Genial

Tenho andado um pouco obcecado com este tipos

Earthless... as musiquinhas deles têm 20 min. disto (em 3 partes):








Homenagem à minha mãe e ao meu pai I

Obrigado por não me terem criado como um totó choramingas que não se consegue fazer valer. Aqui agradeço especialmente à minha mãe. 
O mundo odeia totós e é implacável com eles. Foi muito importante, enquanto adolescente, saber que tinha de resolver os incómodos e outros diferendos com a restante comunidade da hormonas aos saltos, sozinho. Tornei-me mais forte, independente e esperto e acima de tudo aprendi a socializar-me com muito mais habilidade.

Isto é puro sexo em forma de música

Sexo demorado, tenso, intenso... pqp, esta deve ser das melhores músicas para a coisa feita nos últimos anos!!!

Pseudo Haiku (self repost)

Nuvens que passam
A correr, no céu azul,
Atrás de sonhos

Agridoce

Recordações agridoces assaltam-me
Num assomo de nostalgia e alívio.
Recordações de um tempo ainda inocente.
De um tempo difuso, confuso e doloroso,
De descoberta do mundo a toda e volta.
Das emoções extremadas, alternadas.
Recordações de um tempo de ideais,
Do tempo em que mudámos o mundo,
Em que virámos tudo do avesso, em tumulto,
Num grito desesperado de angustia e raiva
De dor e frustração, de tudo e de nada.
Recordações enevoadas desse tempo
Em que vagueámos por aí, perdidos, audazes,
Ao sabor das marés dos sentidos e emoções
Tentando encontrar um farol que nos guiasse,
Tentando encontrar uma referência, um algo,
Que nos indicasse qual o caminho a seguir,
Qual o rumo certo a tomar sem sobressaltos.
O tempo passou e seguimos viagem
Apalpando terreno e escolhendo por onde ir.
Tantas vezes ao acaso, tantas vezes sabendo
Qual a vereda a tomar, seguros de nós.
No caminho perdemos a inocência
E o mundo ficou mais feio e sem magia.
E tornou-se nosso para o desfrutarmos,
Para chegarmos a algum lugar, um qualquer
Onde finalmente aportamos e reparamos
Os estragos da viagem feita até ali,
Nostálgicos do que ficou para trás
Preparando-nos para seguir continuando
A nossa viagem até ao fim, até um fim
Um qualquer que seja, quando for que seja.

Estado de espírito presente

Meio ausente, num processo de redefinição de prioridades. Ainda.
Deixei que a Confusão se instalasse de novo.
Há muitas coisas a decorrer neste momento e muitas outras a iniciar. Preciso de me organizar
Dá trabalho, consome muita energia e pode ser moroso. E eu sinto-me letárgico, um pouco asténico talvez.
Volto daqui a dias, horas, não sei. Se calhar daqui a apenas uns minutos. Não sei...




I am too

iFuture

Um texto de Miguel Esteves Cardoso

Texto do MEC originalmente publicado no Público e "roubado" ao O Jumento

A VERDADEIRA PRESSÃO

«Se há pessoa em que acredito é em Henrique Monteiro, director do Expresso. É um jornalista sensato e engraçado, com uma saudável renúncia a qualquer relação especial com a verdade. Tolera; duvida; não tem manias. Faz parte da malta.

No PÚBLICO de anteontem o título era "Henrique Monteiro afirma que Sócrates pressionou o Expresso". Sócrates telefonou a Monteiro para lhe pedir que não publicasse um artigo acerca da licenciatura dele. Foi uma hora, descrita por Monteiro com rigor e graça como "bastante desagradável".

Também o BES se recusou a fazer publicidade no Expresso, durante ano e meio, por causa de um artigo que publicou. Foram estas "as maiores pressões" que Monteiro sofreu. Adiantando logo, com a inteligência relativista que tem, que "a verdadeira pressão é estar com uma pistola apontada à cabeça e dizerem-me: "Se publicas isso, eu dou-te um tiro"", como lhe aconteceu há 18 anos em Angola. País onde, aliás, nenhum jornalista do seu grupo ou do PÚBLICO pode entrar."

É normal que Sócrates, ele próprio, telefone ao director de um jornal. É até elogioso. É normal que o BES não queira dar dinheiro a um jornal que o prejudica. O que não é normal - e é "a verdadeira pressão" que salientou Henrique Monteiro - são as ameaças de morte.

Angola sai-se mal desta história. Os jornalistas saem-se bem (foram pressionados mas publicaram na mesma). Sócrates e o BES fizeram o que qualquer um de nós faria.

É preciso ouvir o que se diz.» [Público]

Parecer:

Por Miguel Esteves Cardoso.