Cada vez mais próximo do post anterior e com uma valente dor de cabeça de stresse e saturação de certas e determinadas pessoas que infelizmente tenho que aturar.
Descobrir os "novos caminhos" da Folk americana e deparar com Martha Wainwright (mana do Rufus com o mesmo apelido) e ficar positivamente surpreendido e agradado com esta moçoila de voz potente e quente. E também descobrir o Bonnie "Prince" Billy, o M. Ward e outros "cantautores" (palavra deveras estranha esta, nem sei se é "oficial", penso que não).
Estou eu a ouvir o álbum dos Cure, "Staring At The Sea" (já lá vão uns anos valentes que não o fazia, pelo menos uns 15) e pimba! Reminiscências vindas do baú escuro da Memória directamente para uma qualquer área do córtex que controla estas merdas. Umas são agradáveis, deixam-me com um sorriso na cara e um suspiro saudoso... como ao ouvir o "A Forest", que me transportou para um dia de chuva, frio, lá fora mas quente, a escaldar no interior do quarto duma rapariga-mulher que me deu o privilégio de sentir, ver e saborear um (dois) seio nu pela primeira vez... Outras classifico-as de agridoces - foi o tempo da inocência que permanecia debalde a arrogância adolescente achar que não, que ela já tinha "passado", como se fosse um ataque de gripe ou paludismo. Damn, sinto a falta de algumas (poucas) coisas que tive de entregar ou deixar ir ao longo do caminho.