Ode singela à Loucura (ou eu acho-me mesmo uma maravilha)

Fascinam-me os Loucos e todos aqueles que ousaram tentar ser maiores do que a vida, maiores do que as expectativas do mundo.
Encantam-me os caídos em desgraça e os proscritos, os malditos e os que pereceram no caminho  buscando  o Infinito e o Todo.
Encantam-me aqueles que sem medo abriram os braços e sem medo enfrentaram Ogres, Adamastores e Magos, os Guardiães do Estado das Coisas e ainda os Velhos do Restelo.
Anjos caídos, todos eles, não por vaidade e soberba, mas por sede e fome de Vida. Anjos do apocalipse do Comodismo e da Mesquinhez, carrascos do marasmo, do tédio e da monotonia.
Louvemos todos aqueles que ousam ser diferentes, todos aqueles que são excluídos por não serem norma. Cantemos canções de júbilo pelos danados, pelos que ardem no Inferno da Vox Populi. Oremos pelos bêbados, pelos mendigos e pelos vagabundos. E demos graças pelos inconformados e pelos curiosos

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