e agora um de W.B. Yeats

A Drinking Song
by W.B. Yeats

WINE comes in at the mouth
And love comes in at the eye;
That's all we shall know for truth
Before we grow old and die.
I lift the glass to my mouth,
I look at you, and I sigh.

and now, some Bukowski

Roll the Dice
by Charles Bukowski

if you’re going to try, go all the
way.
otherwise, don’t even start.

if you’re going to try, go all the
way. this could mean losing girlfriends,
wives, relatives, jobs and
maybe your mind.

go all the way.
it could mean not eating for 3 or
4 days.
it could mean freezing on a
park bench.
it could mean jail,
it could mean derision,
mockery,
isolation.
isolation is the gift,
all the others are a test of your
endurance, of
how much you really want to
do it.
and you’ll do it
despite rejection and the
worst odds
and it will be better than
anything else
you can imagine.

if you’re going to try,
go all the way.
there is no other feeling like
that.
you will be alone with the
gods
and the nights will flame with
fire.

do it, do it, do it.
do it.

all the way
all the way.
you will ride life straight to
perfect laughter,
it’s the only good fight
there is.

I has a happy now

4 koma comic strip - Thomas the Train

see more Comixed

Tempo de política

Cavaco Silva, a realidade e o mito

por Alfredo Barroso [ i online ]:

1. Devo esclarecer, antes de mais, que nunca subestimei Cavaco Silva, cujo pendor autoritário, mesclado de demagogia e populismo, e alicerçado num apurado sentido da oportunidade, fizeram dele, não só um adversário temível, mas também um dos políticos mais previsíveis que conheci em toda a minha vida activa, que já vai em quase meio século. Há, aliás, duas frases que retive na memória, da autoria de Cavaco Silva, que caracterizam bastante bem o político completamente previsível que ele é.

Uma delas foi proferida em 2005, tornou-se famosa e diz o seguinte: "Pessoas inteligentes, com a mesma informação, chegam às mesmas conclusões." Quem tenha alguns conhecimentos de história, seja do país ou do mundo, seja das ideias ou dos factos políticos, sabe perfeitamente que tal afirmação não é verdadeira. Porque, regra geral, pessoas inteligentes, com princípios, ideias e opções políticas distintas, chegam a conclusões diferentes, mesmo quando possuem a mesma informação. É isso, aliás, que está na base dos sistemas democráticos, pluralistas e pluripartidários.

Mas a frase proferida por Cavaco Silva há cinco anos é característica do discurso político dominante nos diversos partidos que alternam no poder em quase todas as democracias ocidentais. É uma frase que traduz aquilo que alguns já designam como "o fim da política".

Para políticos que dizem situar-se rigorosamente ao centro, como é o caso de Cavaco Silva, a política na sua dimensão conflitual é considerada como algo pertencente ao passado. O tipo de democracia que recomendam é uma democracia consensual, totalmente despolitizada, não partidarizada, sem confronto entre adversários, submetida aos princípios tecnocráticos e burocráticos implícitos naquilo que os banqueiros, gestores e empresários "modernos" designam por "boa governança", seja lá isso o que for.

Esta concepção aparentemente moderna teve a sua tradução histórica em Portugal com a instauração de uma "democracia orgânica" por Salazar, em 1933. Uma "democracia" em que só era consentido o partido único - a União Nacional - e em que os adversários políticos eram colocados fora da lei, considerados subversivos, perseguidos pela polícia política e forçados, muitas vezes, a passar à clandestinidade, para fugir à prisão.

Claro que Cavaco Silva não quer instituir uma democracia orgânica e tem respeitado sempre as regras da democracia pluralista, ascendendo aos mais altos cargos políticos através de eleições. Mas o seu desejo ardente de uma democracia consensual, sem conflitos entre adversários, sem "ilusões" e "utopias", virada para o "futuro" e cheia de "esperança", dominada pelo discurso politicamente correcto e esvaziada do confronto de ideias - que só pode subverter o consenso -, é qualquer coisa de genético e intrínseco, que está sempre implícito (e explícito) no discurso de Cavaco Silva.

A outra frase de Cavaco Silva que retive na memória, já esquecida mas também famosa, foi proferida por ele há oito anos, em 2 de Março de 2002, durante uma conferência na Faculdade de Economia do Porto.

A propósito da sustentabilidade da Segurança Social e referindo-se à quantidade de funcionários públicos em Portugal (cujo numero, diga-se de passagem, aumentou significativamente durante os dez anos em que ele foi primeiro-ministro), Cavaco Silva disse, às tantas: "Como é que nos vemos livres deles? Reformá-los não resolve o problema, porque deixam de descontar para a Caixa Geral de Aposentações e, portanto, diminui também a receita do IRS. Só resta esperar que acabem por morrer."

Esta extraordinária declaração proferida por Cavaco Silva, que revela uma total insensibilidade humana, não lhe deve ser levada a mal, porque é característica dos tecnocratas da política, sempre mais preocupados com os números do que com as pessoas. Cavaco Silva é isso mesmo, um tecnocrata da política. Considera-se, acima de tudo, um economista, e foi assim, como economista, que quis ser eleito Presidente da República há cinco anos.

Em reforço desta tese, não resisto à tentação de citar uma passagem da entrevista que Cavaco Silva concedeu ao "Expresso", publicada em 23 de Outubro, que ilustra bastante bem o lado acentuadamente tecnocrático, mas também burocrático, da personalidade política de Cavaco Silva.

Quando diz que chamou os partidos, "na sequência da afirmação de que o Governo não teria condições para governar sem a aprovação do Orçamento do Estado", Cavaco Silva salienta: "Forneci às forças políticas toda a informação relativa às consequências de uma crise, no caso da não aprovação do Orçamento. E forneci informação bastante detalhada relativamente à dependência da economia portuguesa dos mercados financeiros internacionais."

Tanta minúcia comove. Dá vontade de perguntar como é que Cavaco Silva terá fornecido aos partidos toda aquela informação. Terá sido em dossiers repletos de relatórios escritos em folhas A4? Ou ter--se-á limitado a proferir uma lição, do tipo magister dixit, aos pobres ignorantes que foram a Belém em representação dos partidos?

A minha curiosidade é grande. Mas a declaração citada revela bem que Cavaco Silva não é apenas um tecnocrata. É também um verdadeiro burocrata da política que dedica muito do seu tempo em Belém a coligir informação (em jornais, estudos, pareceres, relatórios oficiais), a qual, uma vez fornecida a políticos inteligentes, só pode, em sua opinião, obrigá--los a chegar às mesmas conclusões. É a escola do pensamento único em todo o seu esplendor. É a democracia consensual, sem conflitos e sem alternativas, elevada por Cavaco Silva a um patamar nunca antes alcançado.


2. Ao longo dos anos, tem sido construído um mito à volta de Cavaco Silva, que o próprio vem alimentando desde que exerceu as funções de primeiro-ministro, entre 1985 e 1995. Aliás, na já citada entrevista ao "Expresso", ele não perde a oportunidade de declarar, às tantas: "Eu sei bem a situação em que deixei Portugal em 1995 e tenho muito orgulho."

Sem questionar o "muito orgulho" a que Cavaco Silva tem direito, é bom salientar que o balanço de dez anos de "cavaquismo" está longe de ser brilhante, tal como convém lembrar as circunstâncias excepcionais em que Cavaco Silva acedeu ao poder, dando provas do seu proverbial sentido da oportunidade, que alguns qualificam como puro oportunismo político.

Refira-se, para começar, que Cavaco Silva se afastou sempre da vida política e do poder quando previa momentos difíceis (recusou-se, em 1980, a fazer parte dos governos da AD chefiados por Francisco Balsemão) e regressou à política para reconquistar o poder quando outros já tinham feito o trabalho mais difícil (Mário Soares e o Governo do "bloco central", em 1985) ou estavam a fazê-lo (primeiro governo de Sócrates, em 2005).

Depois de ter sido o ministro das Finanças do primeiro governo da AD, chefiado por Sá Carneiro (VI Governo constitucional), Cavaco Silva não aceitou continuar como ministro das Finanças dos governos chefiados por Francisco Balsemão, porventura por conhecer bem, como certamente conhecia, as consequências da política económica e financeira que ele próprio tinha adoptado em 1979-1980 - a saber: perda de competitividade da economia; agravamento brutal do défice externo; enorme endividamento em dólares das empresas públicas; recusa de financiamento por parte do sistema financeiro internacional, face um défice externo recorde.

Quando estes gravíssimos problemas foram resolvidos pelo Governo do "bloco central", chefiado por Mário Soares, entre 13 Junho de 1983 e 6 Novembro de 1985 (a saber: recuperação da competitividade da economia; controlo das contas públicas; eliminação do défice externo; restauração da credibilidade do país face às instituições internacionais; abertura do processo de reprivatização da economia; assinatura do Tratado de Adesão à CEE), Cavaco Silva decidiu regressar à vida política activa, conquistando a liderança do PSD, no congresso da Figueira da Foz, derrubando o governo do "bloco central", com a conivência do Presidente da República, Ramalho Eanes, e provocando, assim, eleições legislativas antecipadas.

Como primeiro-ministro, Cavaco Silva beneficiou dos excelentes resultados das políticas levadas a cabo pelo Governo do "bloco central" - designadamente, do excedente da balança de transacções correntes, da abertura do mercado espanhol propiciada pela integração na CEE e das abundantes transferências de fundos estruturais provenientes de Bruxelas - o que, naturalmente, favoreceu um crescimento rápido da economia, a descida da inflação e dos défices, e o aumento do emprego.

No entanto, conforme salienta a economista Teodora Cardoso, numa pormenorizada "análise crítica" publicada em 2005 (sob o título "Cavaco Silva, a ciência económica e a política"), o que "começou por faltar" a Cavaco Silva foi "uma orientação inequívoca, no sentido de aproveitar esta fase ímpar, mas passageira, para preparar a economia para um tipo de competição completamente diferente daquela que enfrentara no passado. (...) O caminho para Portugal não podia continuar a ser o da falta de qualificação e dos baixos salários".

Teodora Cardoso esclarece o seu ponto de vista: "Ao contrário da moda recente de criticar a opção pelas infra-estruturas, não me parece que esta tenha sido um erro. Erros sim - e graves - foram a incapacidade de usar eficazmente os fundos de formação profissional; de levar a cabo uma reforma do sistema de ensino que privilegiasse as necessidades da sociedade e da economia; de proceder a um correcto reordenamento do território e a uma reforma do processo orçamental que permitisse a descentralização racional da gestão pública; ou (a incapacidade) de criar uma administração pública e parceiros sociais preparados para encaminhar o país no sentido que a integração europeia e mundial lhe impunham. Ao contrário do que às vezes se deixa entender, o facto de se construírem estradas não impedia que se melhorasse a qualificação dos portugueses. Pelo contrário, face à abundância dos fundos estruturais e ao crescimento rápido da economia e da sua capacidade de financiamento, ambas as opções eram não só possíveis como indispensáveis."

Aproveitando "uma folga financeira irrepetível", Cavaco Silva criou um novo sistema retributivo (NSR) da administração pública, que podia ter sido a contrapartida ideal para levar por diante as reformas indispensáveis, mesmo que impopulares. Mas não foi. Cavaco Silva não quis correr riscos, e nem sequer mexeu nos múltiplos esquemas "especiais" que continuaram a proliferar durante os seus governos. Por isso mesmo, conforme conclui a professora Teodora Cardoso: "O que Cavaco Silva nos legou reduziu-se à expansão dos regimes especiais, ao reforço da rigidez e da incapacidade de gestão e inovação, e, sobretudo, a um aumento dos encargos com a função pública que correspondeu, em termos reais, à mais que duplicação da massa salarial das administrações públicas entre 1985 e 1995."

Mas os graves erros cometidos por Cavaco Silva não se ficaram por aqui. Como recordou António Perez Metelo, num artigo publicado no "DN Economia", em 12 de Julho de 2006: "Em termos de Segurança Social é bem sabido que, entre 1985 e 1995, o Estado não pagou integralmente as verbas devidas ao correcto financiamento dos sistemas não. Criou-se, aí, um défice, que acelerou as tensões à volta do financiamento sustentado de toda a Segurança Social pública." E essas verbas, esclarecia Perez Metelo, situaram-se "na casa dos milhares de milhões de euros".

Antecipando as consequências dos seus erros - défices excessivos do sector público administrativo; aumento da despesa pública superior a 12%, entre 1990 e 1995; taxa de crescimento muito baixa (0,8 %, em vez dos 2,8 % que tinha prometido, entre 1991 e 1994); taxa de desemprego a crescer (superior a 7% em 1994) - Cavaco Silva, depois de alimentar o famoso "tabu", decidiu mais uma vez afastar- -se, quer da chefia do governo quer da chefia do PSD, deixando a "batata quente" nas mãos de Fernando Nogueira, que lhe sucedeu como presidente do partido e acabou por ser derrotado por António Guterres nas eleições legislativas de 1995.

 

3. Cavaco Silva ainda disputou a eleição presidencial de 1996 - mais para tentar provar que não "fugia" do que convencido de que a ganharia - mas, uma vez derrotado, afastou-se da vida política activa e remeteu-se a um silêncio algo ruidoso. Prevendo a crise que se agravou a partir de 2001, Cavaco Silva ajudou a derrubar o governo de coligação entre o seu próprio partido e o CDS-PP (o governo de Santana Lopes), e continuou a preparar discretamente a sua nova candidatura a Belém, alimentando mais um "tabu". E quando o governo do PS (saído das eleições de Fevereiro de 2005 e chefiado por José Sócrates) tomou as medidas duríssimas e impôs as políticas de austeridade que são conhecidas, Cavaco Silva não hesitou em considerar que era chegado o momento de regressar à política activa. E a verdade é que, como diria Júlio César, regressou, viu e venceu.

Cavaco não é, de facto, um político para os momentos difíceis. Mas é um político que sabe tirar partido deles. Em relação à gravíssima crise que o país actualmente atravessa, já sacudiu a água do capote. Na declaração de recandidatura a Belém, já teve o cuidado - e a falta de pudor - de afirmar, sem se rir, que o país ainda estaria pior se não fossem os avisos e os alertas que ele dispensou com tanta generosidade, durante cinco anos. É assim que o Presidente economista pretende ultrapassar a frustração de não ter sido capaz de cumprir o que prometeu na eleição de 2005. Ou seja: com ele em Belém, o país nunca poderia chegar ao ponto a que agora chegou.

Que pena não terem lido, tanto em Portugal como lá fora, todas as informações coligidas e fornecidas urbi et orbi por Cavaco Silva. Porque, se as tivessem lido, todos teriam chegado às mesmas conclusões e o mundo estaria bem melhor, porventura a caminho de amanhãs que cantam!

Os mitos são sempre muito duros e resistem bastante à realidade, por mais evidente que ela seja. Cavaco Silva sabe disso - e a direita que o quer transportar num andor, também. Esta crise brutal - somada ao inevitável parecer positivo da sua augusta família - veio de novo favorecer os desígnios de Cavaco Silva e tornar mais difícil a tarefa daqueles que o vão enfrentar. Porque agora ele já não se candidata apenas como o economista capaz de resolver as crises. Candidata-se em nome de Portugal, como ele próprio disse, sugerindo a imagem quase subliminar de partido único, numa democracia consensual totalmente despolitizada e despartidarizada. Cavaco Silva advoga "o fim da política". E isso é um perigo para a democracia.

é melhor não

faz um bocado de comichão a crescer e depois de crescida emporcalha-se com facilidade

Jornalismo épico, magnífico, digno de uma tradição de séculos!

Ora vejam (especialmente a partir do 2º parágrafo):

Duas horas e meia de pernas para o ar

Matosinhos Camião capota no nó de Sendim. Condutor escapa por milagre

00h56m

JOSÉ MIGUEL GASPAR
Duplo milagre: o condutor esteve duas horas e meia encarcerado na cabina do camião que virou, mas saiu quase incólume; tombou na encosta, mas por uma nesga caía em cima dos carros da A4. Veja o vídeo.
Como ficou, todo estampado de costas, o atrelado tombado de lado na encosta, carga espalhada e os 12 rodados indignamente virados ao ar, o grande Scania R440, um muito possante semi-reboque, vermelho vivo, novo, parecia um Transformer que correu horrivelmente mal. Bastava ver-lhe a cara que é a sua cabina - pareceu ter levado um soco do céu: testa de vidro partida, grelha metida pelas fuças adentro, todo amarrotado como papel, um sem-número de fios e mecânicas vísceras, a escorrer, à mostra de todos. Metia dó, como um escaravelho que capota e não se pode levantar. Mas, mais do que isso, metia medo.
Lá dentro estava Manuel Eirado Azevedo, condutor profissional, 50 anos, natural de Fão, Esposende, vítima e vilão e único acidentado do sinistro. O seu sanguíneo R440, ao serviço da Transfradelos, operadora de carga da Póvoa, arcado com 30 toneladas de estilha (aparas de madeira para celulose), saíra do Porto de Leixões quando se despistou no alto do nó de Sendim (acesso à A4 na ligação para a A28, direcção Porto), caindo encosta abaixo.
Acreditar em milagres a dobrar
Ninguém o diz oficialmente, mas entre o INEM, a Polícia e os bombeiros que ali formigavam, do Porto e de Leixões, era comentário comum que houve um duplo milagre. Primeiro: Manuel Eirado Azevedo ficou encarcerado na cabina desfeita do camião, ele preso sentado e virado ao contrário, e saiu incólume (ou quase: um dedo esfacelado, escoriações na face e numa perna; internou-se no S. João, está estável, só chocado e, claro, muito stressado). Segundo milagre: bastava que o despiste tivesse ocorrido dois segundos antes, 20 metros antes e aquele toneloso camião ter-se-ia despenhado monstruosamente na A4.
Foi isso que pensou num imenso segundo António Parada, presidente da Junta de Matosinhos, que seguia pacatamente em baixo, na A4, quando aquilo se levantou por cima de si. "Vi-o a virar-se todo, como se ele estivesse vivo, até ficar de rodas para o ar. Pareceu-me que durou uma eternidade. Foi um pavor - se ele caísse, caía mesmo em cima de mim!", disse o autarca ao JN, a voz ainda aluída. "Foi um susto como não me lembro, vi a estilha toda pelo ar, aquelas rodas pretas a fumegar, as rodas a rodar sozinhas. Parei logo, eu e os outros carros todos, e chamei o 112".
Na síntese oficial do acidente, o comandante adjunto Carvalho, solícito e transpirado, diz que aquilo foi complicado, mas que o condutor teve companhia desde o primeiro momento, minutos depois do alerta (17.15 horas), que manteve a consciência e que foi logo medicado com morfina. O comandante admite também que o acidentado esteve naquele cárcere duas horas e meia (libertou--se às 19.40 horas) e que a grua desencarceradora de pesados demorou quase duas horas a chegar

Present mood

Hugely stressed and slightly neurotic and, as always, mighty lonely...
I miss you, who ever you are...

Relatório de Estado

Este blog tem estado parado devido à quase total falta de inspiração e vontade para aqui por coisas...
Se calhar o FB matou esta coisa, se calhar só a pôs em animação suspensa.
Não está devoluto, pretendo cá voltar mais amiúde quando assim se proporcionar.


Your result for Are You Part Space Alien? Test...
“The US Airforce assures me that UFO’s pose no threat to National Security..”
 President John F Kennedy


You scored 40% Alien Hybrid.

If your score is above 50% you more than likely have an ancestor that is an alien. The higher the score the stronger your connection is to your alien family. For many of you this explains so much. 


You scored 60% Human.

If your score for being human is higher than your score as a hybrid then you have no fears ... except for possibly being taken over by the aliens that are invading the planet. Good luck.


You scored 40% possibility of having been an alien abductee.

If you scored 30% or more it is very possible that you have not only been visited by aliens you have also unwittingly joined them on their space ship and were used as a human guinea pig. If your score for abduction is higher than your score for being an alien hybrid, chances are that you have been injected with alien DNA in an experiment. Lucky you!


You scored 40% possible Indigo Child.

If you scored 90% or more on this section you may want to explore the possibility of being an Indigo Child. This does not mean that you are an alien hybrid. According to the people who help and study these types of people it is merely a new evolution of new human beings that are evolving in order to help save the planet and protect our species. Move forward, Obi Wan, you're our only hope.

They come...

Delenda Cavaco (reblog)

Não resisto a "reblogar" este post do Valupi do Aspirina B

Delenda Cavaco

"Os Portugueses recordam-se, certamente, de que na minha mensagem de Ano Novo alertei para o momento muito difícil em que Portugal se encontra e disse mesmo que podíamos “caminhar para uma situação explosiva”. E disse também que não é tempo de inventarmos desculpas para adiar a resolução dos problemas concretos dos Portugueses.
*
Cavaco anunciando que a democracia é um aborrecimento, porque os partidos não fazem o que ele quer. E depois dá nisto de vermos um Presidente da República a desistir dos valores em que acredita e a atiçar a irracionalidade.
Em termos psicológicos, estamos perante um passivo-agressivo. No plano moral, é um sonso. Mas essa problemática reduz-se a uma curiosidade face às enormidades que o País ouve deste falhado Chefe de Estado. Agora, para justificar decisão em matéria de costumes e direitos, lança achaques políticos contra anónimos, os tais malandros que andarão a inventar desculpar para adiar a resolução dos problemas concretos dos portugueses. De quem fala? Quais são as desculpas? Em que problemas concretos estará a pensar? Não se sabe, embora se faça boa ideia.
O Portugal de Cavaco cabe todo em Belém.

Dia 14 nos Aliados

Aquilo vai ser um peadouro só.
Your result for The Kink Spectrum Analysis Test...

Green (530 nm)

You scored 60% self-confidence and 46% bandwidth!

Not bad! You're probably not willing to try everything, but you have quite a few kinks. Or you strongly prefer one side of the fence. Look for another Green, or a Blue if you feel adventurous. Reds may be okay as well if they share one or two of your likings (see below). But stay away from Ultraviolets unless you want to radically spice up your sex life. You've been warned.

But I promised you a more detailed analysis, so here it is. Note that most scales are twofold: There are separate values for giving (active) and receiving (passive). If you scored high on one of them, you should look for a partner who scored high on the other. If you scored high on both of them, go for someone who is similar (or for multiple partners if you're into that). If you scored low on both, this probably is not your kind of kink.

You scored 60% giving and 31% receiving on oral.

You scored 44% giving and 20% receiving on anal.

You scored 54% giving and 0% receiving on bondage.

You scored 33% giving and 5% receiving on humiliation.

You scored 28% giving and 10% receiving on pain.

You scored 36% dominance and 23% submission.

You scored 75% voyeurism and 33% exhibitionism.

Besides that, you're 25% into fetishism and 80% polysexual (i.e. interested in sex with multiple partners, whether at the same time or not). You'll probably want a partner who is similar, whether you scored high or low in these categories.

Finally, you scored 17% on autoerotic - a scale that measures your ability and/or willingness to have kinky fun without a partner. It's not exactly a matching criterion, but it's good for you if your score is high. Keep it up!

Take The Kink Spectrum Analysis Test at HelloQuizzy

Ainda Bukowski, para mim descoberta recente (ou onde c@r@lh0 andei eu estes anos todos???)

Yes Yes
by Charles Bukowski

when God created love he didn't help most
when God created dogs He didn't help dogs
when God created plants that was average
when God created hate we had a standard utility
when God created me He created me
when God created the monkey He was asleep
when He created the giraffe He was drunk
when He created narcotics He was high
and when He created suicide He was low

when He created you lying in bed
He knew what He was doing
He was drunk and He was high
and He created the mountians and the sea and fire at the same time

He made some mistakes
but when He created you lying in bed
He came all over His Blessed Universe.

Read more: http://hellopoetry.com/poem/yes-yes/#ixzz0mIyNHwcc

I'm getting seriously hooked on on this guy...

Melancholia 

    by Charles Bukowski

the history of melancholia
includes all of us.
me, I writhe in dirty sheets
while staring at blue walls
and nothing.
I have gotten so used to melancholia
that
I greet it like an old
friend.
I will now do 15 minutes of grieving
for the lost redhead,
I tell the gods.
I do it and feel quite bad
quite sad,
then I rise
CLEANSED
even though nothing
is solved.
that's what I get for kicking
religion in the ass.
I should have kicked the redhead
in the ass
where her brains and her bread and
butter are
at ...
but, no, I've felt sad
about everything:
the lost redhead was just another
smash in a lifelong
loss ...
I listen to drums on the radio now
and grin.
there is something wrong with me
besides
melancholia.

One of the things I miss the most

Early morning something, IDK, whatever...


making it

by Charles Bukowski
ignore all possible concepts and possibilities ---
ignore Beethoven, the spider, the damnation of Faust ---
just make it, babe, make it:
a house  a car   a belly full of beans
pay your taxes
fuck
and if you can't fuck
copulate.
make money but don't work too
hard --- make somebody else pay to
make it --- and
don't smoke too much but drink enough to
relax, and
stay off the streets
wipe your ass real good
use a lot of toilet paper
it's bad manners to let people know you shit or
could smell like it
if you weren't
careful

(Read more: http://hellopoetry.com/poem/making-it/#ixzz0loVeY699)


O Aurea lançou o isco; eu fui atrás e fui fisgado por este poema do Bukowski

The Untold Impressionist Fights

O Sueco Decorador

Com as novas funcionalidades do Blogger eu tenho andado em remodelação deste pasquim de parede e achei por bem que estava a fazer falta uma reprodução de uma obra de arte que fosse bem com a nova decoração
Se bem pensei melhor o fiz e ela está ali agora pendurada na parede, debaixo da bandeira.


Adenda: O menino da lágrima está ali ao lado porque sim ;D

O Caminhante

Caminhava com um sentido de propósito estampado no rosto e materializado
no passo estugado.
Caminhava como se procurasse o sentido e o significado da Vida, do
Universo e de Tudo!
Caminhou toda a tarde, incansável, imparável…
Regressou a casa, já de noite, ligou a televisão.
Viu o Reality-show-concurso-de-cantigas-qualquer-merda-do-género.
Desinteressou-se e foi dormir.
Não jantou… "Amanhã é outro dia!".
Amanhã talvez encontre o que procura tão afincadamente.
Se não chover...
Visto e retirado do fenomenal SinFest
There's a thin colourless line I keep hopping fore and abaft between this and actual caring...

I feel a little better now... :D

Your result for How good of a Calvinball player are you?...

Your Grade= A++ Amazing Calvinball knowledge and strategy!

86% Game_Knowledge and  91% Game_Skill!
Amazing.  You are part of the 2.1% of the population that landed in this category.* You are an expert at the game and its history, and you did incredibly well when it came to playing Calvinball strategically.


This suggests that you definitely have a natural talent in Calvinball.  You have learned that the trick to doing well in Calvinball is not brute strength, but quick wit.  If you wanted to, you could conceivably turn professional right now.


You are definitely already talented enough to beat Calvin.  A match versus the quick-witted tiger would be closer.  Still, your infinite knowledge of the game and your brilliant strategy would surely propel you to victory.


* This is a made up number.
Take How good of a Calvinball player are you? at HelloQuizzy

De vez em quando as dúvidas assaltam-me

E levam-me quase tudo menos os documentos, ao menos isso. Mas a dúvida presente é a seguinte:
Ao certo, ao certo, o que raio é suposto fazer um Teólogo? Para que serve tal personagem?
Não é assim bem um historiador ou filósofo das religiões, porque já falei com alguns e parecem-me mais sotainas não ordenados com direito ao usufruto público e consentido dos prazeres da carne e semelhantes.

Serão considerados como Teólogos aqueles versados em outras crenças e religiões?  Os que conheço são ambos católicos...
Há Teólogas? Nunca ouvi falar delas. Mas talvez porque por estes lados a coisas seja assim uma espécie de ante-câmara do sacerdócio e assim como tal vedado às fêmeas da espécie, que como se sabe, metem um medo (milenar) do caraças à ICAR - agora percebo o que os reformistas de há uns séculos protestavam era contra esta coisa de não poderem ter gaja, pelo menos oficialmente e que isto de contratar criadas de servir saia-lhes mais caro...
enfim, esta é apenas uma dúvida que de repente, sem eu dar por ela - estava aqui empenhado num relatório interminável mutante do inferno, quando a coisa se manifestou.
Bem, ao trabalho, que a vida é breve e o tempo urge.


In Rock'n'Roll I Trust

A palavra do dia é:

estólido

(latim stolidus, -a, -um)
adj.
adj.
1. Que é desprovido de inteligência. = estúpido, néscio, parvo, tolo
2. Que é insensato. = absurdo, descabido, disparatado

A palavra do dia foi-vos trazida pelo Dicionário Priberam da Língua Portuguesa (online)


Reflexões Fashionistas Suburbanas (Grande Porto)

A melhor fashionista de Portugal. Ouçam-na bem, os seus conselhos são preciosos! Atentem bem às suas palavras cultas e eruditas e à sua expressão fluente, solta e no entanto tão académica! Surpreendente para alguém tão novo!



Isto é lindo! Aposto que a menina é de Gondomar, não sei porquê... talvez o sotaque.
Obrigado Aurea!

I knew it all along!!!

Your result for The Nerd? Geek? or Dork? Test...

Pure Nerd

65 % Nerd, 17% Geek, 30% Dork
For The Record:

A Nerd is someone who is passionate about learning/being smart/academia.

A Geek is someone who is passionate about some particular area or subject, often an obscure or difficult one.

A Dork is someone who has difficulty with common social expectations/interactions.

You scored better than half in Nerd, earning you the title of: Pure Nerd.

The times, they are a-changing. It used to be that being exceptionally smart led to being unpopular, which would ultimately lead to picking up all of the traits and tendences associated with the "dork." No-longer. Being smart isn't as socially crippling as it once was, and even more so as you get older: eventually being a Pure Nerd will likely be replaced with the following label: Purely Successful.

Congratulations!

Thanks Again! -- THE NERD? GEEK? OR DORK? TEST
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