600 postas de coisas 600

Eis-me chegado à posta n.º 600, que me agrada por ser número redondo e bonitinho.
Continuarei a colocar imagens catitas feitas por outros bem como pensamentos e constatações de diversos autores; as diatribes da minha própria lavra andam cada vez mais raras e inanes, falta-me a imaginação, a musa e a vontade e a concentração. Já nem o tédio me inspira.
A Internet está afazer de mim aquilo que a televisão não conseguiu: tornar o meu pensamento disperso e desconexo, pouco acima de catatónico. O meu cérebro meteu uma licensa sem vencimento e não sabe quando volta
Eu agora é tudo byte-sized ou então não dá (gosto muito da expressão "eu agora é...).
A leitura degradou-se e não foi preciso o Magalhães vir dar cabo dela, como tanto apregoa essa avestruz demente do Barreto - sempre me pareceu uma avestruz demente, não tenho nada contra o senhor, tem todo o direito de ser um tremendo bota-de-elástico, está bom para se juntar ao panda obeso e enfadado do Pacheco Pereira - ou um buldogue inglês velho, reumático e com asma, absolutamente entediado com o estado do mundo e a qualidade da ração na sua gamela.
Mas divago, outro dos sintomas que me afligem e denotam a falta de capacidade de concentração e focalização nos assuntos e objectos e até nas pessoas.
Mas pior é mesmo o recrudescer da procrastinação e o impulso de deixar as coisas antes de as terminar, como se

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