do ofício: a experiência ensinou-me que, se o debate de ideias não tem, em princípio, temas-tabu, continua a ter, na prática, temas convenientes e temas inconvenientes. Aliás, não resisto a fornecer carne para canhão ao 3º Congresso Feminista Português, a decorrer este fim-de-semana e onde, como se sabe, fazem sempre falta alguns bichos-homem disponíveis para dar o peito às balas.
Comecemos por aí: o que justifica o Congresso, o que se propõe ele discutir? Pegando naquilo que algumas das suas organizadoras disseram ao ‘Diário de Notícias’, existem dois tipos de motivação. Uma, é “a situação das mulheres no mundo” (no submundo, melhor se diria): “a lapidação, a excisão, a pobreza extrema, o tráfico de mulheres, o aborto”. Salvo melhor opinião, não vejo aqui nenhum tema feminino: vejo, sim, questões que remetem, todas elas, para os direitos humanos, e que são motivadas por conceitos ideológicos, políticos, culturais ou religiosos - não é preciso ser mulher para achar aberrante a lapidação islâmica ou a excisão praticada em algumas tribos de África.
As segundas ordens de razões são internas e não trazem nada de novo. Uma delas é a estafada queixa do “triplo papel da mulher, como mãe, trabalhadora e dona-de-casa”, uma espécie de disco encravado que pretende continuar a convencer toda a gente que o padrão dominante do macho-luso continua a ser o do homem que chega do trabalho, senta-se no sofá à espera do jantar e se está nas tintas para os filhos e tudo o resto. Acredito que ainda os haja, mas seguramente que são residuais e, se existem, é porque ainda há mulheres que os toleram (uma vez, num debate com uma conhecida feminista, ela veio-me com esse argumento, jurando que o que mais conhecia eram homens incapazes de ir ao supermercado, estrelar um ovo ou mudar a fralda a um filho. E ficou furiosa quando lhe respondi: “Mas que belas companhias que você frequenta! Por que não muda antes de amigos, já que não quer mudar de verdades?”.
O outro eterno argumento é o do poder. “A partilha do poder nos lugares de direcção, da política, das empresas, da cultura e até dos jornais”. Note-se, antes de mais, como as coisas evoluíram e rapidamente: há uma geração, a discussão era a do acesso da mulher aos postos de trabalho qualificados: magistratura, medicina, jornalismo, diplomacia, Forças Armadas. Hoje, quando as mulheres representam quase o dobro dos licenciados homens à saída das Faculdades (um desequilíbrio que, se fosse ao contrário, preocuparia muita gente), as mulheres estão em maioria, no início de carreira, na magistratura, medicina, jornalismo e diplomacia, e representam já mais de 30% nas Forças Armadas. Portanto, o que se discute agora já não são as carreiras, mas os lugares de direcção - o ‘poder’. Podíamos objectar a esta preocupação que o tempo se encarregará de a resolver ou que, no que respeita ao poder dentro das empresas, nada obsta a que uma mulher o tenha por imposição própria - basta-lhe criar a sua própria empresa ou adquirir maioria numa. Mas concedo que não é resposta suficiente.
Vamos então à resposta fornecida pelas quotas. Reconheço que as quotas até podem ser uma tentação, porque, nos países onde foram impostas, produziram resultados favoráveis à não-discriminação sexual - fundamentalmente, na política. Mas a opção pelas quotas coloca problemas prévios para os quais nunca vi resposta capaz das nossas feministas. Em primeiro lugar, porquê quotas a favor das mulheres e não de outros segmentos da sociedade onde a discriminação é muito mais efectiva e não dispõe de lóbi nem voz activa, como os deficientes e doentes crónicos, os de outra raça, os estrangeiros imigrados ou os de mais de 45 anos, para quem o mercado de trabalho se fecha a sete chaves? Em segundo lugar, se se defende quotas a favor das mulheres nos sectores onde elas estão em inferioridade numérica, porque não defendê-las correspondentemente a favor dos homens nas mesmas circunstâncias? O que será mais urgente e mais justo: defender, por exemplo, quotas para as mulheres na direcção dos jornais ou defender quotas a favor dos jovens jornalistas-homens, que estão em clara minoria nas redacções? E nos hospitais? E nos tribunais? E nas escolas?
Fiquemos, assim, pelas quotas políticas, onde os argumentos são mais fortes. Eu reconheço, sem dificuldade alguma, que basta olhar para muitos autarcas e o grosso dos deputados para concluir que eles seriam bem substituídos por mulheres. O problema está em saber se a substituição apenas mudaria a quantidade ou também a qualidade: se por cada incapaz masculino que fosse afastado da política avançasse uma mulher capaz, era já. Mas quem nos garante que as quotas promovem a qualidade política e não são antes uma promoção da mediocridade, em nome da igualdade de sexos? Eu acho que um dos defeitos masculinos é justamente o da atracção do poder pelo poder. E como, bem ou mal, nunca senti pessoalmente atracção por qualquer tipo de poder, só vejo nesse aparente desprendimento das mulheres pelo poder uma coisa boa e não uma coisa má. A mim parece-me que a Dr.ª Manuela Ferreira Leite - para citar o último exemplo em data - não foi escolhida por quota partidária para liderar a oposição, mas sim por ser o mais competente dos candidatos, entre um nevoeiro de homens e uma nuvenzinha de mulheres. E não foi por dar a sensação de que só ia arrastada e contra vontade ou, menos ainda, por ser mulher, que deixaram de a eleger. Talvez tenha sido justamente por essas duas razões...
O nosso feminismo tem algumas coisas em que faz lembrar um machismo ao contrário e alimenta-se de estatísticas desactualizadas, verdades mortas e indignações fáceis a partir da simplificação ou adulteração das coisas. Um exemplo de machismo ao contrário foi o artigo que li há dias, numa chamada “revista de referência”, sobre algumas mulheres nossas que preenchiam o tipo de ‘mulher-emancipada’ do ‘Sex and the City’. Uma das depoentes, senhora dos seus quarenta e vários anos, gabava-se de ter ido para a cama com o filho de uma amiga de infância, jovem ainda adolescente - uma aventura apresentada como exemplo da emancipação da mulher moderna. E se fosse um homem a gabar-se publicamente de ter ido para a cama com a filha adolescente de um amigo de infância? O que não lhe chamariam, de Zezé Camarinha para baixo...
Um exemplo da tal indignação fácil a partir da simplificação demagógica das coisas, foi outro artigo que li, na ‘Visão’, da autoria de Áurea Sampaio - por curiosidade, representante da maioria feminina que dá cartas no jornalismo político, por reconhecido mérito. A Áurea Sampaio indignava-se por o bastonário dos Advogados, Marinho Pinto, ter defendido que, em sua opinião, havia “um certo fundamentalismo feminista” na lei que passou a considerar o crime de violência doméstica como crime público - em lugar de crime semipúblico, como sucedia até recentemente. E, vai daí, descamba nisto: “É assim mesmo, doutor, pancada nelas! Suas ordinárias, então atrevem-se a fazer queixa do marido só porque ele chega a casa e vos prega uma valente tareia?”
Ora, o que o Dr. Marinho Pinto disse é que a passagem do crime de violência doméstica de semipúblico a público podia, em muitos caos, causar danos evitáveis à vida do casal. Porque tornava irrelevante o perdão da vítima e continuava a perseguir o agressor, mesmo depois de perdoado por ela. Eu não estou de acordo com a tese do bastonário, porque, por um lado, diz a experiência que este tipo de criminoso, como os pedófilos, é quase sempre reincidente; por outro lado, porque, a não ser assim, a maioria dos crimes ficaria oculta e impune.
Mas há, quer se queira quer não, uma recorrente discussão doutrinária, aqui e lá fora, sobre qual a melhor lei nestes casos, e seguramente que todos os que defendem a tese de Marinho Pinto não estão a aplaudir a violência doméstica. E seguramente que não há argumento de razão que possa justificar a condenação inquisitorial que Áurea Sampaio dirige ao bastonário, fazendo um apelo para que “nenhuma mulher, em caso algum, recorra aos seus serviços de advogado”. Se a deixassem, talvez até o proibisse de exercer. Ou até mesmo de existir.»
Por Miguel Sousa Tavares in Expresso (só para assinantes)
Minhas Senhoras
«Já sei que este texto sobre o feminismo me vai valer os dissabores habituais, quando um homem se atreve a tocar no assunto: ofensas, insinuações caluniosas e os habituais boatos anónimos via net ou outra. Paciência, são ossos do ofício: a experiência ensinou-me que, se o debate de ideias não tem, em princípio, temas-tabu, continua a ter, na prática, temas convenientes e temas inconvenientes. Aliás, não resisto a fornecer carne para canhão ao 3º Congresso Feminista Português, a decorrer este fim-de-semana e onde, como se sabe, fazem sempre falta alguns bichos-homem disponíveis para dar o peito às balas.
Comecemos por aí: o que justifica o Congresso, o que se propõe ele discutir? Pegando naquilo que algumas das suas organizadoras disseram ao ‘Diário de Notícias’, existem dois tipos de motivação. Uma, é “a situação das mulheres no mundo” (no submundo, melhor se diria): “a lapidação, a excisão, a pobreza extrema, o tráfico de mulheres, o aborto”. Salvo melhor opinião, não vejo aqui nenhum tema feminino: vejo, sim, questões que remetem, todas elas, para os direitos humanos, e que são motivadas por conceitos ideológicos, políticos, culturais ou religiosos - não é preciso ser mulher para achar aberrante a lapidação islâmica ou a excisão praticada em algumas tribos de África.
As segundas ordens de razões são internas e não trazem nada de novo. Uma delas é a estafada queixa do “triplo papel da mulher, como mãe, trabalhadora e dona-de-casa”, uma espécie de disco encravado que pretende continuar a convencer toda a gente que o padrão dominante do macho-luso continua a ser o do homem que chega do trabalho, senta-se no sofá à espera do jantar e se está nas tintas para os filhos e tudo o resto. Acredito que ainda os haja, mas seguramente que são residuais e, se existem, é porque ainda há mulheres que os toleram (uma vez, num debate com uma conhecida feminista, ela veio-me com esse argumento, jurando que o que mais conhecia eram homens incapazes de ir ao supermercado, estrelar um ovo ou mudar a fralda a um filho. E ficou furiosa quando lhe respondi: “Mas que belas companhias que você frequenta! Por que não muda antes de amigos, já que não quer mudar de verdades?”.
O outro eterno argumento é o do poder. “A partilha do poder nos lugares de direcção, da política, das empresas, da cultura e até dos jornais”. Note-se, antes de mais, como as coisas evoluíram e rapidamente: há uma geração, a discussão era a do acesso da mulher aos postos de trabalho qualificados: magistratura, medicina, jornalismo, diplomacia, Forças Armadas. Hoje, quando as mulheres representam quase o dobro dos licenciados homens à saída das Faculdades (um desequilíbrio que, se fosse ao contrário, preocuparia muita gente), as mulheres estão em maioria, no início de carreira, na magistratura, medicina, jornalismo e diplomacia, e representam já mais de 30% nas Forças Armadas. Portanto, o que se discute agora já não são as carreiras, mas os lugares de direcção - o ‘poder’. Podíamos objectar a esta preocupação que o tempo se encarregará de a resolver ou que, no que respeita ao poder dentro das empresas, nada obsta a que uma mulher o tenha por imposição própria - basta-lhe criar a sua própria empresa ou adquirir maioria numa. Mas concedo que não é resposta suficiente.
Vamos então à resposta fornecida pelas quotas. Reconheço que as quotas até podem ser uma tentação, porque, nos países onde foram impostas, produziram resultados favoráveis à não-discriminação sexual - fundamentalmente, na política. Mas a opção pelas quotas coloca problemas prévios para os quais nunca vi resposta capaz das nossas feministas. Em primeiro lugar, porquê quotas a favor das mulheres e não de outros segmentos da sociedade onde a discriminação é muito mais efectiva e não dispõe de lóbi nem voz activa, como os deficientes e doentes crónicos, os de outra raça, os estrangeiros imigrados ou os de mais de 45 anos, para quem o mercado de trabalho se fecha a sete chaves? Em segundo lugar, se se defende quotas a favor das mulheres nos sectores onde elas estão em inferioridade numérica, porque não defendê-las correspondentemente a favor dos homens nas mesmas circunstâncias? O que será mais urgente e mais justo: defender, por exemplo, quotas para as mulheres na direcção dos jornais ou defender quotas a favor dos jovens jornalistas-homens, que estão em clara minoria nas redacções? E nos hospitais? E nos tribunais? E nas escolas?
Fiquemos, assim, pelas quotas políticas, onde os argumentos são mais fortes. Eu reconheço, sem dificuldade alguma, que basta olhar para muitos autarcas e o grosso dos deputados para concluir que eles seriam bem substituídos por mulheres. O problema está em saber se a substituição apenas mudaria a quantidade ou também a qualidade: se por cada incapaz masculino que fosse afastado da política avançasse uma mulher capaz, era já. Mas quem nos garante que as quotas promovem a qualidade política e não são antes uma promoção da mediocridade, em nome da igualdade de sexos? Eu acho que um dos defeitos masculinos é justamente o da atracção do poder pelo poder. E como, bem ou mal, nunca senti pessoalmente atracção por qualquer tipo de poder, só vejo nesse aparente desprendimento das mulheres pelo poder uma coisa boa e não uma coisa má. A mim parece-me que a Dr.ª Manuela Ferreira Leite - para citar o último exemplo em data - não foi escolhida por quota partidária para liderar a oposição, mas sim por ser o mais competente dos candidatos, entre um nevoeiro de homens e uma nuvenzinha de mulheres. E não foi por dar a sensação de que só ia arrastada e contra vontade ou, menos ainda, por ser mulher, que deixaram de a eleger. Talvez tenha sido justamente por essas duas razões...
O nosso feminismo tem algumas coisas em que faz lembrar um machismo ao contrário e alimenta-se de estatísticas desactualizadas, verdades mortas e indignações fáceis a partir da simplificação ou adulteração das coisas. Um exemplo de machismo ao contrário foi o artigo que li há dias, numa chamada “revista de referência”, sobre algumas mulheres nossas que preenchiam o tipo de ‘mulher-emancipada’ do ‘Sex and the City’. Uma das depoentes, senhora dos seus quarenta e vários anos, gabava-se de ter ido para a cama com o filho de uma amiga de infância, jovem ainda adolescente - uma aventura apresentada como exemplo da emancipação da mulher moderna. E se fosse um homem a gabar-se publicamente de ter ido para a cama com a filha adolescente de um amigo de infância? O que não lhe chamariam, de Zezé Camarinha para baixo...
Um exemplo da tal indignação fácil a partir da simplificação demagógica das coisas, foi outro artigo que li, na ‘Visão’, da autoria de Áurea Sampaio - por curiosidade, representante da maioria feminina que dá cartas no jornalismo político, por reconhecido mérito. A Áurea Sampaio indignava-se por o bastonário dos Advogados, Marinho Pinto, ter defendido que, em sua opinião, havia “um certo fundamentalismo feminista” na lei que passou a considerar o crime de violência doméstica como crime público - em lugar de crime semipúblico, como sucedia até recentemente. E, vai daí, descamba nisto: “É assim mesmo, doutor, pancada nelas! Suas ordinárias, então atrevem-se a fazer queixa do marido só porque ele chega a casa e vos prega uma valente tareia?”
Ora, o que o Dr. Marinho Pinto disse é que a passagem do crime de violência doméstica de semipúblico a público podia, em muitos caos, causar danos evitáveis à vida do casal. Porque tornava irrelevante o perdão da vítima e continuava a perseguir o agressor, mesmo depois de perdoado por ela. Eu não estou de acordo com a tese do bastonário, porque, por um lado, diz a experiência que este tipo de criminoso, como os pedófilos, é quase sempre reincidente; por outro lado, porque, a não ser assim, a maioria dos crimes ficaria oculta e impune.
Mas há, quer se queira quer não, uma recorrente discussão doutrinária, aqui e lá fora, sobre qual a melhor lei nestes casos, e seguramente que todos os que defendem a tese de Marinho Pinto não estão a aplaudir a violência doméstica. E seguramente que não há argumento de razão que possa justificar a condenação inquisitorial que Áurea Sampaio dirige ao bastonário, fazendo um apelo para que “nenhuma mulher, em caso algum, recorra aos seus serviços de advogado”. Se a deixassem, talvez até o proibisse de exercer. Ou até mesmo de existir.»
Por Miguel Sousa Tavares in Expresso (só para assinantes)
O Professor Marcelo Rebelo de Sousa
É um dos maiores vaidosos do mundo.
E os que o ouvem sem sentido crítico e fazem suas as imprecações e efabulações dele são uma cambada de asnos acéfalos (e aqui peço dexculpa aos asnos)
É um filibusteiro, um trampolineiro, aquilo que na terra do meu pai chamam "um assassino da voz meiga", um falinhas mansas.
Fala quase sempre de cor e sem fundamento, na melhor das tradições jornaílticas dos últimos 20 anos.
A coisa que supostamente o entrvista parace uma dama de paus, ali especada, não se percebe bem a sua função; um manequim de loja faria melhor serviço.
O Professor Marcelo Rebelo de Sousa é um papagaio ufano, vaidoso, prepotente e pomposo. É o epíteme duma portugalidade que confrange - é um medíocre educado e um chico-esperto, que apenas se destaca dos restante porque o resto da populaça é boçal, néscia, bacoca e ignorante - e orgulhosa disso.
Este personagem não é diferente do "popular" que vocifera contra o Estado e o estado das coisas e de tudo, nunca apresentando ou uma ideia original que seja, nunca sendo procurando vencer a adversidade e nunca, mas nunca se procurando superar.
Dizer mal e o que está mal é fácil e esta avantesma com direito de antena apenas o faz com palavras com mais de três sílabas e frases bem construídas, num discurso coerente e com nexo.
Este "rei" de pacotilha vai, sempre foi, nú.
E os que o ouvem sem sentido crítico e fazem suas as imprecações e efabulações dele são uma cambada de asnos acéfalos (e aqui peço dexculpa aos asnos)
É um filibusteiro, um trampolineiro, aquilo que na terra do meu pai chamam "um assassino da voz meiga", um falinhas mansas.
Fala quase sempre de cor e sem fundamento, na melhor das tradições jornaílticas dos últimos 20 anos.
A coisa que supostamente o entrvista parace uma dama de paus, ali especada, não se percebe bem a sua função; um manequim de loja faria melhor serviço.
O Professor Marcelo Rebelo de Sousa é um papagaio ufano, vaidoso, prepotente e pomposo. É o epíteme duma portugalidade que confrange - é um medíocre educado e um chico-esperto, que apenas se destaca dos restante porque o resto da populaça é boçal, néscia, bacoca e ignorante - e orgulhosa disso.
Este personagem não é diferente do "popular" que vocifera contra o Estado e o estado das coisas e de tudo, nunca apresentando ou uma ideia original que seja, nunca sendo procurando vencer a adversidade e nunca, mas nunca se procurando superar.
Dizer mal e o que está mal é fácil e esta avantesma com direito de antena apenas o faz com palavras com mais de três sílabas e frases bem construídas, num discurso coerente e com nexo.
Este "rei" de pacotilha vai, sempre foi, nú.
Segunda feirite aguda e outros padecimentos
Dormi mal, seguido mas mal.
Acordei dorido e mal-disposto, sem ânimo e cansado!
Será que dormi mesmo esta noite?
Já vamos a meio da manhã e ainda me é difícil conseguir atingir o raciocínio linear e dedutivo.
Não sei o que quis dizer com isto uma vez que não estou a conseguir raciocinar linearmente nem a conseguir deduzir o que quer que seja.
Sinto o cérebro "preso", como que caramelizado ou congelado.
Preciso de algo na onda de um Red Bull notivacional.
Na verdade quero é um "upper" sem efeitos adictivos, secundários e colaterais, assim para começar o dia.
Porra... Eu definitivamente não gosto de manhãs e muito menos as de segunda-feira.
Acordei dorido e mal-disposto, sem ânimo e cansado!
Será que dormi mesmo esta noite?
Já vamos a meio da manhã e ainda me é difícil conseguir atingir o raciocínio linear e dedutivo.
Não sei o que quis dizer com isto uma vez que não estou a conseguir raciocinar linearmente nem a conseguir deduzir o que quer que seja.
Sinto o cérebro "preso", como que caramelizado ou congelado.
Preciso de algo na onda de um Red Bull notivacional.
Na verdade quero é um "upper" sem efeitos adictivos, secundários e colaterais, assim para começar o dia.
Porra... Eu definitivamente não gosto de manhãs e muito menos as de segunda-feira.
Sexta-feira e tudo está bem
À excepção da minha paciência, que hoje está em níveis desoladoramente baixos, embora ainda esteja bastante longe dos mínimos históricos atingidos em outros tempos, numa outra vida que tive.
Assim de repente apatece-me levantar-me daqui e sair aos berros a distribuir traulitadas na cabeça dos ignaros e dos néscios, dos broncos e boçais e dos que podendo escolher de outro modo, comodamente aceitam o preconceito e as ideias feitas como suas. A estes dar-lhes-ia traulitadas a dobrar!
Assim de repente apatece-me levantar-me daqui e sair aos berros a distribuir traulitadas na cabeça dos ignaros e dos néscios, dos broncos e boçais e dos que podendo escolher de outro modo, comodamente aceitam o preconceito e as ideias feitas como suas. A estes dar-lhes-ia traulitadas a dobrar!
Elegia atrasada a um Americano Vociferante
...But in the Bullshit Department, the businessman can't hold a candle to a clergyman.
'Cause I gotta tell ya the truth, folks, when it comes to Bullshit, big time, major league BULLSHIT, you have to stand in awe, in awe, of the all time champion of false promises and exaggerated claims: RELIGION! .... No contest, no contest!!
Life is sacred? Who said so, God?
Hey, if you read history you'll realize that God is one of the leading causes of death...has been for thousands of years. Hindus, Muslims, Christians, Jews, all taking turns killing each other because God told them it was a good idea.
Instead of school busing and prayer in schools, which are both controversial, why not a joint solution? Prayer in buses. Just drive these kids around all day and let them pray their fuckn' empty little heads off.
I've begun worshipping the Sun for a number of reasons.
First of all, unlike some other gods I could mention, I can see the Sun. It's there for me every day.
And the things it brings me are quite apparent all the time: heat, light, food, a lovely day. There's no mystery, no one asks for money, I don't have to dress up, and there's no boring pageantry.
And interestingly enough, I have found that the prayers I offer to the sun and the prayers I formerly offered to God are all answered at about the same 50-percent rate.
Por George Carlin.
A "América" - os Estados Unidos da - perdeu um dos seus grandes Vociferantes. Um dos mais zangados, virulentos, escatológicos e engraçados de sempre.
Foi para mim uma descoberta tardia, mas altamente compensadora!
Vai deixar saudades.
'Cause I gotta tell ya the truth, folks, when it comes to Bullshit, big time, major league BULLSHIT, you have to stand in awe, in awe, of the all time champion of false promises and exaggerated claims: RELIGION! .... No contest, no contest!!
Life is sacred? Who said so, God?
Hey, if you read history you'll realize that God is one of the leading causes of death...has been for thousands of years. Hindus, Muslims, Christians, Jews, all taking turns killing each other because God told them it was a good idea.
Instead of school busing and prayer in schools, which are both controversial, why not a joint solution? Prayer in buses. Just drive these kids around all day and let them pray their fuckn' empty little heads off.
I've begun worshipping the Sun for a number of reasons.
First of all, unlike some other gods I could mention, I can see the Sun. It's there for me every day.
And the things it brings me are quite apparent all the time: heat, light, food, a lovely day. There's no mystery, no one asks for money, I don't have to dress up, and there's no boring pageantry.
And interestingly enough, I have found that the prayers I offer to the sun and the prayers I formerly offered to God are all answered at about the same 50-percent rate.
Por George Carlin.
A "América" - os Estados Unidos da - perdeu um dos seus grandes Vociferantes. Um dos mais zangados, virulentos, escatológicos e engraçados de sempre.
Foi para mim uma descoberta tardia, mas altamente compensadora!
Vai deixar saudades.
Re-postagem 3 - Elegia a um amor falhado
Sinto falta de ti, da tua aura e disposição,
De partilhar contigo pensamentos inconsequentes
E de discutir as soluções para a vida e tudo o resto.
Sinto saudades da tua presença perto de mim
Do teu andar e do teu charme natural.
Sinto falta das tuas cores espalhadas pelos papéis,
Da tua prosa, em jeito poético, escrita num caderno.
Sinto a falta de te sentir, ali, antes mesmo de chegares
E dos momentos fugazes de alegria infantil,
Como que a revisitar a infância há muito esquecida.
Tenho saudades do teu mistério e silêncios,
E de tentar descortinar-te através da tua barreira,
Aquela que nunca tentei atravessar, receoso,
Com medo que fugisses assustada e zangada comigo…
Acabaste por fugir e te afastar de mim, ou de todos, não sei,
Apesar de todos os meus cuidados,
Apesar de todo o meu fascínio por ti,
Apesar de te estender a mão e o todo
Na esperança que a agarrasses e nunca mais a largasses.
Tolo, enamorei-me de ti, nómada dos afectos,
Sempre seguindo, nunca te demorando num único alguém,
Perseguindo sonhos, quimeras e fogos-fátuos,
Respondendo sempre ao apelo implacável da tua natureza.
(circa 2004 e sim, tive a "mania" de me achar poeta)
De partilhar contigo pensamentos inconsequentes
E de discutir as soluções para a vida e tudo o resto.
Sinto saudades da tua presença perto de mim
Do teu andar e do teu charme natural.
Sinto falta das tuas cores espalhadas pelos papéis,
Da tua prosa, em jeito poético, escrita num caderno.
Sinto a falta de te sentir, ali, antes mesmo de chegares
E dos momentos fugazes de alegria infantil,
Como que a revisitar a infância há muito esquecida.
Tenho saudades do teu mistério e silêncios,
E de tentar descortinar-te através da tua barreira,
Aquela que nunca tentei atravessar, receoso,
Com medo que fugisses assustada e zangada comigo…
Acabaste por fugir e te afastar de mim, ou de todos, não sei,
Apesar de todos os meus cuidados,
Apesar de todo o meu fascínio por ti,
Apesar de te estender a mão e o todo
Na esperança que a agarrasses e nunca mais a largasses.
Tolo, enamorei-me de ti, nómada dos afectos,
Sempre seguindo, nunca te demorando num único alguém,
Perseguindo sonhos, quimeras e fogos-fátuos,
Respondendo sempre ao apelo implacável da tua natureza.
(circa 2004 e sim, tive a "mania" de me achar poeta)
O Vampiro (Re-postagem 2, editada)
Vem aí o vampiro!!!
Fujam todos!
Corram!
Escondam-se!
O vampiro vem aí,
Vem para comer!
Escondam as ideias!
Protejam os ideais!
Guardem as emoções!
Disfarcem os sentimentos!
O vampiro chegou
E está esfomeado!
Fujam todos!
Corram!
Escondam-se!
O vampiro vem aí,
Vem para comer!
Escondam as ideias!
Protejam os ideais!
Guardem as emoções!
Disfarcem os sentimentos!
O vampiro chegou
E está esfomeado!
Há já três meses que não suga ideias
Alheias
As vossas
As nossas
As minhas
O monstro está aí
E vem para caçar
Os afectos
Os pensamentos
As opiniões
As alegrias e tristezas!
Tudo o que houver!
O monstro não faz escolhas!
Tudo sorve,
Tudo come,
Tudo serve para aplacar a sua fome horrenda!
Fujam, fujam!!!
O vivo-morto ronda!
E veio para comer!
Re-postagem de um blogue antigo, que apaguei
Caminhava com um sentido de propósito estampado no rosto e materializado no passo estugado.
Caminhava como se procurasse o sentido e o significado da Vida, do Universo e de Tudo!
Caminhou toda a tarde, incansável, imparável… Regressou a casa, já de noite, ligou a televisão.
Viu o Reality-show-concurso-de-cantigas-qualquer-merda-do-género. Desinteressou-se e foi dormir. Não jantou…
“Amanhã é outro dia!”.
Amanhã talvez encontre o que procura tão afincadamente. Se não chover
Caminhava como se procurasse o sentido e o significado da Vida, do Universo e de Tudo!
Caminhou toda a tarde, incansável, imparável… Regressou a casa, já de noite, ligou a televisão.
Viu o Reality-show-concurso-de-cantigas-qualquer-merda-do-género. Desinteressou-se e foi dormir. Não jantou…
“Amanhã é outro dia!”.
Amanhã talvez encontre o que procura tão afincadamente. Se não chover
Momento Marvel Comics do dia
Hulk SMASH desk and chair!
Hulk go crazy with unstopable chit-chat at office!
Hulk MAD! Hulk ANGRY!
(pá, preciso de um pouco de treino em linguagem hulkiana)
Hulk go crazy with unstopable chit-chat at office!
Hulk MAD! Hulk ANGRY!
(pá, preciso de um pouco de treino em linguagem hulkiana)
Mas assim giro, giro
É observar ali o "tico e o teco" de uma alminha a colapsarem perante a semelhança entre as plavras "excerto" e "enxerto".
Desencadeou-se a confusão semântica: perante a proposta de enviar a alguém um excerto (de um texto) retorquiu a citada alminha que esse alguém que não tinha feito assim tanto mal para merecer levar porrada (um enxerto de,)...
Desencadeou-se a confusão semântica: perante a proposta de enviar a alguém um excerto (de um texto) retorquiu a citada alminha que esse alguém que não tinha feito assim tanto mal para merecer levar porrada (um enxerto de,)...
My Mind is Rambling (ou Hoje Acordei Assim)
Please tell me... tell me what to do....
(Ao som de uma fabulosa, antástica versão dos The Black Keys...)
Bom, quer dizer, não acordei assim logo assim ouvir a música mas antes "apanhou-me" a caminho do trabalho.
É mesmo muito bom, como aliás o resto do disco, o "Chulahoma: The Songs of Junior Kimbrough"
Podem entreter-se a ler mais informações no linque.
(Ao som de uma fabulosa, antástica versão dos The Black Keys...)
Bom, quer dizer, não acordei assim logo assim ouvir a música mas antes "apanhou-me" a caminho do trabalho.
É mesmo muito bom, como aliás o resto do disco, o "Chulahoma: The Songs of Junior Kimbrough"
Podem entreter-se a ler mais informações no linque.
Estado de espírito presente e cenas de uma luta de classes contemporânea
Profundamente enfadado, aborrecido.
Salva-se a calmaria de hoje, sonolenta, aqui no escritório.
No entanto, lá fora, parece que não há choque petrolífero à vista, o trânsito é abudante e contínuo e está assim desde de manhã.
E há Metro e autocarros com alguma qualidade de serviço. Mas estes passam a meia capacidade e pouca gente anda a pé.
Aparentemente há um lock-out qualquer dos caminhoneiros e que só não é um lock-out porque senão era ilegal mas também se dá o caso de não ser uma greve dos motoristas. Mas estes agem como se fosse, formando piquetes e caçando os fura-wtf? que não consigo perceber bem o que é - quer dizer, é um protesto, pronto, mas enfim, a natureza é pouco clara e as motivações um tanto obscurecidas passe a mensagem clara. No fundo é uma greve paga pelo Patronato. O país percorreu um longo caminho!
Não tarda nada temos a CIP e a CAP e a congénero do Comércio, que nem sei ao certo se há, a participar na festa do Avante em Setembro, assim todos juntos de mãos dadas, Patrões e Proletários. Que os Trabalhadores não inseridos nesta última classe, esses lixam-se e trabalham que não temos outro remédio.
Somos os enjeitados da Luta de Classes (fazem aqui falta o Neto e o Falâncio - kiri kiri kirikiriri...), nós aqueles que estamos no Meio.
Não somos Patrões mas os Proletários acham-nos traidores e "feitos" com eles.
Não somos Proletários mas os Patrões olham para nós do mesmo modo, como um "recurso" (que na verdade todos somos).
Se trabalharmos por conta própria - free-lancers, consultores e quejandos - somos na mesma mal vistos por todos
Já quase me apetece quase citar, ainda que descontextualizado do original, um frase do mui excelente "Fight Club", dita pelo Tyler Durden:
We're the all-singing, all-dancing crap of the world!
Salva-se a calmaria de hoje, sonolenta, aqui no escritório.
No entanto, lá fora, parece que não há choque petrolífero à vista, o trânsito é abudante e contínuo e está assim desde de manhã.
E há Metro e autocarros com alguma qualidade de serviço. Mas estes passam a meia capacidade e pouca gente anda a pé.
Aparentemente há um lock-out qualquer dos caminhoneiros e que só não é um lock-out porque senão era ilegal mas também se dá o caso de não ser uma greve dos motoristas. Mas estes agem como se fosse, formando piquetes e caçando os fura-wtf? que não consigo perceber bem o que é - quer dizer, é um protesto, pronto, mas enfim, a natureza é pouco clara e as motivações um tanto obscurecidas passe a mensagem clara. No fundo é uma greve paga pelo Patronato. O país percorreu um longo caminho!
Não tarda nada temos a CIP e a CAP e a congénero do Comércio, que nem sei ao certo se há, a participar na festa do Avante em Setembro, assim todos juntos de mãos dadas, Patrões e Proletários. Que os Trabalhadores não inseridos nesta última classe, esses lixam-se e trabalham que não temos outro remédio.
Somos os enjeitados da Luta de Classes (fazem aqui falta o Neto e o Falâncio - kiri kiri kirikiriri...), nós aqueles que estamos no Meio.
Não somos Patrões mas os Proletários acham-nos traidores e "feitos" com eles.
Não somos Proletários mas os Patrões olham para nós do mesmo modo, como um "recurso" (que na verdade todos somos).
Se trabalharmos por conta própria - free-lancers, consultores e quejandos - somos na mesma mal vistos por todos
Já quase me apetece quase citar, ainda que descontextualizado do original, um frase do mui excelente "Fight Club", dita pelo Tyler Durden:
We're the all-singing, all-dancing crap of the world!
Opiniões eventualmente polémicas e uma palavra nova (para mim)
Para ler n'O Jumento:
A Geriocracia À Portuguesa
Eu li e gostei. E como acontece amiúde, o asinino escriba "tem um ponto" na sua opinião.
O assunto em epígrafe não é um exclusivo do nosso "rectângulo" do fim/princípio da Europa, mas é definitivamente uma das suas manias.
A Geriocracia À Portuguesa
Eu li e gostei. E como acontece amiúde, o asinino escriba "tem um ponto" na sua opinião.
O assunto em epígrafe não é um exclusivo do nosso "rectângulo" do fim/princípio da Europa, mas é definitivamente uma das suas manias.
Deleted
Apaguei um post que aqui residiu uns dias.
Apaguei-o porque não me obedecia: não ficava bem e não queria ficar bem.
Ocupava espaço. Como todos os outros, aliás... não há outro modo de ser.
Mas este estava a incomodar-me especialmente.
Pelo espaço que ocupava e pela informação que prestava.
Não era nem mais nem menos reveladora do que a patente em outros postes neste blogue. Antes pelo contrário.
Mas embirrei com o dito. Vai daí, apaguei-o.
Mas continuo, no fundo, a sentir-me Existencialista com um forte cunho Nihilista e temperado por um certo Egoísmo, mais forte estes dois da parte das manhãs, especialmente quando durmo pouco, que é o caso presente.
Pelo fim do dia espero ter resolvido os dilemas epistemológicos que a falta de sono e uma certa ressaca me levantaram ao acordar, logo antes do pequeno-almoço.
Apaguei-o porque não me obedecia: não ficava bem e não queria ficar bem.
Ocupava espaço. Como todos os outros, aliás... não há outro modo de ser.
Mas este estava a incomodar-me especialmente.
Pelo espaço que ocupava e pela informação que prestava.
Não era nem mais nem menos reveladora do que a patente em outros postes neste blogue. Antes pelo contrário.
Mas embirrei com o dito. Vai daí, apaguei-o.
Mas continuo, no fundo, a sentir-me Existencialista com um forte cunho Nihilista e temperado por um certo Egoísmo, mais forte estes dois da parte das manhãs, especialmente quando durmo pouco, que é o caso presente.
Pelo fim do dia espero ter resolvido os dilemas epistemológicos que a falta de sono e uma certa ressaca me levantaram ao acordar, logo antes do pequeno-almoço.
Ora aqui está uma notícia que muito promete
Vamos a ver se cumprirá
"Robert Rodriguez planeia versão feminina de «Prison Break»"
"Robert Rodriguez planeia versão feminina de «Prison Break»"
Momento Zen
Coloco a seguir um dos meus contos zen (koans) preferidos. Está em "português do Brasil", que foi de um site budista zen brasileiro de onde o retirei.
Como todos os koans é um ensinamento algo velado, para meditar, mas neste caso é menos críptico que o habitual, por isso não é preciso "andar às voltas" para tentar perceber o seu significado.
Tantas vezes me esqueço de praticar este ensinamento em meu prejuízo, e no entanto já tantas vezes me foi tão útil.
Essencial para os verdadeiros "procuradores" do espírito do Bushido, mas não só. Espero que gostem...
Certa vez existiu um grande guerreiro. Ainda que muito velho, ele ainda era capaz de derrotar qualquer desafiante. Sua reputação estendeu-se longe e amplamente através do país e muitos estudantes reuniam-se para estudar sob sua orientação.
Um dia um infame jovem guerreiro chegou à vila. Ele estava determinado a ser o primeiro homem a derrotar o grande mestre. Junto à sua força, ele possuía uma habilidade fantástica em perceber e explorar qualquer fraqueza em seu oponente, ofendendo-o até que a este perdesse a concentração. Ele esperaria então que seu oponente fizesse o primeiro movimento, e assim revelando sua fraqueza, e então atacaria com uma força impiedosa e velocidade de um raio. Ninguém jamais havia resistido em um duelo contra ele além do primeiro movimento.
Contra todas as advertências de seus preocupados estudantes, o velho mestre alegremente aceitou o desafio do jovem guerreiro. Quando os dois se posicionaram para a luta, o jovem guerreiro começou a lançar insultos ao velho mestre. Ele jogava terra e cuspia em sua face. Por horas ele verbalmente ofendeu o mestre com todo o tipo de insulto e maldição conhecidos pela humanidade. Mas o velho guerreiro meramente ficou parado ali, calmamente. Finalmente, o jovem guerreiro finalmente ficou exausto. Percebendo que tinha sido derrotado, ele fugiu vergonhosamente.
Um tanto desapontados por não terem visto seu mestre lutar contra o insolente, os estudantes aproximaram-se e lhe perguntaram: "Como o senhor pôde suportar tantos insultos e indignidades? Como conseguiu derrotá-lo sem ao menos se mover?"
"Se alguém vem para lhe dar um presente e você não o aceita," o mestre replicou, "para quem retorna este presente?"
Como todos os koans é um ensinamento algo velado, para meditar, mas neste caso é menos críptico que o habitual, por isso não é preciso "andar às voltas" para tentar perceber o seu significado.
Tantas vezes me esqueço de praticar este ensinamento em meu prejuízo, e no entanto já tantas vezes me foi tão útil.
Essencial para os verdadeiros "procuradores" do espírito do Bushido, mas não só. Espero que gostem...
Certa vez existiu um grande guerreiro. Ainda que muito velho, ele ainda era capaz de derrotar qualquer desafiante. Sua reputação estendeu-se longe e amplamente através do país e muitos estudantes reuniam-se para estudar sob sua orientação.
Um dia um infame jovem guerreiro chegou à vila. Ele estava determinado a ser o primeiro homem a derrotar o grande mestre. Junto à sua força, ele possuía uma habilidade fantástica em perceber e explorar qualquer fraqueza em seu oponente, ofendendo-o até que a este perdesse a concentração. Ele esperaria então que seu oponente fizesse o primeiro movimento, e assim revelando sua fraqueza, e então atacaria com uma força impiedosa e velocidade de um raio. Ninguém jamais havia resistido em um duelo contra ele além do primeiro movimento.
Contra todas as advertências de seus preocupados estudantes, o velho mestre alegremente aceitou o desafio do jovem guerreiro. Quando os dois se posicionaram para a luta, o jovem guerreiro começou a lançar insultos ao velho mestre. Ele jogava terra e cuspia em sua face. Por horas ele verbalmente ofendeu o mestre com todo o tipo de insulto e maldição conhecidos pela humanidade. Mas o velho guerreiro meramente ficou parado ali, calmamente. Finalmente, o jovem guerreiro finalmente ficou exausto. Percebendo que tinha sido derrotado, ele fugiu vergonhosamente.
Um tanto desapontados por não terem visto seu mestre lutar contra o insolente, os estudantes aproximaram-se e lhe perguntaram: "Como o senhor pôde suportar tantos insultos e indignidades? Como conseguiu derrotá-lo sem ao menos se mover?"
"Se alguém vem para lhe dar um presente e você não o aceita," o mestre replicou, "para quem retorna este presente?"
Direito e Dever de Resposta
Começar a semana a rir
Subscrever:
Mensagens (Atom)