Estado de espírito presente
Hoje até nem tinha acordado assim
Palavra "nova": Lumpenproletariado
Penso que se referiria a qualquer coisa que o são estes dois a seguir:
Das descobertas recentes, continuação
Das descobertas recentes
Constatações da meia-idade (aquela coisa parva entre o final dos 20's e o meio dos 60's) III
E também descobrir o Bonnie "Prince" Billy, o M. Ward e outros "cantautores" (palavra deveras estranha esta, nem sei se é "oficial", penso que não).
Constatações da meia-idade (aquela coisa parva entre o final dos 20's e o meio dos 60's) II
Reminiscências
Reminiscências vindas do baú escuro da Memória directamente para uma qualquer área do córtex que controla estas merdas.
Umas são agradáveis, deixam-me com um sorriso na cara e um suspiro saudoso... como ao ouvir o "A Forest", que me transportou para um dia de chuva, frio, lá fora mas quente, a escaldar no interior do quarto duma rapariga-mulher que me deu o privilégio de sentir, ver e saborear um (dois) seio nu pela primeira vez...
Outras classifico-as de agridoces - foi o tempo da inocência que permanecia debalde a arrogância adolescente achar que não, que ela já tinha "passado", como se fosse um ataque de gripe ou paludismo.
Damn, sinto a falta de algumas (poucas) coisas que tive de entregar ou deixar ir ao longo do caminho.
Constatações da meia-idade (aquela coisa parva entre o final dos 20's e o meio dos 60's)
OK, OK
Estado em que me encontro
Só me apetece sair por aí num Camaro SS de 68, preto, a toda a velocidade e a cometer toda a espécie de atos de vandalismo motorizado.
De vez em quando acordo assim.
Religulous
É um documentário interessante, sem ser bom, que lança a dúvida racionalista sobre os assuntos da fé - questiona cristãos de várias seitas e tendências, mormons, muçulmanos e judeus e mais dois fulanos estranhos.
Não me parece que agrida ninguém, embora a pergunta "Porque é que acredita, explique-me?" levante mais ondas do que seria suposto...
Enfim, agradou-me sem me cativar.
Deixo aqui a minha pergunta: porquê e em que de facto é que acreditam os crentes e como podem ter tanta certeza?
ATT do Morais Sarmento
do Lat. peripateticu < Gr. peripatetikós, que gosta de passear
adj.,
relativo à filosofia de Aristóteles;
que segue a doutrina de Aristóteles;
que se ensina, passeando;
s. m.,
sectário de Aristóteles e da sua filosofia.
No dicionário Priberam
Estado em que me encontro, uma semana depois
A coisa agudiza-se quando ela tem um namorado/companheiro/marido que ama com sinceridade e que a apoia, que está ao lado dela (ou pelo menos ela assim o descreve e me, nos, faz crer).
Sinto-me sozinho, vulnerável, frágil.
Apesar de toda a minha força, garra e motivações - (re)descobertas há pouco tempo.
Apesar de não estar em situação diferente desde há uns 10 anos a esta parte e de todo o meu Orgulho e sentido de Independência - ou por causa destes?
Nem sei porque me espanto
Coisas que têm de ser esclarecidas.
PSD, um partido que está a mais ?
É este “complexo de esquerda” que une velhos “senhores da guerra” do antes do 25 de Abril e grupos de intelectuais que querem chegar a ministro sem tirarem as pantufas, que ainda justifica a existência do PSD, uma originalidade política europeia, um partido de direita que se apropriou sem complexos da designação “social-democrata”, acenando com uma ideologia que detesta. Até há quem diga que no PSD há social-democratas, até o Pacheco Pereira não perde a oportunidade para se afirmar de esquerda, mas a verdade é que o ódio de comunistas a social-democratas só é igualado pelo ódio das personalidades que no PSD mais se dizem identificar-se com a social-democracia com a própria social democracia. Um bom exemplo disso é Cavaco Silva que se fez social-democrata por conveniência mas foi o coveiro do governo do bloco central. nbasta ver as preferências destes "social-democratas" portuguesas em eleições de outros países para se perceber quão são social-democratas.
O PSD tanto é “social-democrata” como poderia ser outra coisa qualquer, é formado por gente que vai quase da extrema-direita ao centro-esquerda, o que os une não é qualquer ideologia ou projecto político, juntaram-se para gerir o poder e, em regra, obedecem a quem tem melhores condições para chegar a esse poder.
Só que desde 1995 o PSD governou apenas durante dois anos e é muito provável que venha a estar quatro anos fora do governo, isto é, arrisca-se a que passe quase 18 anos seguidos na oposição. Isso explica que nos 14 anos já passados quase não tenha aparecido uma cara nova, o próprio Pedro Passos Coelho já anda na liderança do PSD desde o tempo de Cavaco Silva, as novas caras que apareceram ou são pouca coisa, como Miguel Relvas, ou foram um falhanço político como é o caso de António Preto.
O PSD de hoje é um partido sem projecto, sem programa e sem ideologia, não passa de uma coligação de autarcas, uma mistura de populistas e caciques locais, com uma ou outra personalidade que não corresponde a esse figurino, como é o casa de alguns dirigentes ou potenciais dirigentes nacionais, que se refugiaram no poder local como forma de exílio político enquanto o PSD está longe do Governo.
A verdade é que sem capacidade que teve no passado de trazer para a política activa as elites urbanas o PSD tem-se vindo a esvaziar, esgotado por dirigentes sem ideias, ideologia ou projecto político, dirigentes que se candidatam e gerem o seu discurso político em função dos acontecimentos e das sondagens.
Com o governo de Pedro Santana Lopes o PSD bateu no fundo, foram muitas as vozes que falaram e refundação da direita, mas os cavaquistas preferiram fugir ao debate e lançar a renovação do programa do partido. Os resultados estão à vista, a direita está ao cuidado de Paulo Portas enquanto o PSD se vai transformando numa coligação de autarcas incapazes de assumirem um projecto nacional.
Texto - de uma notável lucidez e com o qual eu concordo em toda a linha (e que eu gostaria, invejoso, de ter escrito) foi copiado na íntegra ao imprescindível 'O Jumento.
Edison dixit
Geniously brilliant because it's true"!
Johannes Kepler dixit
Beautiful because it's true!