Um Put@ Concertão!

Nem sei bem porquê, postei para aqui tanto dislate que, estupidamente, me esqueci de referir o concerto que fui ver no sábado passado, no mui excelente Porto Rio (The boat of rock'n'roll and electronic underground).

Brant Bjork and the Bros

Com a primeira parte a cargo de uma excelente surpresa que foram os "Black Bombaim", uns putos que rockam pra carago a que se seguiram uns menos inspirados "Marbles"

Organizado pela Cooperativa do Otários, um colectivo de "carolas" unidos pela música e pelo estilo de vida, foi um dos melhores concertos que vi este ano!

Fica aqui uma amostrinha dos senhores no local e dia em questão...

Revolution, compadre!

Eu não acho que seja inteiramente só de mim

Mas hoje parece-me tudo (leia-se todos) muito agitado, implicante ou simplesmente barulhento. Sim eu sei, sou um "personagem" quezilento, um pouco paranóico e imensamente neurótico. Sei isto tudo há já muitos anos, prontos, alguns, não tantos assim como isso, são mais de dois, daí a autoridade para usar o plural.

É um facto que às sextas-feiras aquela parte da mole que não labora oa fim de semana, se mostra mais ansiosa na expectativa do dito e,paradoxalmente, mais relaxada nos seu objectivos profissionais.
Ora aqui é que está o problema, a par da derrota da selecção nacional nas terras de Vera Cruz (um cliché de vez em quando fica bem), o caso BPN e o camandro dos professores que se recusam a serem avaliados, o que origina discussões acaloradas e comum nível sonoro não despiciente, que incomoda.

E a propósito dos lentes deste país, eu bem sabia que a questão do "modelo" era absolutamente falsa, aliás o facínora da foto posta ali mais abaixo só engana os néscios, os ignaros e os broncos no que é apoiado pelos calaceiros/madrassos/manguelas e pelos incompetentes (que serão a maioria a meu ver, não quero acreditar - e pela experiência pessoal - que haja assim tantos docentes néscios e broncos, é antes uma classe mais preenchida por erros de casting dramáticos de uma falta de vocação e inabilidade homéricas no que ao transmitir Conhecimento se trata e uma imensa legião de Ociosos de carreira que sonharam com um Shangri-La profissional ).
Os alunos nisto tudo são, como sempre foram, peões sacrificáveis neste jogo de Interesses - sempre senti que uma boa parte dos que ensinam o fazem por sede de vingança contra a sua própria infância e adolescência miseráveis (do inglês misery, atenção).

Por outro lado os alunos não são inocentes - aliás a Inocência, a para do conceito de Amor Romântico são conceitos inventados por gente de espírito balofo e sensaborão, porém com boa capacidade de oratória e escrita e acervo material suficiente para deixar publicada as suas congeminações.
Mas aos alunos, a vida irá encarregar-se de lhes mostrar como é e de modo subtil, explicar-lhe que isto anda tudo ligado e que todas as acções têm efeitos e reacções - Karma, Tao, chamem-lhe o que quiserem; eu, que sou das engenharias, acho que são os princípios básicos do funcionamento do Tudo que regulam isto desta maneira a atingir estados de equilíbrio e que a Termodinâmica vai muito para além do retrato dos sistemas energéticos.

E agora uma música repescada do baú das memórias não tão antigas assim como isso

Uma versão do caraças, um vídeo do C@r@lhã0!

Waaaaaaaaaaaaaaaay to easy

Name That Element

Assim de repente lembrei-me

Deste filme absolutamente delicioso (e uma portentosa banda sonora):

No outro dia (re)ouvi isto...



E apercebi-me que já passaram quase 20 anos desde a primeira vez que a escutei

Retrato de um Facínora














Talvez lhe fizesse bem trabalhar a sério, ao menos uma semanita que fosse.

Felicidade

Apenas um bocadinho dela, para mim que sou um cínico e todos os demais defeitos que agora não me lembro: Ver os futeboleiros phudidus logo pela manhã.


Misery LOVES company

THE UNIVERSE:

4. Population
It is known that there are an infinite number of worlds, simply because there is an infinite amount of space for them. However, not every one of them is inhabited. Therefore, there must be a finite number of inhabited worlds. Any finite number divided by infinity is as near to nothing as makes no odds, so the average population of all the planets in the Universe can be said to be zero. From this it follows that the population of the whole Universe is also zero, and that any people you may meet from time to time are merely the products of a deranged imagination.

--The Hitchhiker's Guide to the Galaxy


Constatação II

Acabo de constatar, ao ler ali o "Last Breath", que também eu sofro do "Efeito Bradley", devidamente adaptado à minha realidade.

Também a mim me acham muita piada, que sou assim tipo muito fixe e tudo e sei lá o que mais, que sou mesmo, mesmo o que uma mulher pode esperar, mas na hora da Verdade, quando conta, nenhuma quer nada comigo...

Adenda: a próxima que me chamar assim "tipo irmão" vai contusa para as urgências (e sim, tanto dá bater em gajas como em gajos, a minha mãe educou-me no conceito de igualdade dos géneros).

... e para serenar um pouco

ou acalmar "os nervos" (eu sofro munto deles), toca de ouvir uma coisa que já não houvia há uns largos tempos:



Há dias assim

Estava bem era em casa, espraiado no sofá, a ler um livro que anda meio esquecido, acompanhado por um chá forte.
Não me apetece estar aqui, estou sem inspiração para escrever mais um relatório a ter que dizer o mesmo do anterior mas por outras palavras, para não parecer mal e dar ao cliente a ilusão de que a chafarrica que gere não é assim tão podre quanto verdadeiramente é.

Farto-me de falar/escrever para ignaros - orgulhosos e ingénuos do seu "status" - para bandalhos sem redenção possível e para gente quiçá ainda mais desmotivada do que eu.

    <inserir suspiro profundo>

Compensa o facto de o trabalho não ser pesado, o horário ser bom e o ambiente de trabalho ser afável e "livre" - uma boa entidade patronal, diga-se - passe o ligeiro excesso de mulherame que consegue, por vezes, desesperar o mais pacífico e domado dos "machos".

Mas a minha diatribe hoje não as visa a elas mas a mim, à minha falta de vontade de escrever um relatório que vai directamente para o arquivo sem que alguém (cliente) lhe passe a vista em cima - com alguma sorte não vai parar ao caixote do lixo, já aconteceu antes...

Sinto-me um tanto desperdiçado, cum caraças, camandro, carago e a outra interjeição começada por C e que rima com o nome de uma planta hortense da família das liliáceas.

Mas enfim, vou, no curto prazo, fazer alguma coisa acerca disto!