Um texto impressionante de Henrique Granadeiro no blogue "Conversas Entre Nós", que reproduzo na íntegra. Cliquem no título abaixo para irem ao texto original.
Foi sol de pouca dura
A entrevista de Vítor Gaspar à SIC - conduzida de forma brilhante por José Gomes Ferreira – marcou o inicio da queda deste Governo. Numa altura em que se exigem sacrifícios brutais aos portugueses, é necessário que o Ministro das Finanças apresente um discurso claro, esclarecido e simultaneamente encorajador. Vítor Gaspar transmite tudo menos coragem e esperança. As suas intervenções são monótonas, enfadonhas e pouco claras para a maioria dos Portugueses – pelo menos para aqueles que não viveram nos últimos anos "encafuados" nos gabinetes de estudos económicos do BdP e CE. Chegam mesmo a assemelhar-se a sessões baratas de hipnotismo para ajudar a deixar de fumar... Quando VG termina uma frase já toda a gente se esqueceu do que tinha dito no inicio da mesma – um pesadelo para os jornalistas que acompanham as conferencias de imprensa.
A verdadeira vocação deste ministro ficou bem patente na sua intervenção na Universidade de Verão do PSD: ensinar.
Mas como explicar que um prestigiado académico que publicou dezenas de artigos, reflexões, estudos etc... sobre como cortar na despesa publica e equilibrar o défice, ao chegar ao governo apenas consiga aplicar a velha formula do aumento de impostos? A resposta é simples: o papel e os quadros de ardósia aceitam tudo o que neles se escreve.
O que é feito das anunciadas reduções na despesa? O próprio Documento de Estratégia Orçamental (não passa de um ataque à anterior governação socialista) não concretiza nada em termos de cortes às “gorduras” do Estado. Este executivo revela não ter nenhum interesse em enfrentar os lobbies, os grupos de pressão, os caciques das distritais, os boys instalados nas suas cadeiras douradas... Por outro lado, não hesita em destruir – ao invés de restruturar ou racionalizar – o estado social, uma das grandes conquistas europeias!
A subserviência e bajulação de PPC à Sra.. Merkel, alinhando-se contra os Eurobonds – única hipótese plausível para evitar a desintegração do Euro – é ridícula e seria mesmo motivo de chacota não fosse estar em risco a sobrevivência de Portugal e da Zona Euro.
Este Governo tem os dias contados! Bastaram as criticas de Ferreira Leite, Marques Mendes e João Almeida para instalar o caos na coligação. Isto sem sequer haver uma oposição credível por parte do PS! Imagine-se quando a contestação social sair à rua. Quando os poderosos sindicatos arregimentados pelo PCP paralisarem o país de Norte a Sul.
Veremos se a minha premonição se confirma! Eu não tenho duvidas! Este Governo está a prazo!
P.S: Como não tenho Facebook não posso seguir os comentários e opiniões do nosso estimado PR.
Deixo aqui isto, no regresso das férias
”It is possible that mankind is on the threshold of a golden age; but, if so, it will be necessary first to slay the dragon that guards the door, and this dragon is religion.”
- Bertrand Russell
Bem visto...
Sinais interiores de riqueza
Estar pessimista, sentir ataques de ansiedade e deixar-se levar pelo pânico por causa das crises no sistema financeiro deste ou daquele país, ou por causa da ameaça de recessão internacional, é um luxo só acessível aos ricos.
(visto @ Aspirina B)
Estar pessimista, sentir ataques de ansiedade e deixar-se levar pelo pânico por causa das crises no sistema financeiro deste ou daquele país, ou por causa da ameaça de recessão internacional, é um luxo só acessível aos ricos.
(visto @ Aspirina B)
A política perversa da crise financeira (Jornal de Negócios)

ECONOMISTAS
A política perversa da crise financeira
08 Agosto 2011 | 11:47
LuigiZingales -
Ao tentar entender o padrão e o momento das intervenções governamentais durante a crise financeira, devemos talvez concluir que, parafraseando o filósofo francês Blaise Pascal, os políticos têm incentivos que a economia não consegue entender.
Do ponto de vista económico, o problema é simples. Quando a solvência soberana se deteriora significativamente, a sua sobrevivência torna-se dependente das expectativas do mercado. Se as expectativas indicarem que a Itália é solvente, os mercados vão emprestar a taxas de juro mais baixas. A Itália vai ser capaz de cumprir as obrigações actuais e muito provavelmente, também, as obrigações futuras. Mas se muitas pessoas começarem a duvidar da solvência do país e a exigir um prémio mais elevado, o défice orçamental do país vai piorar e é provável que a Itália entre em incumprimento.
Se um devedor como a Itália acaba protegido pelas boas expectativas ou cai num pesadelo depende, muitas vezes, de algumas "notícias coordenadas". Se todos esperarem que um corte de "rating" torne a dívida italiana insustentável, a Itália entrará, de facto, em incumprimento após o corte, independentemente dos efeitos deste corte na economia real. Esta é a maldição do que os economistas chamam de "equilíbrio múltiplo": quando espero que os outros comecem a fugir, é óptimo para mim começar também a fugir; mas se todos mantiverem a calma, não tenho incentivos para fazer algo diferente da maioria.
Tendo em conta esta dinâmica económica, parece haver duas receitas políticas óbvias. Em primeiro lugar, é muito perigoso para qualquer país aproximar-se de um ponto em que a insolvência pode facilmente ser desencadeada. Apesar de ninguém conseguir antecipar este ponto, é óbvio quando começam a soar os primeiros sinais de alarme. Dado o enorme custo de um incumprimento, qualquer governo deve ficar afastado da zona de perigo.
A segunda receita assume que se, por alguma razão, algum país acabar por entrar na zona de perigo, só há duas respostas que fazem sentido económico. Ou as autoridades reconhecem imediatamente a inevitabilidade de um incumprimento e não gastam recursos para o evitar, ou acreditam que um incumprimento pode ser evitado e disponibilizam todos os recursos à sua disposição o mais depressa possível. Tal como em muitas guerras, um agravamento numa crise financeira leva muitas vezes ao pior resultado possível: uma derrota com elevados prejuízos.
Essa é, infelizmente, a história da intervenção das autoridades norte-americanas durante a crise financeira de 2008. Após o colapso do Bear Stearns ficou claro que iriam haver mais problemas. Ainda assim, o governo dos Estados Unidos não fez nada. Em Julho de 2008, quando a Fannie Mae e a Freddie Mac foram consideradas insolventes, o Secretário do Tesouro prometeu, então, resolver o problema com uma bazuca mas acabou por resolver o problema apenas com uma bala. Foi só após o colapso do Lehman Brothers que Paulson foi ao Congresso procurar a aprovação de um pacote de 700 mil milhões de dólares para estabilizar o sistema financeiro. Mesmo isso acabou por insuficiente.
A mesma farsa parece estar a ter lugar na Europa. Se as autoridades europeias achavam que a Grécia precisava de ser salva, uma intervenção imediata poderia ter minimizado os recursos necessários. Se pensavam que a Grécia devia entrar em incumprimento, uma decisão nesse sentido tinha também minimizado os custos. Agora estamos no segundo pacote de ajuda e parece não haver fim à vista. Entretanto, a Itália está a afundar-se.
Podemos argumentar que os políticos agiram desta maneira porque não entenderam a natureza económica desta crise. Não concordo. Penso que o que os levou a agir desta maneira não foi falta de conhecimento mas sim incentivos perversos.
Primeiro que tudo, mesmo para alguém com os melhores incentivos, é difícil escolher um custo menor que seja pago já em vez de um custo maior que poderá diminuir no futuro. Para um político eleito que já não estará em funções (ou mesmo vivo) quando os custos mais elevados se materializarem a escolha é óbvia. É por isso que os países acumulam dívidas que os colocam na zona de perigo.
Em segundo, não há nenhuma compensação política de enfrentar uma guerra preventiva. Pelo contrário, agir depois dos problemas terem rebentado gera um enorme capital político. Se Franklin Roosevelt tivesse conseguido evitar o ataque a Pearl Harbor com uma intervenção preventiva contra o Japão, ainda estaríamos a discutir se a guerra com o Japão era evitável. Roosevelt esperou e só agiu após a catástrofe e tem sido considerado um salvador. Para agir os políticos precisam de consensos. Mas estes normalmente só aparecem depois dos custos de não fazer nada serem demasiado visíveis. Nesta altura, é muitas vezes demasiado tarde para evitar o pior resultado.
Estes incentivos estão presentes em todas as democracias. Não podem ser eliminados. Mas podem ser atenuados. O Pacto de Estabilidade e Crescimento da Europa foi um esforço nesse sentido - ao criar incentivos para que os países da Zona Euro se mantivessem afastados da zona de perigo. Infelizmente, o pacto falhou miseravelmente. Mas se queremos que o euro sobreviva - e que outros países evitem crises de dívida soberana - precisamos de regras à prova de políticos.
LuigiZingales -
Ao tentar entender o padrão e o momento das intervenções governamentais durante a crise financeira, devemos talvez concluir que, parafraseando o filósofo francês Blaise Pascal, os políticos têm incentivos que a economia não consegue entender.
Do ponto de vista económico, o problema é simples. Quando a solvência soberana se deteriora significativamente, a sua sobrevivência torna-se dependente das expectativas do mercado. Se as expectativas indicarem que a Itália é solvente, os mercados vão emprestar a taxas de juro mais baixas. A Itália vai ser capaz de cumprir as obrigações actuais e muito provavelmente, também, as obrigações futuras. Mas se muitas pessoas começarem a duvidar da solvência do país e a exigir um prémio mais elevado, o défice orçamental do país vai piorar e é provável que a Itália entre em incumprimento.
Se um devedor como a Itália acaba protegido pelas boas expectativas ou cai num pesadelo depende, muitas vezes, de algumas "notícias coordenadas". Se todos esperarem que um corte de "rating" torne a dívida italiana insustentável, a Itália entrará, de facto, em incumprimento após o corte, independentemente dos efeitos deste corte na economia real. Esta é a maldição do que os economistas chamam de "equilíbrio múltiplo": quando espero que os outros comecem a fugir, é óptimo para mim começar também a fugir; mas se todos mantiverem a calma, não tenho incentivos para fazer algo diferente da maioria.
Tendo em conta esta dinâmica económica, parece haver duas receitas políticas óbvias. Em primeiro lugar, é muito perigoso para qualquer país aproximar-se de um ponto em que a insolvência pode facilmente ser desencadeada. Apesar de ninguém conseguir antecipar este ponto, é óbvio quando começam a soar os primeiros sinais de alarme. Dado o enorme custo de um incumprimento, qualquer governo deve ficar afastado da zona de perigo.
A segunda receita assume que se, por alguma razão, algum país acabar por entrar na zona de perigo, só há duas respostas que fazem sentido económico. Ou as autoridades reconhecem imediatamente a inevitabilidade de um incumprimento e não gastam recursos para o evitar, ou acreditam que um incumprimento pode ser evitado e disponibilizam todos os recursos à sua disposição o mais depressa possível. Tal como em muitas guerras, um agravamento numa crise financeira leva muitas vezes ao pior resultado possível: uma derrota com elevados prejuízos.
Essa é, infelizmente, a história da intervenção das autoridades norte-americanas durante a crise financeira de 2008. Após o colapso do Bear Stearns ficou claro que iriam haver mais problemas. Ainda assim, o governo dos Estados Unidos não fez nada. Em Julho de 2008, quando a Fannie Mae e a Freddie Mac foram consideradas insolventes, o Secretário do Tesouro prometeu, então, resolver o problema com uma bazuca mas acabou por resolver o problema apenas com uma bala. Foi só após o colapso do Lehman Brothers que Paulson foi ao Congresso procurar a aprovação de um pacote de 700 mil milhões de dólares para estabilizar o sistema financeiro. Mesmo isso acabou por insuficiente.
A mesma farsa parece estar a ter lugar na Europa. Se as autoridades europeias achavam que a Grécia precisava de ser salva, uma intervenção imediata poderia ter minimizado os recursos necessários. Se pensavam que a Grécia devia entrar em incumprimento, uma decisão nesse sentido tinha também minimizado os custos. Agora estamos no segundo pacote de ajuda e parece não haver fim à vista. Entretanto, a Itália está a afundar-se.
Podemos argumentar que os políticos agiram desta maneira porque não entenderam a natureza económica desta crise. Não concordo. Penso que o que os levou a agir desta maneira não foi falta de conhecimento mas sim incentivos perversos.
Primeiro que tudo, mesmo para alguém com os melhores incentivos, é difícil escolher um custo menor que seja pago já em vez de um custo maior que poderá diminuir no futuro. Para um político eleito que já não estará em funções (ou mesmo vivo) quando os custos mais elevados se materializarem a escolha é óbvia. É por isso que os países acumulam dívidas que os colocam na zona de perigo.
Em segundo, não há nenhuma compensação política de enfrentar uma guerra preventiva. Pelo contrário, agir depois dos problemas terem rebentado gera um enorme capital político. Se Franklin Roosevelt tivesse conseguido evitar o ataque a Pearl Harbor com uma intervenção preventiva contra o Japão, ainda estaríamos a discutir se a guerra com o Japão era evitável. Roosevelt esperou e só agiu após a catástrofe e tem sido considerado um salvador. Para agir os políticos precisam de consensos. Mas estes normalmente só aparecem depois dos custos de não fazer nada serem demasiado visíveis. Nesta altura, é muitas vezes demasiado tarde para evitar o pior resultado.
Estes incentivos estão presentes em todas as democracias. Não podem ser eliminados. Mas podem ser atenuados. O Pacto de Estabilidade e Crescimento da Europa foi um esforço nesse sentido - ao criar incentivos para que os países da Zona Euro se mantivessem afastados da zona de perigo. Infelizmente, o pacto falhou miseravelmente. Mas se queremos que o euro sobreviva - e que outros países evitem crises de dívida soberana - precisamos de regras à prova de políticos.
Luigi Zingales é professor de empreendedorimo e finanças na Universidade de Chicago e co-autor, com Raghuram G. Rajan, do livro "Saving Capitalism from the Capitalists".
© Project Syndicate, 2011.
www.project-syndicate.org
Tradução: Ana Luísa Marques
www.project-syndicate.org
Tradução: Ana Luísa Marques
A citação relevante do dia
"A disposição para venerar pessoas ricas e poderosas e para desprezar ou negligenciar pessoas pobres e de humilde condição é a maior e mais universal corrupção dos sentimentos morais"
Adam Smith, in The Theory of Moral Sentiments.
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Tenho dito!
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(lame, I know)
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(lame, I know)
You want to begin again. Pretend you're innocent.
If you believe, you can convince yourself. I'm sure you can convince yourself.
This town never gave you much back. Just rumors and a whispering attack.
This town is not your friend. Never mind the loose ends.
Take me with you when you go now. Don't leave me alone.
I can't live without you. Take me with you, take me with you when you go.
And I don't care about the things I leave at home.
Cause things can't really keep you company when you're alone now.
You want to burn your bridges? I'll help you start the fire.
You want to disappear? I got the manual right here.
You say you want my help? I can't help myself.
You want my help? I can't help myself.
Take me with you when you go now. (take me with you take me with you)
Don't leave me alone. (don't leave me alone)
I can't live without you. Take me with you, take me with you when you go.
Take me with you when you go now. (take me with you take me with you)
Don't leave me alone. (don't leave me alone)
I can't live without you. Take me with you, take me with you when you go. Ahh.
(take me with you take me with you)
You want to begin again. Pretend you're innocent.
If you believe. You can convince yourself, I'm sure.
You can convince yourself.
Take me with you when you go now. (take me with you take me with you)
Don't leave me alone. (don't leave me alone)
I can't live without you. Take me with you, take me with you when you go. Ahh.
Take me with you when you go now
If you believe, you can convince yourself. I'm sure you can convince yourself.
This town never gave you much back. Just rumors and a whispering attack.
This town is not your friend. Never mind the loose ends.
Take me with you when you go now. Don't leave me alone.
I can't live without you. Take me with you, take me with you when you go.
And I don't care about the things I leave at home.
Cause things can't really keep you company when you're alone now.
You want to burn your bridges? I'll help you start the fire.
You want to disappear? I got the manual right here.
You say you want my help? I can't help myself.
You want my help? I can't help myself.
Take me with you when you go now. (take me with you take me with you)
Don't leave me alone. (don't leave me alone)
I can't live without you. Take me with you, take me with you when you go.
Take me with you when you go now. (take me with you take me with you)
Don't leave me alone. (don't leave me alone)
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(take me with you take me with you)
You want to begin again. Pretend you're innocent.
If you believe. You can convince yourself, I'm sure.
You can convince yourself.
Take me with you when you go now. (take me with you take me with you)
Don't leave me alone. (don't leave me alone)
I can't live without you. Take me with you, take me with you when you go. Ahh.
Take me with you when you go now
Fantasia erótica estival
Não dá para trabalhar, assim desta maneira, com ela ali em frente,
sentada ou passando diante de mim, fabulosa.
Acresce ao corpo de Deusa, uma simpatia imensa e contagiante com um
sorriso que traz luz à noite mais sombria.
E, por incrível que pareça, é de uma ingenuidade que já não se usa, tem
a inocência da menina que ainda se sente,
Ainda não está maculada pelo cinismo e desespero que nos domina aqui e
em tantos outros lados. Uma preciosidade....
Tento ser discreto no meu fascínio, basbaque, de adolescente carregado
de hormonas, apetece-me tê-la só para mim.
Mas não posso, é fruto proibido, o seu coração tem um dono, que quero
imaginar ser desmerecedor do seu afecto, vil.
Sinto-me como Tântalo, desesperado de sede sem nunca conseguir alcançar
a água, ali tão próxima, que lhe pode tocar.
Bruto e cheio de luxúria, fantasio devassá-la e devorá-la num frenesim
carnal e animal, vezes e vezes sem conta.
Fantasio percorrer o seu corpo tonificado com todos os meus sentidos,
sentir o seu cheiro e o sabor e a textura da sua pele.
Quero ver o fogo e ao ardor seus olhos, na sua face, sentir o cansaço
vitorioso e gracioso do seu corpo, ansioso por mais e mais.
Mas abate-se sobe mim uma profunda tristeza e sinto a impotência e a
futilidade da minha Fantasia, a realidade é fria e desolada.
A minha solidão aumenta quando ela está aqui, em frente, trabalhando
diligentemente, fabulosa...
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