Foda-se
Chove.
Não, não trouxe guarda-chuva.
Sim, estou de mau humor.
Não, não tenho pachorra.
Nenhuma.
Não, não trouxe guarda-chuva.
Sim, estou de mau humor.
Não, não tenho pachorra.
Nenhuma.
Das vantagens pessoais menos óbvias de ser Português
Ter a certeza de que se vivesse nos Estados Unidos já tinha cometido um massacre ao nível de um genocídio.
Por várias razões que neste momento me cercam.
Por várias razões que neste momento me cercam.
Cansaço
Acordei, mais uma vez, cansado. Dormi seguido, um pouco mais de 7 horas, mas ainda assim, acordei cansado.
Cansado e sem nehuma vontade de encarar o dia. Mais um dia de rotina modorrenta. Sozinho. Com tanta gente à volta.
Tenho muito que fazer, no emprego, os trabalhos para o curso. Mas este cansaço consome-me, esgota-me a Vontade e drena-me a resistência.
Vontade. Querer. O Cansaço leva-me a Força quase toda só para me opôr a ele. Sobra pouco para o resto.
Dormir, horas seguidas, em silêncio. Embalado por uma brisa morna e um suave restolhar das folhas nas árvores.
Sonho de paraíso. Sem horas nem obrigações nem preocupações nem nada. Utopia.
Cansado e sem nehuma vontade de encarar o dia. Mais um dia de rotina modorrenta. Sozinho. Com tanta gente à volta.
Tenho muito que fazer, no emprego, os trabalhos para o curso. Mas este cansaço consome-me, esgota-me a Vontade e drena-me a resistência.
Vontade. Querer. O Cansaço leva-me a Força quase toda só para me opôr a ele. Sobra pouco para o resto.
Dormir, horas seguidas, em silêncio. Embalado por uma brisa morna e um suave restolhar das folhas nas árvores.
Sonho de paraíso. Sem horas nem obrigações nem preocupações nem nada. Utopia.
Nota de fim de dia
Estou absolutamente farto de ouvir barbaridades vindas de todos os lados e epicamente farto de aturar ignaros com opinião.
Dificuldades no emprego
O calor começa a dar um ar da sua graça e começa a ser muito difícil estar concentrado nas minhas tarefas, ali com a colega de trabalho nova de tank-top cor-de-rosa justinho e calças de ganga low cut que se lhe colam como uma segunda pele ao corpinho de perdição, em forma pelas horas de ginásio e abençoado pela natureza... e, adding shame to injury, [pelo menos] age como se não soubesse que é um magnífico exemplar da espécie feminina.
Damn... não há condições de trabalho assim, é o Suplício de Tântalo revisitado, over and over again - mulheres de sonho que só mesmo em sonhos me considerariam um par digno delas... Fosse eu crente nestas coisas e teria de me perguntar: terei eu sido assim tão monstruoso e desprezível na vida anterior?
[o mundo é injusto and yes, I can be that shallow]
Damn... não há condições de trabalho assim, é o Suplício de Tântalo revisitado, over and over again - mulheres de sonho que só mesmo em sonhos me considerariam um par digno delas... Fosse eu crente nestas coisas e teria de me perguntar: terei eu sido assim tão monstruoso e desprezível na vida anterior?
[o mundo é injusto and yes, I can be that shallow]
Excelente Artigo do Paulo Querido.
Muito, muito bom, straight to the point. Leiam aqui ou cliquem no título para lerem a publicação original no seu blogue o Certamente!
Não me surpreende que o que antes conhecíamos por classe política esteja em mudança. O que se passa no PSD é o resultado de uma evidência. Ou talvez duas.
“Luís Filipe Menezes, António Capucho e Marques Mendes recusaram integrar as listas do PSD às legislativas de 5 de Junho. Juntam-se assim a Manuela Ferreira Leite, que, na semana passada, também rejeitou o convite para ser candidata a deputada” (Figuras de peso recusam integrar listas do PSD, notícia na Rádio Renascença).
À luz do que já escrevi antes a propósito de Fernando Nobre no PSD, admito que o êxodo se deva, também, às questões partidárias. As fações rivais de Passos não estão nada satisfeitas com o rumo dos acontecimentos e, sobretudo, com o perfil público do candidato do partido a PM.
Mas Passos é razão insuficiente.
Devemos procurar as razões básicas. A verdade é esta: quem hoje vai para cargos públicos diz adeus às regalias. Acumular pensões foi proibido. O salário é diminuto. As prebendas diminuíram. Já se chegou ao caricato dos titulares de cargos públicos terem de pagar do seu bolso viagens de trabalho.
Não há o mínimo incentivo ou aliciante. Ou se é um monge dedicado à causa (espécies raríssimas, ensina o passado). Ou se é um arrivista com segundas e, quem sabe, terceiras intenções. Ou — vista a forma desproporcionada como os media hoje tratam quem governa — se é um desperado. Ou outras coisas, nenhuma delas a encaixar no que fez regra ao longo do apogeu da democracia representativa.
A gestão do que a res publica for nos próximos tempos será feita por figuras de segundo plano. É a alternativa. O amadorismo de que alguns (como Andrew Keen) se queixam que a Internet trouxe, não é afinal um problema específico da net.
Não sei antever se isso será mau. Ou bom. É demasiado cedo para adivinhar consequências. Ainda nem a tendência está bem definida, quanto mais… E mesmo na net, em que já há registos para avaliar, não temos conclusões sobre os malefícios e benefícios dessa “invasão do chinelo”.
“Luís Filipe Menezes, António Capucho e Marques Mendes recusaram integrar as listas do PSD às legislativas de 5 de Junho. Juntam-se assim a Manuela Ferreira Leite, que, na semana passada, também rejeitou o convite para ser candidata a deputada” (Figuras de peso recusam integrar listas do PSD, notícia na Rádio Renascença).
À luz do que já escrevi antes a propósito de Fernando Nobre no PSD, admito que o êxodo se deva, também, às questões partidárias. As fações rivais de Passos não estão nada satisfeitas com o rumo dos acontecimentos e, sobretudo, com o perfil público do candidato do partido a PM.
Mas Passos é razão insuficiente.
Devemos procurar as razões básicas. A verdade é esta: quem hoje vai para cargos públicos diz adeus às regalias. Acumular pensões foi proibido. O salário é diminuto. As prebendas diminuíram. Já se chegou ao caricato dos titulares de cargos públicos terem de pagar do seu bolso viagens de trabalho.
Não há o mínimo incentivo ou aliciante. Ou se é um monge dedicado à causa (espécies raríssimas, ensina o passado). Ou se é um arrivista com segundas e, quem sabe, terceiras intenções. Ou — vista a forma desproporcionada como os media hoje tratam quem governa — se é um desperado. Ou outras coisas, nenhuma delas a encaixar no que fez regra ao longo do apogeu da democracia representativa.
A gestão do que a res publica for nos próximos tempos será feita por figuras de segundo plano. É a alternativa. O amadorismo de que alguns (como Andrew Keen) se queixam que a Internet trouxe, não é afinal um problema específico da net.
Não sei antever se isso será mau. Ou bom. É demasiado cedo para adivinhar consequências. Ainda nem a tendência está bem definida, quanto mais… E mesmo na net, em que já há registos para avaliar, não temos conclusões sobre os malefícios e benefícios dessa “invasão do chinelo”.
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