Ali "ao lado", n'O Jumento, li um texto que coloco a seguir, relativo ao episódio da carta enviada pelo Presidente dos Estados Unidos, Barak Obama (ou melhor, pelo seu gabinete) ao nosso presidente da Repúbica.
O que diz a carta não é muito importante; é na verdade a resposta protocolar às cartas de felicitações enviadas aquando da sua vitória e/ou tomada de posse. E é também exactamente a mesma que recebeu o nosso Primeiro Ministro e outros chefes de estado por esse mundo fora, mudando apenas o nome do destinatário!
E no entanto, a atender ao alarido que o gabinete da Presidência fez a propósito da carta "pedindo ajuda", até parece que o nosso presidente é A luminária capaz de iluminar o Presidente americano - faço notar que "calling for help" no inglês, especialmente no americano, não é bem o "pedido de ajuda" como os portugueses o entendem...
É um episódio menor mas revelador do espírito bacoco, saloio como diz O Jumento, "santacombadiano" digo eu, que aflige a Presidência nos últimos anos, precisamente há tanto quantos o sr. Silva lá está.
O texto d'O Jumento, então:
REACÇÃO SALOIA
Quando um presidente toma posse num país aliado é normal que haja felicitações e que estas sejam retribuídas com promessas de colaboração, foi o que sucedeu com a mensagem de Barak Obama a Cavaco Silva. Mas numa verdadeira manifestação saloia parece a comunicação social quase omitiu o facto de ter sido uma resposta a uma carta de felicitações e o que se ouviu durante todo o dia de ontem é que o presidente norte-americano tinha pedido ajuda a Cavaco Silva. Mais um pouco tinha convidado Cavaco Silva para umas férias em Camp David.
Parece que a mentalidade saloia chegou à Casa Civil da Presidência da República.
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