Opinião Política Partilhada

Faço minhas a palavras de Vital Moreira, postada no seu belogue, o Causa Nossa


Variações sobre o BE

1.
Numa crónica sobre as eleições portuguesas, o Financial Times de ontem dizia que, se o PSD saísse vencedor, «ficaria a devê-lo em grande parte à esquerda radical», ou seja, ao Bloco de Esquerda.
Elementar. Como é evidente, uma elevada votação no Bloco só pode favorecer a direita, à custa do PS.

2.
Tornou-se crescentemente mais evidente nos últimos dias que o principal alvo dos ataques bloquistas é o PS, esquecendo praticamente o PSD.
Confere. Ambos têm o mesmíssimo objectivo principal: derrotar o PS.
Cabe aos eleitores indecisos entre o PS e o BE dizerem se preferem uma vitória socialista ou o triunfo da direita...

3.
Ninguém duvida que, caso o PSD ganhasse as eleições (do que parece estamos livres), as celebrações seriam tão esfuziantes na sede do BE como na sede laranja.
Afinidades electivas…

(Isto foi postado por e-mail, ando sem tempo útil para tratar desta coisa...)

Isto é, de facto, muito grave

Esta é uma repostagem da entrada da tarde do blogue O Jumento, um dos autores mais lúcidos da blogosfera politica portuguesa - e não só, que ele tem sempre muito lá para ver.
Faço-o por duas razões: a primeira, por concordar em toda a linha, a segunda por não ter nem a musa nem o talento para assim escrever.

"Isto é muito grave 

Hoje não acordei assim

The boy with the thorn in his side
Behind the hatred there lies
A murderous desire for love
How can they look into my eyes,
And still they don't believe me?
How can they hear me say those words,
Still they don't believe me?
And if they don't believe me now
Will they ever believe me?
And if they don't believe me now
Will they ever, they ever, believe me?
Oh ...

The boy with the thorn in his side
Behind the hatred there lies
A plundering desire for love
How can they see the Love in our eyes,
And still they don't believe us?
And after all this time
They don't want to believe us
And if they don't believe us now
Will they ever believe us?
And when you want to Live
How do you start?
Where do you go?
Who do you need to know?
Oh ...
Oh no ...
Oh ...
Laa ...

Uma música que me deixa todo partido

A primeira vez que ouvi esta música estava no carro, no meio do trânsito; já não me lembro para onde ia nem de onde vinha, creio que era de manhã, já foi há uns anos...
Não tenho a certeza se a versão é exactamente esta, penso que sim. A que ouvi e me bateu como um saco de areia atirado à cara mas de modo positivo, foi a Live in Montreux (1973).
Ora ouçam...

Considerações sobre as coisas que gosto

São muitas. São diversas. Serão mais do que as coisas que não gosto.
Gosto de cinema. Não sou cinéfilo. Gosto de filmes e já vi muitos, tantos que nem me lembro que os vi até os ver outra vez.
Gosto de música. Não ou nem melómano e muito menos audiófilo, que são seres estranhos que não creio que gostem verdadeiramente de música, antes do conjunto matemático de sons interconectados de modo melódico e/ou harmónico. A música que gosto é quase toda com muitas excepções.
Gosto de Arte. Dos Artistas gosto menos um pouco. Para a arte e os artistas é que tenho muito pouca paciência.
Gosto de comer bem e de vez em quando muito e de bom vinho. Já gostei mais de comer muito e de vez em quando bem e de qualquer coisa que se bebesse. A troca para já tem sido benéfica.
Gosto mesmo muito de cozinhar, comida boa, confortável. De vez em quando gostava de cozinhar de um modo mais artístico e para encher o olho, mas cozinho mais para encher o estômago e reconfortar a alma, especialmente a dos meus amigos.
Gosto do Verão e de praias sossegadas e amenas, especialmente em dias com brisas mornas que acariciam a pele. De caminhar pelo monte horas a fio, trilhar caminhos de pastores e descobrir os escaninhos da paisagem, escutar o vento e os sons que traz consigo.
Gosto mais de mim hoje do que gostava há um ano.
Gosto da minha família de sangue que são as melhores pessoas do mundo. Os meus pais são os melhores que eu poderia ter e a minha irmã é a melhor irmã que alguém pode ter. Trazem o bónus de todos serem pessoas formalmente inteligentes acima da média e de grande inteligência emocional e social.
Gosto da minha família adquirida, aquela que se vai fazendo ao longo dos anos. Tem crescido nos últimos tempos, ser "tio" é porreiro.
Gosto de muitas coisas, serão mais do que as que não gosto.

De volta

Bom, voltei de férias e tal, foram curtas e até acabaram a semana passada, mas estou muito pouco inspirado para escrever; não que faltem motivos, longe disso, a musa é que não me tem assistido.

Por outro lado ando ocupado com muitos afazeres politico-partidários - sim eu sou dos que tomam partido activamente - e até às autárquicas vou andar numa fona.

Mais tempo ainda me consome o mais importante que é o trabalho, por muito que este de momentose apresente como monótono e enfadonho.

Agradeço à Gema mais um selo, que entretanto ela me atribuiu, debalde eu não ser assim um redistribuidor destas coisas.Ela é uma querida para além de todos os outros encómios que ela merece. Os blogues dela, especialmente o de cinema é um "must see"
O selo é este e vai direitinho para a coluna ali ao lado:








Mas o grande acontecimento é o nascimento de mais uma "sobrinha" ontem ao fim da tarde.
Ana Carolina, que a vida te sorria sempre como tem sorrido aos teus fantásticos pais e a todos nós, "tios" e "primos". Sê bem-vinda!